OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


domingo, 1 de abril de 2018

VIVER EM DEUS, PARA DEUS, COM DEUS

"Estudar as escrituras e textos religiosos, sem que se faça esforço para os praticar, resulta em má saúde. Ser falso à sua própria profissão destrói o autorrespeito e inicia um processo que leva ao envergonhar-se de si mesmo. Assim, aprendam, mas pratiquem; comam, mas digiram. Este é o conselho que lhes dou.

Tenho-lhes recomendado usar o tempo em meditação (dhyana) ou em repetir um mantra ou na recitação do santo nome de Deus (namasmarana), pois a Paz e a Alegria não são encontrados na natureza exterior. São tesouros que jazem nos reinos internos do homem. Uma vez que estes sejam encontrados, nunca mais o homem será triste e agitado. (...) A cada inspiração e expiração pronunciem o nome de Deus. Vivam em Deus, para Deus, com Deus. 

A fim de atingirmos e compreendermos a Divindade, devemos cumprir a disciplina espiritual, o sadhana, e comportar-nos de uma forma que nos asemelhe ao Divino."

(Sathya Sai Baba - Sadhana, O Caminho Interior - Ed. Nova Era, Rio de Janeiro, 1993 - p. 23 e 28)


sábado, 31 de março de 2018

NOSSA NATUREZA É ILIMITADA (PARTE FINAL)

"(...) O pensamento racional e o tempo linear são apenas equipamentos de montanhismo que nos possibilitam escalar montanhas cada vez mais altas e descobrir horizontes cada vez mais distantes. São como a jangada com a qual cruzamos rios cada vez mais largos, ou o navio no qual nos aproximamos de praias desconhecidas. Mas quando compreendemos que esses horizontes estão apenas relativamente mais distantes, voltamo-nos para outra direção. Abandonamos nosso equipamento de montanhismo, nossa canoa ou navio - o pensamento e a noção de tempo linear -, e de repente estamos mesmo que apenas por um momento, no absolutamente novo.

Os horizontes apenas aparentemente novos, que estão sempre longe, mas jamais são alcançados, encontram-se no mundo do pensamento. Algo semelhante acontece com a pessoa religiosa em busca daquilo que ela chama de Deus.

O religioso pode encontrar seu Deus num objeto, uma estátua da Virgem ou um quadro de Krishna. Por que não? Com o tempo, no entanto, isso não vai mais satisfazê-lo. Ele aprende a buscar atrás ou além da imagem. Então, imagina um Deus que não é físico, mas ainda é limitado; é o seu Deus, em oposição a outros deuses de outras crenças. 

Pode ser então que ele descubra que Deus, para ser Deus, deve ser de todos os homens, adorado em todas as religiões. Essa descoberta pode levar a dificuldades. É preciso coragem para deixar o rebanho. 

Posteriormente ocorre um insight, talvez a princípio como um conceito teórico: Deus não está fora, mas dentro de sua criação, em toda parte, na terra, no céu, na natureza, em todos os seres animais e humanos, até mesmo naqueles que são capazes de cometer crimes. Não apenas está Ele neles, mas eles são Deus. Tudo é Deus, tudo é divino. 

Talvez não gostemos da palavra Deus. Essa palavra está ligada a tantas imagens que tudo que podemos fazer é rejeitá-la. Talvez seja melhor dizer que uma vida simples e sagrada está em todas as coisas e em todos os seres - ou é todas as coisas e todos os seres."

(Mary Anderson - Para alcançar um novo dia - Revista Sophia, Ano 7, nº 26 - p. 28/29)


sexta-feira, 30 de março de 2018

NOSSA NATUREZA É ILIMITADA (1ª PARTE)

"Ser o novo dia significa viver sempre no presente, não no passado com suas memórias, ou no futuro, com suas expectativas e temores, que são reflexos de experiências passadas. A cada dia, a cada momento, novas praias acenam para serem descobertas. Atrás de cada horizonte outros horizontes estão ocultos.

Cada um deve descobrir isso sozinho, à sua própria maneira. Dizem que existem tantos caminhos quantos são os homens.

Um belo dia, a imagem mental que a princípio nos satisfez passa a não mais nos satisfazer. Ela nos aborrece, parece muito estreita. Precisamos desistir dela. A casinha perfeita que construímos e mobiliamos em pensamento, onde tudo tinha seu lugar, tornou-se pequena demais para nós; devemos abandoná-la. Assim, vivemos durante um certo tempo na incerteza, até que construímos uma casa maior que mais uma vez satisfaça nossa mente, até que ela também se torna pequena demais para nós.

