OBJETIVOS DO BLOGUE
Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.
Osmar Lima de Amorim
quinta-feira, 25 de junho de 2020
O HOMEM DESPERTO NOS MUNDOS SUPRAFÍSICOS (1ª PARTE)
terça-feira, 23 de junho de 2020
O VERDADEIRO SONHO
Da força de sua vontade e da receptividade de seu cérebro físico dependerá o poder de impressionar ou não, de recordar ou não, quando desperto, o que ocorreu no mundo astral. Se o recorda dirá que sonhou.
Quem deseje exercitar esta linha de memória deve dispor de papel e lápis colocando-os junto à cama para escrever imediatamente o que recordar, antes de despertar completamente, pois que as recordações vívidas no momento de abrir os olhos desaparecem ao cabo de alguns minutos. No mundo astral o homem pode receber ensinamentos que se vão infiltrando pouco a pouco na mente sem recordação alguma das circunstâncias em que os recebe."
(Annie Besant - A Vida do Homem em Três Mundos - Ed. Pensamento, São Paulo - p. 70/71)
quinta-feira, 18 de junho de 2020
O CORPO ASTRAL E OS FENÔMENOS A ELE RELACIONADOS
Continuadamente vivemos todos neste mundo com nosso corpo astral, onde têm sua vivenda os sentimentos e as emoções, ainda que se relacionem sobre o corpo físico. A alegria acelera as pulsações do coração e o medo as diminui e às vezes a paralisa. O exame da exsudação cutânea demonstra que seus componentes químicos variam segundo as emoções, apetites e paixões. Uma violenta emoção arrisca a produzir uma síncope e até mesmo a morte. Se a emoção não é muito violenta, pode produzir a histeria, o desmaio, a risada convulsiva ou o pranto. Tudo isto afeta não somente a quem a sofre como também a outras pessoas. Assim como um olhar colérico ocasiona emoção de cólera naquele a quem é dirigido caso este não seja capaz de dominar-se, assim também produz a paixão na consciência do corpo astral, em cuja matéria produz violentas vibrações relacionadas com a dita consciência, as quais se transmitem aos vizinhos corpos astrais no que ocasionam vibrações análogas e estas por sua vez afetam os respectivos corpos físicos. Por isto é que o histerismo, o pânico ou o entusiasmo se propagam por contágio entre as pessoas, sem razão visível para tal. Nisto se funda o preceito ético de responder ao mal com o bem, porque as vibrações de igual intensidade, porém de índole contrária, se neutralizam , ao passo que as da mesma índole aumentam o módulo das vibrações. O ego vive sem cessar no corpo astral até que entre no mundo celeste. Porém, durante o sonho, abandona temporariamente a parte densa do corpo físico, e nestas circunstâncias amplia seu conhecimento assim como pode ampliar sua ação. Às vezes, durante sua parada noturna no mundo astral, recorda as experiências passadas, e ao despertar diz que sonhou."
(Annie Besant - A Vida do Homem em Três Mundos - Ed. Pensamento, São Paulo - p. 69/70)
terça-feira, 16 de junho de 2020
SONHOS
Os sonhos incoerentes correspondem à parte densa do corpo físico e provêm do defeito ou excesso de irrigação cerebral, ou de sangue sujo ou muito quente que estimula os tecidos do cérebro e determina a extravagante vibração das células, cujo resultado são os pesadelos e demais cenas disparatadas e sem sentido nem explicação racional. Não trataremos dessa classe de sonhos, muito embora possam ser indícios das más condições em que funciona o corpo.
Mais interessantes são os sonhos coerentes ocasionados pelas impressões que recebe o duplo etéreo, onde ficam reproduzidas em representações ativas, segundo tem comprovado a experimentação psicológica. A água roçada no rosto tem dado motivo a sonhar em uma tempestade com acompanhamentos de trovões e relâmpados. A pressão no pescoço ocasionou um sonho de assassino. Outras experiências pelo método refere Duprel em sua Filosofia do Misticismo, e de todas eles se infere que em consciência hipnótica ou supraconciência, o cômputo ou noção do tempo difere notavelmente do mesmo cômputo ou noção em consciência vigílica, e daí se infere que a matéria relacionada com os ditos sonhos há de ser muito mais sutil que a matéria cerebral. O indivíduo dormindo despertou-se por um contato físico, imediatamente depois de ter caído em sono, pelo que resultou que em uma fração de segundo de tempo físico havia tido um sonho longo.
