OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


quinta-feira, 18 de novembro de 2021

A ENTREGA A DEUS (1ª PARTE)

"A pessoa madura é consciente de que deve assumir a responsabilidade por construir a sua vida, sem sonhar e esperar que seus problemas sejam resolvidos por uma fonte externa. No entanto, um dos pilares da vida espiritual é a entrega a Deus. Será que estamos diante de mais um paradoxo da vida oculta? Esse não é o caso. As duas proposições são verdadeiras concomitantemente, pois Deus não é uma fonte externa, mas sim o âmago de nossa natureza interior. Na verdade somos uma expressão de Cristo, somos o Filho de Deus, mas a maior parte da humanidade ainda não tem consciência desta verdade profunda e eterna. 

Nosso progresso na Senda espiritual torna-se acelerado quando fazemos uma sincera entrega a Deus ou, como alguns estudiosos preferem dizer, uma entrega à nossa natureza divina. Com isso transferimos o centro de decisões de nossa vida, do ego, com suas limitações de todos os tipos, para nossa natureza superior, com seu amor, sabedoria e total comprometimento com nossa felicidade última. Com isso estaremos desativando o atual agente controlador de nossa vida, que não busca o nosso verdadeiro interesse, e entregando o controle para nosso Pai/Mãe Celestial, cujo propósito é a nossa libertação do sofrimento e Iluminação, ou seja, o nosso 'passaporte' para que, como filhos pródigos que somos, possamos retornar par a Casa do Pai.

Quando realmente nos entregamos a Deus sentimos que não estamos mais sozinhos. Passamos a ter acesso a toda a sabedoria e poder que SERÃO NECESSÁRIOS para superarmos as dificuldades e os desafios que todo aspirante enfrenta no caminho que leva à Verdade que nos liberta. Vista sob outro ângulo, a entrega a Deus acelera nosso progresso na Senda, justamente porque o objetivo da vida espiritual é alcançar a consciência da unidade com Deus. 

Sabemos, por experiência própria, que tudo conspira contra as mudanças necessárias na vida espiritual. As tentações vivem nos fazendo tropeçar. Os apegos dificultam nosso progresso. O ego usa de mil artimanhas para garantir a manutenção do status-quo, sendo uma das mais importantes, no mundo cristão, a crença errônea de que somos 'vis pecadores'. Essas dificuldades afetam buscadores novatos e avançados indistintamente, como indica a famosa passagem do Apóstolo Paulo:

'Eu sei que o bem não mora em mim, isto é, na minha carne. Pois o querer o bem está ao meu alcance; não, porém, o praticá-lo. Com efeito, não faço o bem que eu quero, mas pratico o mal que não quero. Ora, se eu faço o que não quero, já não sou eu que estou agindo, e sim o pecado (o ego) que habita em mim'.

Esse impasse também foi aludido por Jesus no Sermão da Montanha quando ele declarou: 'Ninguém pode servir a dois Senhores'. Temos que decidir se queremos tomar o caminho que nos levará às alturas espirituais ou permanecer nos vales sombrios deste mundo de ilusões, sofrendo sob o jugo do ego. Neste caso permaneceremos sujeitos às inesperadas virados do destino com suas amargas surpresas e desilusões. Nossas experiências são equiparadas a sonhos. Esses sonhos são de nossa criação. Como eles são a nossa percepção errônea da realidade, podemos mudá-los a qualquer momento. Temos o poder de criar o inferno e o poder de criar o céu. Por que não usar a nossa mente, nossa imaginação, nossas emoções e nossa determinação para criar o céu? Com isso passamos a perceber a paz, o amor e a alegria à nossa volta em tudo e em todos.(...)" ...continua.

(Raul Branco - A Essência da Vida Espiritual - Ed. Teosófica, Brasília, 2018 - p. 99/101)


terça-feira, 16 de novembro de 2021

AMAR AS PESSOAS DIFÍCEIS

"Em nossa vida diária, a aceitação nos levará a não sermos indiferentes e muito menos grosseiros com as pessoas que encontramos, mesmo que a atitude delas não seja amigável. Se nosso coração estiver realmente pleno de amor, essa vibração vai transparecer em nosso olhar e em nossa atitude para com as pessoas em todas as situações. O fluxo natural da vida é de dentro para fora. Não precisamos nos preocupar com o que dizer ou o que fazer. Como nos ensinou Jesus 'a boca fala daquilo de que o coração está cheio'. O mesmo podemos dizer sobre nossas ações; elas vão refletir a vibração de nosso coração se estivermos praticando sempre o que Jesus nos pediu: 'Como eu vos amei, amai-vos também uns aos outros. Nisto reconhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns pelos outros.'

