OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


terça-feira, 5 de janeiro de 2021

KARMA⁵

"Imagina comigo que a existência individual é uma corda que está esticada do infinito até o infinito, e não tem nem começo nem fim, nem é possível que se rompa. Esta corda é formada por inúmeros fios finos que, estreitamente unidos, formam a sua espessura. Estes fios são incolores e perfeitamente retos, resistentes e nivelados. Esta corda, ao passar, como tem de passar, por todos os lugares, sofre acidentes estranhos. Frequentemente, um fio fica preso ou é puxado violentamente para longe de seu caminho normal. Então, por muito tempo ele permanece desordenado e desordena o todo. Algumas vezes um deles é manchado com sujeira ou com cor, e a mancha não apenas se espalha para além do ponto de contato, mas descolore outros fios. Lembra-te de que os fios estão vivos - eles são como fios elétricos, ou melhor, como nervos tensos. Como se espalha para longe a mancha tortuosa! Porém, no devido tempo, as longas cordas e os fios vivos, que em sua continuidade ininterrupta formam o indivíduo, emergem das sombras na direção da luz. Então os fios deixam de ser incolores e passam a ser dourados, e mais uma vez eles se nivelam em unidade. Mais uma vez a harmonia é restabelecida entre eles e, com base nesta harmonia interior, a harmonia maior é percebida.

Esta ilustração apresenta uma pequena porção, um único aspecto, da verdade. Ela é menos do que um fragmento. No entanto, medita sobre ela e, através da ajuda desta ilustração, tu serás levado a perceber mais. O que importa saber em primeiro lugar não é que o futuro é formado arbitrariamente por atos isolados do presente, mas sim que há uma continuidade indivisível entre todo o futuro e o presente, assim como entre o presente e o passado. Quando percebida a partir de um plano, de um ponto de vista, a ilustração da corda está correta.

Diz-se que um pouco de atenção para o Ocultismo produz resultados kármicos consideráveis. Isto ocorre porque é impossível dar qualquer atenção ao Ocultismo sem fazer uma escolha definida diante do que é comumente chamado de bem e mal. O primeiro passo no Ocultismo leva o estudante à árvore do conhecimento. Ele precisa colher e comer; precisa escolher. Ele não poderá mais ficar indeciso por ignorância. Ele prossegue tomando o caminho do bem ou do mal. E dar definida e conscientemente um passo que seja em qualquer um dos caminhos produz grandes resultados kármicos. O homem comum anda sem rumo, sem certeza da meta a ser atingida; seu padrão de vida é indefinido e, consequentemente, seu karma opera de forma confusa. Mas, uma vez que o umbral do conhecimento é atingido, a confusão começa a se dissipar e, consequentemente, os resulados kármicos aumentam consideravelmente, porque a ação se dá na mesma direção em todos os planos. Pois o ocultista não pode se dedicar pela metade, nem pode voltar atrás uma vez que tenha atravessado o umbral⁶. Essas coisas são tão impossíveis como um homem voltar a ser criança novamente. A individualidade, através do processo de crescimento, alcançou o estado da responsabilidade e não pode recuar deste estado. 

Aquele que quiser escapar dos grilhões do karma deve elevar a sua individualidade das trevas à luz. Ele deve elevar a sua existência de tal maneira que estes fios não possam entrar em contato com substâncias impuras, e que eles não se tornem tão apegados que sejam levados para longe de seu rumo. Ele simplesmente se eleva acima da região onde o karma opera. Ele não abandona por causa disso a existência que está experimentando. O solo pode estar áspero e sujo, ou cheio de flores formosas cujo pólen mancha, e de substâncias doces que encantam e transformam-se em apegos - mas acima há sempre o céu livre. Aquele que deseja não ter karma deve ver o ar como sua casa; e depois dele, o éter. Aquele que deseja criar bom karma encontrará muita confusão e, no esforço de plantar sementes de boa qualidade para a sua própria colheira, pode plantar mil ervas daninhas e, entre elas a gigante.

