OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


terça-feira, 16 de agosto de 2016

O EGO E A PERSONALIDADE


"A Individualidade, ou Ego individual, paira acima da Personalidade ou Ego pessoal ou eu inferior.

O Ego está para a Personalidade como o cocheiro de um carro para os cavalos. 


É aquele que guia, porém estes têm sua ação e vida próprias.

Assim, o corpo físico tem a consciência física ou elemental físico; o corpo astral tem a consciência astral ou elemental astral; o corpo mental tem a consciência mental ou elemental mental. 

A necessidade de dormir, de comer, não é derivada do EGO, da Individualidade superior ou imortal e sim função do elemental físico. 

O conjunto de funções do corpo físico lhe dá certa 'consciência' que atrai a atenção do Ego superior ou individual.


As diferentes funçõs corporais efetuam-se pela simples consciência física ou elemental físico.

Os movimentos reflexos (retirar o pé quando alguém o coça, estando a pessoa dormindo; dar um salto de susto etc.) são também efeito da consciência do corpo físico.

Da mesma forma, o elemental astral leva o corpo astral às mais fortes e variadas emoções, às paixões avassaladoras, porque aquele necessita de impressões fortes.

O elemental mental impele o corpo mental à variedade de pensamentos, à instabilidade mental.

Acima de tudo, está o Ego, com sua vontade e o seu idealismo superior, procurando tudo controlar, porém vencido muitas vezes.

O fio, que liga à personalidade, pode alargar-se se esta, purificando-se e compreendendo a vida superior, procura elevar-se e unir-se ao EGO.

Comer, beber, dormir, ter vida sexual são necessidades normais e inerentes ao corpo físico, da mesma forma que as sensações ao corpo astral e o exercício do pensamento ao corpo mental.

Mas estes corpos, em virtude de sua consciência própria ou individual, procuram por si as maiores impressões possíveis, entrando em conflito com o EGO superior e prejudicando a evolução.

De modo que o dano começa quando esses corpos são solicitados além do normal.

O homem que controla suas paixões fá-lo pela superioridade de seu EGO, da sua verdadeira individualidade, processando-se assim a evolução individual.

Compreendemos assim a lei dos membros que combatem contra a lei do espírito, de que nos fala São Paulo.

Não devemos perder de vista o fato de que esses corpos formam, normalmente, um todo harmonioso."

(Alberto Lyra – O ensino dos mahatmas – IBRASA, São Paulo, 1977 – p. 137/138)

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

CONDENAÇÃO ETERNA

"(...) não há condenação eterna.

Suponhamos que um indivíduo que em vidas sucessivas vá criando cada vez pior carma.

Chegará ao ponto de sua dívida não poder ser saldada nesta onda evolutiva.

Deixará de seguir para a frente com a presente humanidade e ficará longo período de tempo em inação.

Quando a seguinte onda evolutiva criar nova humanidade, mais jovem que a presente (veremos que à custa do reino animal atual), então esse indivíduo recomeçará em outras condições o seu ciclo de vidas.

Ele atrasou-se por uma corrente de vida.

Isto é a condenação eônica.

'EON' é traduzido erradamente por eterno."

(Alberto Lyra – O ensino dos mahatmas – IBRASA, São Paulo, 1977 – p. 68)


domingo, 14 de agosto de 2016

A FAMÍLIA ESPIRITUAL

"Às vezes nossa família biológica não é a nossa verdadeira família. Nossos pais ou outros parentes podem não nos compreender. Podem mesmo não manifestar amor e carinho por nós. Podem rejeitar-nos e maltratar-nos cruelmente. Não somos obrigados a suportar o maltrato ou o desrespeito. Não há débitos a serem saldados que justifiquem os maltratos de ninguém. Merecemos ser amados e respeitados.

À medida que crescemos, podemos nos ver cercados de amigos e de pessoas que tenham por nós um carinho genuíno, que nos propiciem a segurança que vem da certeza de sermos amados e tratados com dignidade e respeito. Esses amigos e entes queridos se transformam na nossa verdadeira família. Eles também podem compartilhar conosco dos mesmos valores espirituais e nós podemos ajudá-los a evoluir positivamente. Essas pessoas serão a nossa família espiritual. Se formos rejeitados por nossa família biológica, a família espiritual nos acolherá, cuidará de nós e se tornará a família que realmente importa. (...)~

Não estou dizendo para abandonarmos nossa família de origem ou para deixarmos de manter com ela uma relação amorosa e solidária. Mas insisto na importância de ficarmos atentos para não sofrer violência ou desrespeito físico e emocional. É inadmissível pensarmos que o desrespeito pode ser tolerado porque vem de alguém da família, da comunidade ou do grupo religioso.