Precisamos não só ler ou ouvir os ensinamentos de Jesus, mas principalmente senti-los em nosso coração. Ao ouvirmos que devemos nos amar uns aos outro, nossa primeira reação pode ser de que eu já amo aqueles que estão comigo no Caminho em busca da autotransformação. No entanto, precisamos aprender a amar a TODAS as pessoas e não só nossos amigos e companheiros de 'busca'. Os ensinamentos de Jesus, apresentados a seguir, são os grandes desafios do verdadeiro cristão:

"Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; aquele que matar terá de responder no tribunal. Eu, porém, vos digo: todo aquele que se encolerizar contra seu irmão, terá de responder no tribunal; aquele que chamar ao seu irmão 'Cretino!' estará sujeito ao julgamento do Sinédrio; aquele que lhe chamar 'Louco' terá de responder na Geena de fogo.
Ouviste que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo. Eu porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem; desse modo vos tornareis filhos do nosso Pai que está nos céus, porque ele faz nascer o seu sol igualmente sobre maus e bons e cair a chuva sobre justos e injustos. Com efeito, se amais aos que vos amam, que recompensa tendes? Não fazem também os publicanos [coletores de impostos] a mesma coisa? E se saudais apenas os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem também os gentios a mesma coisa? Portanto, deveis ter perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito."

O verdadeiro cristão deve ir além da tradição e além de não fazer o mal. É preciso obedecer ao principal mandamento do Mestre; amar-nos uns aos outros, sem excluirmos a maior parte dos membros da família humana que porventura não alcançam o padrão elevado que gostaríamos de encontrar em nossos companheiros de jornada. Se não transformarmos a nossa mente e nos conscientizarmos que somos TODOS filhos de Deus, ainda que alguns estejam profundamente adormecidos para a realidade fundamental da UNIDADE, seremos exatamente como o homem comum que nutre um profundo ódio, ainda que velado, para todos aqueles que não compartilham suas crenças e não agem de acordo com suas expectativas. São esses sentimentos de animosidade que fazem com que tantas pessoas cometam vandalismos e atos de crueldade contra os 'torcedores do outro time' ou os 'simpatizantes do outro partido,' O discípulo do Mestre deve ser diferente da multidão, deve considerar todos como 'irmãos' e tratá-los como tal.

Mas parece haver limites para a aceitação e o amor ao próximo. Muitos dirão que é impossível gostar das pessoas cujo comportamento vai contra a ética e tudo o que mais prezamos na vida social. Eles estão certos, não é possível gostarmos dessas pessoas. No entanto, não estamos falando de gostar, mas sim de amar. Há uma grande diferença entre gostar e amar, apesar da confusão que muitas pessoas fazem pensando que os dois termos são sinônimos. Realmente, precisamos ter empatia, afinidade, respeito e até mesmo admiração para gostar de alguém. No entanto podemos amar até mesmo os criminosos e aqueles que nos perseguem como Jesus nos ensinou.

Como isso é humanamente possível? Lembremos que dois pontos essenciais do amor são: desejar de coração o bem do outro e fazer o que estiver ao nosso alcance para que isso venha a ocorrer. Procuremos imaginar um criminoso que causa grande dano à sociedade, seja ele um político corrupto, um estuprador ou um assassino impiedoso. Qual o maior bem que poderemos desejar a esse criminoso?

Que ele DESPERTE para o sofrimento que está causando aos outros e, por isso, a ele mesmo, em virtude da Lei de Causa e Efeito. Todos nós podemos desejar esse despertar, essa mudança interior que, caso venha realmente a ocorrer, trará grandes benefícios para o criminoso e para a sociedade. Na verdade, é o que devemos sinceramente pedir a Deus, em vez de pedirmos vingança pelos crimes e maldades feitos por esses ignorantes da Grande Lei. O desejo de vingança, ainda que eufemisticamente o chamemos de justiça, só vai alimentar a vibração negativa da comunidade que está ciente dos crimes praticados e reforçar as atitudes negativas do criminoso. Algo que é geralmente ignorado é que nossos desejos geram karma, que neste caso pode ser bem pesado:

"Lembra-te de que a veste maculada que hoje evitais tocar pode ter sido tua ontem, ou pode ser tua amanhã. Não te iludas imaginando que podes apartar-te do mau ou do insensato. Eles são tu mesmo, embora em grau menor do que o teu amigo ou teu Mestre'.¹⁹"

¹⁹ Luz no Caminho, op. cit., p 36-38.