Não desejes plantar sementes para a tua própria colheita. Deseja apenas plantar a semente do fruto que alimentará o mundo. Tu és parte do mundo. Ao alimentar o mundo tu estarás alimentando a ti mesmo. No entanto, mesmo neste pensamento paira um grande perigo sobre o discípulo que por muito tempo imaginou estar trabalhando para o bem comum enquanto, no fundo de sua alma, ele estava percebendo apenas o mal; isto é, pensando estar fazendo um grande benefício para o mundo, na realidade ele estava conscientemente sempre pensando no karma e no grande benefício que ele estaria produzindo para si. Um homem pode se recusar a pensar em recompensas. Mas na própria recusa pode-se notar o fato de que a recompensa é desejada por ele. E é inútil para o discípulo se esforçar para aprender através da autovigilância. A alma deve estar sem grilhões, os desejos livres. Mas, até que os desejos estejam fixados apenas naquele estado no qual não há nem recompensa nem punição, nem bem nem mal, o seu esforço será em vão. Pode parecer que ele está fazendo um grande progresso, mas um dia ele se verá cara a cara com a sua própria alma, e reconhecerá que quando esteve diante da árvore do conhecimento escolheu a fruta amarga e não a doce, e então a máscara cairá definitivamente, e ele desistirá da liberdade e se tornará um escravo do desejo. Portanto, fica consciente, tu que estás começando a te voltar para a vida do Ocultismo. Aprende agora que não há cura para o desejo, que não há cura para a busca de recompensa, que não há cura para o sofrimento de estar ansioso por algo, a não ser na fixação do olhar e da audição naquilo que é invisível e inaudível. Começa já a praticar. Desta forma mil serpentes deixarão de se apresentar no teu caminho. Vive no eterno. 

As operações das reais leis do karma não podem ser estudadas antes que o discípulo tenha alcançado o ponto no qual elas não o afetam mais. O iniciado tem o direito de exigir os segredos da Natureza e de conhecer as regras que governam a vida humana. Ele obtém este direito por ter saído dos limites da Natureza e por ter se libertado das regras que governam a vida humana. Ele tornou-se uma parte reconhecida do elemento divino e não pode mais ser afetado por aquilo que é temporário. Ele então obtém o conhecimento das leis que governam as condições condições temporais. Portanto, tu que desejas conhecer as leis do karma, tenta antes te libertar destas leis; e isto só pode ser feito fixando a atenção naquilo que não é afetado por estas leis."

⁵. Este ensaio, atribuído ao Mestre Veneziano, já fez parte da 1ª edição da obra, em 1885. (N. ed. bras.). 
⁶. Umbral do Ocultismo ou Senda Espiritual.

(Mabel Collins - Luz no Caminho - Ed. Teosófica, 5ª edição - p. 97/111)


quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

O ESPÍRITO DO GUERREIRO

"Embora tenhamos sido levados a acreditar que se abrirmos mão acabaremos sem nada, a própria vida revela seguidamente o contrário: o desapego é a senda para a verdadeira liberdade. 

Exatamente como os rochedos da orla do mar que açoitados pelas ondas não sofrem dano mas são esculpidos e erodidos em belas formas, nossas personalidades podem ser modeladas e nossas arestas mais rudes atenuadas por mudanças. Podemos aprender com mudanças desgastantes a desenvolver uma suave mas inabalável tranquilidade. Nossa autoconfiança cresce e fica tão maior, que a bondade e a compaixão começam a irradiar de nós naturalmente e a trazer felicidade aos outros. Essa bondade é o que sobrevive à morte, uma bondade fundamental que existe em cada um de nós. Nossa vida toda é um ensinamento sobre como revelar essa profunda bondade, e um treino para realizá-la.

Desse modo, cada vez que as perdas e decepções da vida nos ensinam alguma coisa sobre a impermanência, elas nos trazem mais perto da verdade. Quando você despenca de uma grande altura, só há um lugar possível para aterrisar: o solo; o solo da verdade. E se você possui o entendimento que deriva da prática espiritual, essa queda de modo algum é um desastre, mas a descoberta de um refúgio interno. 

Dificuldades e obstáculos, se adequadamente compreendidos e usados, podem muitas vezes tornar-se uma fonte inesperada de energia. Nas biografias dos mestres, você verificará uma e outra vez que se eles não tivessem enfrentado dificuldades e obstáculos não teriam descoberto a força de que precisavam para superá-los. Isso aconteceu, por exemplo, com Gesar, o grande rei guerreiro do Tibete, cujas aventuras compõem o maior épico da literatura tibetana. Gesar significa 'indomável', alguém que nunca pode ser derrotado. Desde o momento em que Gesar nasceu, Trotung, seu tio mau, tentou matá-lo de todas as maneiras. Mas a cada tentativa Gesar tornava-se mais forte. De fato, foi graças aos esforços de Trotung que Gesar se tornou tão grande. Isto deu origem a um provérbio tibetano: Trotung tro ma tung na, Gesar ge mi sar, o que quer dizer: 'Se Trotung não tivesse sido tão mai e intrigante, Gesar nunca teria se erguido tão alto'.

