OBJETIVOS DO BLOGUE
Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.
Osmar Lima de Amorim
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025
FALAR E OUVIR
terça-feira, 25 de fevereiro de 2025
AÇÃO DO BEM (PARTE FINAL)
Não fazer o
mal é meritório, porque a sua prática é degradante e cruel. No entanto, há que
se atuar de forma fecunda no contexto social, gerando simpatia e cordialidade,
evitando que se degenerem os sentimentos humanos por falta de calor e de
amizade, de compreensão e de ajuda.
O progresso da
Ciência e da Tecnologia que faculta o desenvolvimento da Humanidade e ameniza
as agruras e desafios existenciais, está firmado nos propósitos dignificantes
que estimulam os seus lutadores e missionários, a fim de que o bem, um dia que
não está longe, domine na Terra."
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025
AÇÃO DO BEM (2ª PARTE)
Quando não se
o pratica, sendo possível, medra o mal que arrasta corações e vidas no rumo do
despenhadeiro, ceifando existências que poderiam ser conduzidas na direção da
felicidade.
Se alguém se
encontra necessitado de determinado socorro que outrem lhe pode dispensar, e
esse não o faz, os danos que aí se originam tornam-se responsabilidade daquele
que agiu de maneira indiferente ou se negou a contribuir para erradicá-los.
Misérias
incontáveis poderiam ser extirpadas do planeta, se alguns indivíduos que
dispõem do poder, seja social, econômico, político, religioso, artístico ou
administrativo, se empenhassem por alterar-lhe a marcha devoradora. Preocupados,
no entanto, em mais amealhar, acumulando fortunas de que jamais se utilizarão
para qualquer fim nobre, ou dominados pela presunção e vaidade que os inflam de
orgulho, são responsáveis pela desdita que decorre dessa atitude infeliz.
Não obstante,
todos os indivíduos possuem o impulso para a ação fraternal e humanitária que
dignifica. Mesmo quando destituído de meios grandiosos para atender as
multidões, pode, entretanto, socorrer aquele que se lhe encontre mais próximo,
contribuindo com pequenas dádivas de carinho e de compaixão, transformadas em
pão e medicamento, em agasalho e orientação, em trabalho e em reconforto moral.
Não apenas por
meio dos valores amoedados se pode e se deve praticar o bem, senão, também, utilizando
dos sentimentos fraternais, que são bênçãos da vida em favor de outras vidas.
Uma côdea de
pão alimenta quando se tem fome, e um pouco de água evita a morte por
desidratação imediata, abrindo espaços para futuros socorros que impedirão o
sofrimento ou a morte.
Não é
imprescindível que o benefício que se faça tenha expressivo volume ou grande
significado. Tudo é valioso quando está dentro dos limites daquele que ajuda,
portanto, das suas forças.
Desse modo, ninguém
se pode eximir da prática do bem nem do dever da solidariedade, que constituem
maneiras eficazes para tornar o grupo social digno de melhor qualidade de vida.
Uma baga de
luz rompe qualquer treva densa.
Uma moeda de
amor torna-se início de uma realização operante.
Pessoa alguma,
portanto, que se afirme destituída de recursos para o ministério da caridade,
para a prática do bem.
Quem não possa
apagar um incêndio, ofereça às chamas um pouco de água enquanto não chegarem as
forças especializadas em combatê-las.
Na ardência do
Sol uma pequena proteção evita que se esvaiam as energias debilitadas. (...).”
terça-feira, 18 de fevereiro de 2025
AÇÃO DO BEM (1ª PARTE)
O ser humano é
portador de uma destinação sublime: alcançar a plenitude que lhe está destinada
desde o momento da sua criação.
Para
consegui-la deverá empenhar todos os esforços, no que diz respeito à conquista
do conhecimento e ao desenvolvimento dos valores morais que se lhe encontram em
latência.
As
vicissitudes que vivencia ao largo da experiência iluminativa, fazem parte dos
procedimentos de purificação da ganga exterior que carrega, de modo que o
Espírito reflita toda a grandeza de que se faz possuidor. O mesmo fenômeno
ocorre com as gemas e metais preciosos, que necessitam de instrumentos que lhes
arranquem a beleza interna, esfacelando a forma externa grotesca encarregada de
protegê-la, guardando-a para o momento esplendoroso.
À medida que
adquire o discernimento dos objetivos existenciais, desapega-se das paixões que
o jungem ao eito da escravidão dos vícios primitivos que lhe remanescem no
comportamento, despertando-lhe o interesse superior para outros valores
existenciais que o exornam de sabedoria e de felicidade.
Concomitantemente,
desenvolve emoções que lhe devem constituir fundamentos para o amor, o grande
guia no labirinto das atividades que deve exercer.
À semelhança
do fio de Ariadne, que o pode retirar
do recinto confuso e complexo por onde peregrina, o amor é-lhe sempre a luz
guiando-o na obscuridade.
No início,
confunde-o com os impulsos dos instintos que o desgovernam, sem saber
exatamente como vivenciar o seu poder libertário, energia que tem origem na
Fonte Geradora da vida.
Logo que passa
a experimentar o seu vigor, alteram-se-lhe as áreas de manifestação, que se
desenvolvem até o momento de predominar em todos os seus campos de vibração.
Eis por que o
bem é-lhe manifestação inconfundível, ao mesmo tempo estímulo para a sua
exteriorização e campo de expressão dos conteúdos que o constituem, tais a
fraternidade, a ternura, a solidariedade, o perdão, a caridade...