Assim seguimos em frente, de casa em casa, de praia em praia, de horizonte em horizonte, de uma imagem de vida para outra, até que compreendemos que nenhum quadro mental, nenhum sistema, nenhuma forma consegue nos satisfazer. Somente o sem forma, que é a fonte de todas as formas possíveis, pode ser o nosso verdadeiro lar, pois o sem forma é ilimitado e nossa verdadeira natureza também é ilimitada, porque contém todas as possibilidades.

Assim, finalmente surge a aurora, mostrando não mais as velhas praias, mas lugares verdadeiramente novos, que estão sempre além - além da mente. (...)"

(Mary Anderson - Para alcançar um novo dia - Revista Sophia, Ano 7, nº 26 - p. 28)


quinta-feira, 29 de março de 2018

ENTUSIASMO: A CHAVE PARA O SUCESSO (PARTE FINAL)

"(...) A habilidade de se concentrar naquilo que se tem em mãos até que a tarefa esteja terminada sempre foi um dos segredos vitais do sucesso, em qualquer campo.

Quando Toscanini chegou aos oitenta anos, perguntaram ao seu filho qual o momento que aquele grande homem considerava o mais feliz de sua vida. 'O que quer que ela esteja fazendo no momento é a coisa mais importante de sua vida, seja reger uma orquestra ou descascar uma laranja', respondeu o filho.

O entusiasmo cresce à medida que disciplinamos a nós mesmos para nos concentrarmos naquilo que temos em mãos. O entusiasmo é o segredo de tornar a rotina agradável. É o segredo de um ajustamento saudável às tarefas das quais não podemos escapar.

Ponha toda a sua energia na terefa do momento. 'Onde os homens estão retamente ocupados, o prazer surge do trabalho como as pétalas coloridas surgem de uma flor', escreveu Ruskin. 

Se, por outro lado, fracassamos em encontrar uma ocupação satisfatória no emprego, é mais do que urgente achar um interesse que nos absorva em outras esferas. Se a nossa tarefa diária é um trabalho de rotina, então depende de nós encontrar uma saída para combater a estagnação mental. É importante que esses interesses sejam criativos.

Depende de nós estimular o interesse e o entusiasmo. O devaneio não leva a lugar algum. O entusiasmo nasce quando despertamos e compreendemos que, exatamente agora, muitas coisas estão esperando para serem desfrutadas."

(J. Lloyd Woodhouse - Entusiasmo: a chave para o sucesso - Revista Sophia, Ano 7, nº 26 - p. 11)


quarta-feira, 28 de março de 2018

ENTUSIASMO: A CHAVE PARA O SUCESSO (1ª PARTE)

"A maioria das pessoas fracassa mais por falta de entusiasmo que de habilidade. O sucesso chegou a muitos que possuiam uma inteligência limitada, mas um entusiasmo maior que a média. 'Nada grande jamais foi alcançado sem entusiasmo', afirmou Emerson.

Entusiasmo significa, literalmente, 'fogo interior'. A maioria já viu esse fogo quando uma pessoa tímida e reservada se deixa levar por um assunto que lhe interesse de maneira vital.

O interesse pode ser cultivado. A maioria das coisas podem ser interessantes se lhes dermos uma chance. Porém o interesse deve vir de nossa própria iniciativa. É quando nossas mentes estão abertas que despertamos para o prazer e a vivacidade da vida positiva.

O inimigo mortal do entusiasmo é a inação. Somos desinteressados porque sentimos e pensamos timidamente à respeito das coisas. O interesse surge juntamente com uma resposta positiva da vida.

A monotonia deve-se ao fato de usarmos apenas uma pequena parte de nossas possibilidades. 'Comparado com o que deveríamos ser, somos apenas semialertas. Fazemos uso de uma pequena parte de nossos vastos recursos mentais', afirmou o médico William James.

Uma pessoa ativa em relação à vida gera sua própria forma motriz. Assumir uma tarefa com resolução positiva é 'curtir' o trabalho.

Dizem que Thomas Edison, no dia do seu casamento, desculpou-se e foi cuidar de um trabalho que precisava de sua atenção. Várias horas depois foi encontrado tão completamente absorto na sua experiência que havia se esquecido de que tinha se casado naquele dia.

Após despertar nossa atenção, temos que superar o desejo de mudar de uma coisa para outra. A pessoa que, como uma borboleta, vive mudando de um interesse para o outro, jamais encontra real satisfação em coisa alguma. O fato de que ela rapidamente se cansa das coisas é uma marca de sua imaturidade. O dia de uma pessoa assim é geralmente cheio de terefas não terminadas. Butler disse que o hábito intelectual mais importante é o hábito de cuidar exclusivamente daquilo que se tem em mãos. (...)"

(J. Lloyd Woodhouse - Entusiasmo: a chave para o sucesso - Revista Sophia, Ano 7, nº 26 - p. 11)