Para aos tibetanos, Gesar não é somente um guerreiro marcial mas também um guerreiro espiritual. Ser um guerreiro espiritual significa desenvolver um tipo especial de coragem que é, desde a sua origem, inteligente, bondosa e destemida. Os guerreiros espirituais podem ainda ter medo, mas mesmo assim eles são corajosos o bastante para experimentar o sofrimento, para relacionar-se de maneira franca com seu medo fundamental e, sem fugir, extrair lições das dificuldades. Como nos disse Chögyam Trungpa Rinpoche, tornar-se um guerreiro significa que 'podemos trocar nosso mesquinho desejo de segurança por uma visão muito mais vasta - a do destemor, abertura e heroísmo genuínos...' Penetrar no campo transformador dessa visão muito mais vasta é aprender a se sentir em casa em plena mudança, e a fazer da impermanência um amigo."

(Sogyal Rinpoche - O Livro Tibetano do Viver e do Morrer - Ed. Talento/Ed. Palas Athena, 1999 - p. 60/61


terça-feira, 29 de dezembro de 2020

EXAMINE-SE PARA DESCOBRIR O QUE O TORNA NERVOSO

"A maioria das doenças nervosas se deve ao excesso de agitação mental, que tem muitas causas. Examine-se e veja se você é nervoso e, em seguida, avalie o que é que o torna nervoso. Quando você fica com raiva, por exemplo, envia uma tremenda voltagem de energia ao cérebro e ao coração. Emoções como a raiva e o medo podem sobrecarregar os nervos a tal ponto que causam uma pane - às vezes podem até fazer o coração parar de bater e causar a morte. Se você passar um milhão de volts de corrente por um fio que só suporta alguns volts, o fio se queimará. Agitação significa que você está direcionando energia demais para certa área, impedindo o fluxo de força vital para outros nervos. O homem calmo, por outro lado, mantém os nervos bem alimentados com um fluxo equilibrado de energia de modo que nenhuma parte do corpo fique sobrecarregada ou carente.

O nervosismo é a doença da civilização. Lembro-me da ocasião em que alguns de nós estávamos indo de carro para o monte Pikes, no Colorado. Outros carros estavam nos ultrapassando, além da velocidade permitida, na encosta escarpada e tortuosa. Pensei que eles estavam se apressando para chegar ao topo da montanha a tempo de ver o nascer do sol. Para grande surpresa de minha parte, quando chegamos lá éramos os únicos que estávamos do lado de fora para apreciar a vista. Todos os outros estavam no restaurante tomando café e comendo roscas doces. Imagine! Eles correram para o topo e depois correram de volta apenas pela emoção de poderem dizer, ao voltar para casa, que tinham  estado ali e tomado café com roscas doces no monte Pikes, Isso é o que o nervosismo faz. Deveríamos ter calma para apreciar as coisas - as belezas da criação de Deus, as numerosas bênçãos da vida -, mas evitar as emoções súbitas, a inquietude e a excitação indevida, que fazem com que o sistema nervoso se queime. 

Falar demais, inclusive o hábito de conversar longamente ao telefone, gera nervosismo. Tiques nervosos, - como ficar tamborilando com os dedos em alguma superfície ou balançando sempre as pernas - queimam energia nervosa. Outra causa de nervosismo, embora possamos não estar conscientes dela, é o barulho do rádio e da televisão por horas seguidas. Todos os sons fazem com que os nervos reajam.¹ Um estudo realizado no departamento de polícia de Chicago mostrou que se os seres humanos não fossem submetidos ao bombardeio de sons da vida moderna, o que é especialmente irritante nas cidades, eles poderiam viver um número maior de anos. Aprenda a desfrutar do silêncio. Não ouça rádio ou televisão durante horas consecutivas nem os deixe trombeteando sem motivo como um fundo musical o tempo todo. Existem no cosmos suficientes 'programas de televisão' dos santos e a música das esferas, de modo que você não precisa ouvir música enlatada, nem ver imagens enlatadas. Na tranquilidade do silêncio interior, aprenda a sintonizar os maravilhosos programas cósmicos de Deus."

¹. Muitos pesquisadores descreveram os efeitos adversos do barulho para a saúde humana, inclusive o Dr. Samuel Rose, professor de otorrinolaringologia clínica na Universidade de Colúmbia, que escreveu: 'É sabido que os ruídos intensos causam efeitos que não podem ser controlados pelo receptor. Os vasos sanguíneos sofrem constrições, a pela empalidece, os músculos voluntários e involuntários ficam contraídos e a adrenalina ´injetada subitamente na corrente sanguínea, o que aumenta a tensão neuromuscular, o nervosismo, a irritabilidade e a ansiedade.'