Ame a si tanto quanto ama os outros. Merecemos ser amados, apoiados, respeitados. Se a família biológica nos trata assim, é ótimo. Se não, e se os nossos esforços para alertá-la e fazê-la mudar de atitude falharem, devemos abandoná-la e procurar outra família, nossa família espiritual."

(Brian Weiss - A Divina Sabedoria dos Mestres - Ed. Sextante, Rio de Janeirao, 1999 - p. 96/97)

sábado, 13 de agosto de 2016

RETORNANDO

"Não é por acaso, nem por coincidência que nascemos em nossas famílias. Escolhemos as condições em que nascemos e as possibilidades que temos pela frente. Estabelecemos um plano para nossas vidas antes de nascermos, antes mesmo de sermos concebidos. Nosso plano é supervisionado pelos amorosos seres espirituais que nos protegem e orientam, enquanto ocupamos nossos corpos físicos, desenvolvendo esse plano estabelecido para nossas vidas. Destino é o nome que se dá para os acontecimentos e situações que escolhemos antes de nascer.

Existe um considerável número de evidências provando que podemos ver os principais acontecimentos de nossas vidas, as marcas predestinadas, na etapa de planejamento anterior ao nosso nascimento. As pessoas-chave com quem nos encontraremos são mapeadas, a reunião com almas gêmeas, com almas companheiras, e mesmo o lugar concreto em que esses eventos poderão ocorrer. Alguns casos de déjà vu - a sensação de familiaridade, como se já tivéssemos estado naquele lugar, vivendo aquela mesma situação - também podem ser explicadas pela visão antecipada da vida que teremos na existência física. 

O mesmo se aplica aos casos de adoção. Apesar de as condições de reprodução estarem bloqueadas por algum motivo, os pais adotivos são escolhidos, tal como os pais biológicos. Há razões para tudo, e não existem coincidências na trilha do destino.

Nunca somos privados do livre-arbítrio. Nossas vidas e a vida de todas as pessoas com quem interagimos no estado físico serão afetadas por nossas escolhas, mais ainda assim as marcas predestinadas ocorrerão. Encontraremos as pessoas que planejamos encontrar, enfrentaremos obstáculos e circunstâncias e teremos as oportunidades que planejamos muito antes de nascer. A forma de lidar com esses encontros, as nossas reações e decisões dependerão de nosso livre-arbítrio. Destino e livre-arbítrio coexistem e interagem o tempo todo. São forças complementares, e não contraditórias."

(Brian Weiss - A Divina Sabedoria dos Mestres - Ed. Sextante, Rio de Janeirao, 1999 - p. 44/45)


sexta-feira, 12 de agosto de 2016

SOMOS A SENDA

"Em certo sentido, somos já perfeitos e divinos nesse exato momento. Nosso verdadeiro Eu, nosso verdadeiro Ser não é o fugaz e sempre mutável vislumbre que chamamos presente, senão que abarca todo o nosso passado e todo o nosso futuro. É o completo existir com todo o seu ciclo de evolução nele contido. Assim é que somos tantos homens primitivos quanto homens perfeitos; e aquilo por que nos esforçamos, em realidade, já é nosso; o segredo da evolução consiste em nos tornarmos o que somos. Somente assim podemos compreender o significado de outras máximas ocultistas, como a de que 'nós mesmos devemos nos tornar a Senda'. Isso é a completa verdade e, contudo, só a compreendemos quando em nossa consciência como Egos considerarmos a meta, o desígnio de perfeição, a conquista do Adeptado, não como algo estranho e muito distante, do qual temos de nos aproximar de fora, mas como nossa divindade interior, nosso próprio Ser mais íntimo.

Quando reconhecermos o que significa converter-nos na Senda, também saberemos que nada terreno poderá se interpor entre nós e nossa meta, pois a vimos e nos tornamos unos com ela. É como se houvéssemos visto nossa própria divindade e como se a meta estivesse no centro de nosso Ser. A Senda da Perfeição se converte, então, no desenvolvimento de nossa divindade."

(J.J. Van Der Leeuw - Deuses no Exílio - Ed. Teosófica, Brasília, 2013 - p. 50/51)