Não obstante, este método de observar a consciência hipnótica era deficiente pela insegurança, muito embora em alguns pontos satisfizesse a observação. Assim, por exemplo, a complexidade do sonho variava segundo a potência mental do sonhador. Geralmente falando, os sonhos ou sonos etéreos são de índole grotesca, como mosaicos de passados acontecimentos ou cenas derivadas de alguns acontecimentos da vida diária ou de alguma pressão externa ou interna no corpo físico. Na opressão cardíaca que o diafragma exerce nos casos de flatulência pode provir um sonho que represente a desesperada luta do sonhador contra um ladrão que o tente estrangular. A indigestão provoca muitos destes pesadelos. O ego neste momento se acha ausente do corpo físico; e o cérebro, com sua contraparte etérea, entremescla fantasticamente os fragmentos das impressões recebidas durante a vigília. O automatismo material reproduz movimentos passados que, por estar ausente a razão, se relacionam disparatadamente uns com os outros. As entidades etéreas percebem as vibrações destes movimentos e aumentam a confusão. Assim é que não devemos fazer caso dos sonhos etéreos, exceto como indícios de condições patológicas, para o qual servem algumas vezes.
Não obstante, nem os sonhos cerebrais nem os sonhos etéreos pertencem à verdadeira consciência astral, porque em ambos o ego está ausente. Segundo dissemos antes, durante o sono físico, o ego revestido de todos os seus corpos, exceto o físico, fica livre de sua prisão de carne e tem então como roupagem externa o corpo astral, isto é, que vive no mundo astral, deixando o físico."
(Annie Besant - A Vida do Homem em Três Mundos - Ed. Pensamento, São Paulo - p. 63/65)
quinta-feira, 11 de junho de 2020
VISÃO ETÉREA (PARTE FINAL)
Apresentemos alguns exemplos. Um ocultista atrai até si um objeto físico visível, situado fora de seu alcance manual. A visão etérea perceberá o prolongamento da contraparte etérea do braço do ocultista até alcançar o objeto, ou uma corrente magnética que o atrai, ²⁰ quando não um espírito da natureza que leva o objeto ao ocultista. Estes são os processos usuais.
Nas curas magnéticas, a visão etérea percebe a corrente dirigida ao foco da enfermidade e nota seus efeitos. Nos diagnósticos, a visão etérea descobre a localização da doença e descreve o estado dos tecidos. Também vê os gnomos, ²¹ ondinas, salamandras e sílfides. Nas sessões espíritas vê sair o duplo etéreo do médium extasiado e os fenômenos que produzem aquele e os elementos físicos, assim como a matéria extraída do médium e dos circunstantes sensitivos e a construção de formas materializadas.
Diremos a este propósito, que Guillermo Crookes investigou cientificamente as materializações com o auxílio de lâmpada de sua invenção, cujas debilíssimas radiações luminosas não eram capazes de desvanecer a materialização. Assim viu o médium extático distante da forma materializada, pois estas formas não suportam mais intensa luz do que a que convém aos sais químicos empregados na fotografia. A câmara escura do fotógrafo não oculta fraude alguma, e sim requer obscuridade porque a luz decompõe os ingredientes fotográficos. De idêntica forma nas sessões espíritas com fenômenos de forma materializada torna-se necessária a obscuridade, porque a luz as desintegraria; e assim é ignorância pueril assacar de fraude a obscuridade das sessões espíritas. Um duplo etéreo ligeiramente materializado, o que se chama ordinariamente um espectro, se desvanece rapidamente diante da luz, porque não pode manter coerente sua materialização ao contato dos raios luminosos. Por isto, quando uma criança tem medo de estar às escuras, se lhe deve deixar o aposento iluminado até que a mesma adormeça, muito embora sejam poucas as crianças medrosas antes de se lhe incutir o medo."
¹⁹. Estes espectros são os pretos dos índios.
²⁰. A corrente magnética está engendrada pelo pensamento, imperceptível à visão etérea.
²¹. As hostes Kubera.
(Annie Besant - A Vida do Homem em Três Mundos - Ed. Pensamento, São Paulo - p. 61/63)