OBJETIVOS DO BLOGUE
Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.
Osmar Lima de Amorim
terça-feira, 2 de janeiro de 2018
SIGNIFICADO DA DOR E DO SOFRIMENTO (1ª PARTE)
segunda-feira, 1 de janeiro de 2018
UM FELIZ ANO NOVO PARA TODOS
Quando devemos fazer isso?
Desde o ponto de vista esotérico, o mais indicado não é necessariamente o dia primeiro de janeiro. O dia três de janeiro, por exemplo, era nos tempos antigos dedicado a Minerva-Atenas, a deusa da sabedoria.⁸ E existe a data especial de 4 de janeiro:
'… É o dia 4 de janeiro que deveria ser selecionado como Ano Novo pelos teosofistas - e entre eles especialmente os esoteristas. Janeiro está sob o signo de Capricórnio, o misterioso Makara dos místicos hindus. Os 'Kumaras', afirma-se, encarnaram na humanidade sob o décimo signo do Zodíaco. Durante eras, o dia quatro de janeiro tem sido sagrado para Mercúrio-Buda, ou Thot-Hermes. Assim, tudo se combina para fazer deste dia uma celebração a ser observada pelos estudantes da Sabedoria antiga.'⁹
⁷ 'Collected Writings', TPH, H.P. Blavatsky, volume XII, TPH, p. 67. Texto intitulado '1890! On the New Year’s Morrow'.
⁸ 'Collected Writings', H.P. Blavatsky, volume XII, TPH, p. 75.
⁹ 'Collected Writings', H.P. Blavatsky, volume XII, TPH, p. 76.
domingo, 31 de dezembro de 2017
A MAGIA DO FINAL DE ANO
As quatro estações do ano correspondem às quatro grandes etapas de uma vida humana. A segunda metade do inverno é a infância, que prepara a primavera da juventude. Por enquanto, tudo parece ajudar o nosso desenvolvimento pessoal: somos protegidos e educados, e as tendências da natureza conspiram a nosso favor. Na primavera e no verão, que correspondem ao período que vai da juventude à meia-idade, ocorrem os grandes desafios e as principais realizações. Depois vem o outono, a primeira parte da velhice, quando é hora de recolher-se ao fundamental e de substituir com a sabedoria acumulada a força que falha cada dia mais.
sábado, 30 de dezembro de 2017
SOBRE O NATAL E O ANO NOVO - COMO SE CRIA UMA ATMOSFERA CORRETA PARA O FUTURO (PARTE FINAL)
As origens pagãs das comemorações do Natal estão claramente documentadas⁴, e isso não é razão para rejeitá-las. Ao contrário. As comemorações atuais também estão externamente revestidas de uma grossa camada de materialismo e superficialidade. Mas o Natal possui um lado interno e verdadeiramente espiritual, na sua mistura de diferentes tradições religiosas. É uma celebração da fraternidade, uma comemoração do sol, uma homenagem à luz espiritual dentro e fora dos nossos corações.
'Thoreau assinalou que há artistas da vida, pessoas que podem mudar a cor de um dia e torná-lo bonito para aqueles com quem entram em contato. Nós afirmamos que há adeptos, mestres da vida que tornam o dia divino, assim como ocorre em todas as outras formas de arte. E a maior de todas as artes não será esta que diz respeito à própria atmosfera em que vivemos? Percebemos em seguida que isso é da maior importância, quando lembramos que cada pessoa ao respirar o ar da vida afeta a atmosfera mental e moral do mundo, e ajuda a colorir o mundo daqueles que a rodeiam.'⁵
No mesmo texto, H.P. Blavatsky afirma que o estoico Epicteto tornou-se sublime porque 'reconheceu sua própria absoluta responsabilidade e não tentou fugir dela.' E acrescenta: 'O ocultista reconhece completamente a sua responsabilidade e reivindica para si este título porque tentou e adquiriu conhecimento das suas próprias possibilidades.' Para Blavatsky, a vida do ser humano está em suas próprias mãos. O seu destino é decidido por ele próprio, e não há motivo para um novo ciclo de doze meses não trazer um desenvolvimento espiritual 'maior que o de qualquer ano que já tenhamos vivido'. Depende apenas de nós de fazer com que isso ocorra:
'Este é um fato concreto, e não um sentimento religioso. Num jardim de girassóis, cada flor se volta para a luz. Por que não poderíamos fazer o mesmo?'⁶
Possuímos um centro de paz e amor eternos em nossos corações. Como estudantes de filosofia esotérica, algumas responsabilidades são inevitáveis. É sempre correto mandar nossos bons votos a todos os seres (...)"
⁴ Veja por exemplo o texto 'O Natal de Ontem e o Natal de Hoje', de Helena Blavatsky. O artigo está disponível em nossos websites associados.
(Carlos Cardoso Aveline - Sobre o Natal e o Ano Novo, Como Se Cria Uma Atmosfera Correta para o Futuro)
sexta-feira, 29 de dezembro de 2017
SOBRE O NATAL E O ANO NOVO - COMO SE CRIA UMA ATMOSFERA CORRETA PARA O FUTURO (1ª PARTE)
"O que eu fiz de bom? Em que errei? Serei capaz de renovar meus votos de fazer o melhor que posso no próximo ano, e estarei à altura do compromisso?'
O fim de qualquer ciclo e o começo do ciclo seguinte são sempre uma boa ocasião para avaliar o nosso progresso no aprendizado, e para adotar novas resoluções. Helena Blavatsky escreveu: 'E que ninguém pense que se trata apenas de uma fantasia, atribuir importância ao nascimento do ano.' Ela acrescentou:
'A terra passa pelas suas próprias fases bem definidas, e o homem com ela; e assim como um dia pode ter um tom, o ano também pode. A vida astral da Terra é jovem e forte entre o Natal e o Ano Novo. Aqueles que definem a sua vontade agora [isto é, entre Dezembro e Janeiro] têm uma força extra para realizá-la de modo coerente.'²
'A nossa percepção do tempo se expande a cada final de ciclo. Parece que ficamos frente a frente com outros momentos semelhantes, do passado e do futuro. Quando você vira uma página no livro da sua vida, você tem uma visão de como foram escritas as páginas anteriores, e faz um diálogo com as sementes do futuro. A época do Natal nos leva a uma dimensão diferente do tempo. Em alguns casos uma repetição das mesmas e velhas celebrações ao nosso redor produz um estranho sentido de déjà vu que expande a nossa percepção. Ela nos traz lembranças do passado e talvez alguns sentimentos sobre os tempos que virão.
É verdade que qualquer apego a coisas passadas é perigoso, e H.P.B. fez uma advertência, ao escrever sobre o final de um ano:
'Deixe-o ir embora, com suas alegrias, triunfos, coisas ruins e amargura; basta que ele deixe conosco para nosso aprendizado a memória da nossa experiência e a lição dos nossos erros. Sábio é quem deixa que ‘o Passado morto enterre os seus mortos’ e se volta com coragem para os deveres renovados do Ano Novo; só os fracos e os tolos se lamentam pelo que é irrevogável.'³ (...)"