(Paramahansa Yogananda - Jornada para a Autorrealização - Self-Realization Fellowship - p. 84/85)


quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

A PALAVRA E O CAMINHO (PARTE FINAL)

"Em Aos Pés do Mestre, os mexericos são descritos como perversos. Por quê? O foco de nossa fala é um nome - o nome de uma pessoa. No ato de falar a respeito de Maria, João, Pedro, Suzana ou quem quer que seja que tragamos à nossa conversa, estamos definindo um ser e colocando-o sob influência de uma variedade de forças, e, em virtuda da potência magnética da fala, ela atrai todo tipo de influência vindas do pensamento do fofoqueiro. 

Portanto, há uma grande responsabilidade envolvida no modo como usamos a linguagem. Ela pode tornar-se uma bênção ativa no mundo à nossa volta, ou uma maldição. Embora não pensemos em nós mesmos como pessoas que possam causar malefícios a outrem, por causa da natureza casual de nosso pensamento e de nossa fala a respeito dos outros, certamente fazemos tais coisas inconscientemente. 

Para algumas pessoas, parece uma desculpa apropriada dizer: 'Eu não sabia disso!' Mas, para aqueles que se comprometeram com um caminho de conscientização cada vez mais profundo, isso não é aceitável. Mesmo se formos a um tribunal, nos dirão que ignorar a lei não é desculpa. Isso é especialmente verdadeiro com as leis universais e as consequências kármicas resultantes.

A experiência que temos do karma resulta amplamente de certos hábitos mentais desenvolvidos ao longo do tempo, hábitos que, por sua natureza, se repetem. Uma mente que foi habituada a responder ao longo de uma determinada linha atrai consequências que correspondem a esse modo de pensar. Assim, a pessoa irada sente-se isolada, a desonesta é desconfiada e assim por diante. Quando percebemos isso, a desculpa da insconsciência em causar mal aos outros por meio da fala não nos cabe."

(Tim Boyd - A palavra e o caminho - Revista Sophia, Ano 18, nº 87 - p. 6/7)


terça-feira, 22 de dezembro de 2020

A PALAVRA E O CAMINHO (1ª PARTE)

"Com frequência as coisas mais profundas são encontradas naquilo que é familiar, mas muitas vezes elas são negligenciadas. Há uma atividade comum em que todos nos engajamos - falar, dar voz a nossos pensamentos e sentimentos. A maioria de nossa fala tende a ser casual, mais ou menos por hábito ou cortesia. Todos nós já ouvimos a pergunta 'Como está você?' num dia em que não estamos nos sentindo bem, e respondemos de imediato 'Bem!' - porque essa é a conduta social.

Se pensarmos um pouco mais sobre o dom divino da fala, poderíamos ser mais conscientes do modo como a usamos. A fala é um reflexo de um poder divino que está dentro de todos nós. É muito considerada nas Escrituras de inúmeros povos do mundo. Na Bíblia, as primeiras palavras do Evangelho de João afirmam que 'no princípio era o Verbo' - a fala não como nós a entendemos, mas talvez no sentido do som que trás todas as coisas à existência.

Quanto João fala da vinda do Grande Instrutor, do surgimento de um Avatar, a linguagem usada é: 'E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós.' Uma compreensão clara do poder da palavra, corretamente entendida, é algo que perpassa as religiões do mundo.

Em A Doutrina Secreta, H. P. Blavatsky escreveu sobre o som e a fala: 'Pronunciar uma palavra é evocar um pensamento, e torná-lo presente: a potência magnética da fala humana é o começo de toda manifestação no Mundo Oculto.' Blavatsky escreveu a respeito da capacidade da fala de magnetizar, de atrair para si. Isso não se relaciona apenas às práticas ocultas conscientes, mas às conversas normais em que nos engajamos de momento a momento.

Na maioria das vezes usamos a fala sem sabedoria. Segundo Blavatsky, emitir uma palavra é evocar um pensamento e torná-lo presente. Toda palavra que dizemos, seja casual ou profunda, traz um pensamento à nossa presença e à presença dos outros. Ela prossegue dizendo: 'Emitir um nome não é apenas definir um ser, mas colocá-lo sob a influência de uma ou mais potêmncias ocultas.' Assim, ao simplesmente dizermos um nome, nós nos engajamos num ato que registra a participação de 'potências' cooperativas. 

É claro que, em nossa conversação normal, não aplicamos um nível de pensamento tão profundo. Estamos apenas conversando, e para nós não é algo tão sério ou importante. Mas a verdade é que nosso discurso é sempre algo com essa profundidade. Pronunciar um nome é definir um ser e colocá-lo sob a influência de forças divinas - ou daquelas forças mais adequadas à fala irrefletida e a uma mente que não é refinada. (...)" continua...

(Tim Boyd - A palavra e o caminho - Revista Sophia, Ano 18, nº 87 - p. 5/6)