(Raul Branco - A Essência da Vida Espiritual - Ed. Teosófica, Brasília, 2018 - p. 79/83)


quinta-feira, 11 de novembro de 2021

DEUS É O AMANTE POR TRÁS DE TODO AMOR

"Enquanto buscava o amor duradouro, vim a compreender que Alguém Mais cuidava de mim por intermédio de todos os amores humanos. O Divino me tem amado como mãe, pai e amigo. Procurei o único Amigo por trás de todos os amigos, aquele Amante a Quem agora vejo brilhando nas faces de todos vocês. E esse amigo nunca me abandona.

Deus está por trás de tudo. 'Honrarás teu pai e tua mãe',³ mas 'amarás ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força'.⁴ Vocês precisam compreender como é importante cultivar a amizade divina com Ele, sem mais perda de tempo. Ao dormir, como podem ter certeza de acordar no dia seguinte? Um a um, nós deixamos esta terra. Mas não se deve lamentar nada. Ao morrer, seremos chamados a renascer aqui, iniciando outra vida a partir do ponto em que interrompemos esta. 

Vejo a vida e a morte como o subir e o descer das ondas do mar. No nascimento, uma onda levanta-se da superfície e, na morte, ela cai adormecida no seio de Deus. Realmente percebi isto. Sei que jamais morrerei, pois, quer esteja dormindo no oceano do Espírito, quer desperto em um corpo físico, estou sempre com Ele. Essa suprema felicidade não pode ser encontrada no mundo; mas não precisamos fugir para a floresta para buscá-Lo. Podemos encontrá-Lo nesta floresta da vida cotidiana, na gruta do silêncio interior.

Não importa quantos erros tenham cometido; são apenas temporários. Vocês são feitos à imagem do Espírito. O Senhor criou o filme ilusório da terra e de todos os seus prazeres com um só objetivo: que vocês não se deixassem iludir pelo jogo de maya, abandonando-o para amar só a Ele. Esta é a verdade; não pode ser diferente. Por que somos levados a sentir amor pelos membros de nossa família, somente para vê-los partir, um a um? Essas coisas acontecem para ajudar-nos a compreender que é Ele quem nos ama, por detrás de todos os entes queridos. 

A dificuldade, no filme da vida, é que todas as irrealidades parecem reais e todas as realidades parecem irreais. Todas as noites, quando dormimos, o mundo desaparece de nossa consciência, para que possamos compreender que o universo material não é real. Essa lição do sono não é dada para amedrontar-nos, e sim para que busquemos a realidade de Deus. A alma jamais poderá satisfazer-se com coisa alguma, exceto com Ele e Seu amor. O espírito de Deus é a realidade que nada mais pode igualar.⁵"

³ Mateus 19:19.
⁴ Deuteronômio 6:5.
⁵ 'Para o irreal, não há existência. Para o real, não há inexistência. Os homens de sabedoria conhecem a verdade final a respeito de ambos' (Bhagavad Gita II:16).

(Paramahansa Yogananda - A Eterna Busca do Homem - Self-Realization Fellowship - p. 179/180)


terça-feira, 9 de novembro de 2021

EDUCAÇÃO PARA A PAZ

"Conheci um casal determinado a treinar seus quatro filhos no caminho da paz. Toda noite, na hora do jantar, davam um sermão sobre a paz. Mas certa noite eu ouvi o pai gritar com o filho mais velho. Na noite seguinte, ouvi o filho gritar com o irmão mais novo, no mesmo tom de voz. O que os pais diziam não causava qualquer impressão - os filhos seguiam o que eles faziam, os seus atos.

Implantar ideias espirituais nos filhos é muito importante. Muitas pessoas vivem toda a sua vida segundo conceitos que lhes foram implantados na infância. Quando as crianças aprendem que obterão mais atenção e mais amor ao fazer coisas construtivas, tendem a parar com as atitudes destrutivas. E o que é mais importante: as crianças aprendem pelo exemplo. Não importa o que você diz; o que as influência é o que você faz. 

Isso é desafiador para os pais. Você está treinando seus filhos no caminho do amor, que é o caminho do futuro?

Preocupa-me ver uma criança pequena observar o herói atirar no vilão na televisão. Isso ensina que atirar nas pessoas é heroísmo. O herói acabou de fazê-lo e foi aplaudido.

Se um número suficientemente grande de pessoas encontrar a paz interior e quiser mudar essa instituição chamada televisão, as crianças verão o herói transformar o vilão em um cidadão de bem. Elas o verão fazer algo significativo, como servir ao próximo. E aprenderão que, se querem ser heróis, devem ajudar as pessoas. 

Um sacerdote que conheço passou algum tempo na Rússia. Ele não viu crianças brincando com armas. Visitou uma grande loja de brinquedo em Moscou e descobriu que não vendiam armas de brinquedo.

O treinamento pacífico é oferecido em algumas pequenas culturas. Conheci um casal que viveu mais de dez anos entre os índios Hopi, e me disseram: 'É surpreendente como eles jamais fazem mal a quem quer que seja.' Eu convivi com o povo Amish. Eles têm comunidades grandes, pacíficas, seguras, sem qualquer violência. Conversei com eles e compreendi que é porque aprendem desde criancinhas, que seria impensável fazer mal a qualquer ser humano. Portanto, eles jamais o fazem. 

Certa vez uma mulher trouxe-me sua filha de quatro ou cinco anos e perguntou se eu podia explicar à criança o que é bom e o que é ruim. Eu disse: 'Ruim é algo que fere alguém. Quando se come comida de má qualidade isso fere você, e assim isso é ruim.' Ela compreendeu. 'Bom é algo que ajuda alguém. Quando você cata seus brinquedos e os coloca de volta na caixa de brinquedos, isso ajuda sua mãe, assim isso é bom.' Ela compreendeu. Às vezes a explicação mais simples é a melhor.

Quando meus pais me punham para dormir, eles diziam: 'Está escurecendo, por isso é melhor você ir descansar. É hora de dormir na tranquila, boa e amiga escuridão.' Assim, para mim a escuridão sempre pareceu amiga. Quando estou caminhando à noite para me manter aquecida, ou quando estou dormindo à beira da estrada, estou na tranquila, boa e amiga escuridão."

(Peace Pilgrim - Educação para a paz - Revista Sophia, Ano 19, nº 92 - p. 20)

                                                

quinta-feira, 4 de novembro de 2021

A MORTE NO MUNDO MODERNO (PARTE FINAL)

"Mesmo quando alguém que conhecemos ou amamos está morrendo, muito frequentemente percebemos que não temos quase nenhuma ideia sobre como ajudar; e quando morre, não nos animamos a pensar no futuro do morto, como seguirá, ou como poderemos continuar a ajudá-lo. De fato, toda tentativa de pensar sobre essas coisas corre o risco de ser rejeitada como disparatada e ridícula.

O que tudo isso nos mostra, com uma clareza dolorosa, é que agora mais do que nunca estamos precisando de uma mudança fundamental em nossa atitude em relação à morte e aos que estão morrendo. (...)

As pessoas que estão morrendo precisam de amor e carinho, porém também precisam de alguma coisa ainda mais profunda. Precisam descobrir um significado real para a morte e para a vida. Sem isso, como podemos dar-lhes conforto definitivo? A ajuda aos que estão morrendo, então, deve incluir a possibilidade de ajuda espiritual, porque só com conhecimento espiritual podemos de fato encarar e compreender a morte. 

Sinto-me encorajado com a abertura que ocorreu no Ocidente, nos últimos anos, para o tema morte e do morrer, graças a pioneiros como Elisabeth Kübler-Ross e Raymond Moody. Olhando profundamente para o modo como cuidamos dos que estão morrendo, Elisabeth Kübler-Ross mostrou que, com amor incondicional, a morte pode se tornar uma experiência pacífica e até transformadora. Estudos científicos dos muitos diferentes aspectos da experiência da morte, que se seguiram ao corajoso trabalho de Raymond Moody, deram à humanidade forte e viva esperança de que a vida não acaba com a morte, e de que há, de fato, uma 'vida após a vida'.

Alguns, infelizmente, não entenderam o significado completo dessas revelações sobre a morte, e cheguei a ouvir falar de casos trágicos em que jovens cometeram suicídio porque acreditaram que a morte era bela, e uma saída para a depressão de suas vidas. Mas, quer tenhamos medo da morte e nos recusemos a encará-la, quer a romantizemos, ela é banalizada. O desespero e a euforia diante da morte são formas de evasão. Ela não é nem deprimente nem excitante, mas tão somente um fato da vida.

Como é triste que a maioria de nós apenas comece a apreciar a vida quando estamos a ponto de morrer! Penso sempre nas palavras do grande mestre budista, Padmasambhava: 'Os que creem ter muito tempo, preparam-se somente na hora da morte. Aí são devastados pelo remorso. Mas já não será tarde demais?' Não há comentário mais desalentador sobre o mundo moderno do que esse: a maioria das pessoas morrer despreparada para morrer, como viveu despreparada para viver." 

(Sogyal Rinpoche - O Livro Tibetano do Viver e do Morrer - Ed. Talento/Ed. Palas Athena, 1999 - p. 27/28