OBJETIVOS DO BLOGUE
Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.
Osmar Lima de Amorim
sexta-feira, 20 de novembro de 2015
O MEDO NÃO PODE ENTRAR EM UM CORAÇÃO TRANQUILO
quinta-feira, 19 de novembro de 2015
A ARTE DE REZAR
(Sagy H. Yunna - Um Iogue na Senda de Brian Weiss - WB Editores, São Paulo - p. 178/179)
quarta-feira, 18 de novembro de 2015
O HOMEM QUE EXIBE SUA RELIGIÃO NÃO TEM RELIGIÃO NENHUMA
Para não pareceres aos homens que jejuas, mas a teu Pai, que está em oculto; e teu Pai, que vê em oculto, te recompensará publicamente.
Um provérbio hindu adverte: 'Cuidado com coisas assim: homem que usa uma folha sagrada na orelha, que é reservado e não diz absolutamente nada, que não consegue guardar segredo e fala demais; cuidado com a mulher que usa véu duplo e água de lagoa coberta de espuma.' Noutras palavras, cuidado com aquilo que é diferente do que parece. O homem que exibe sua religião não tem religião nenhuma. Se uma pessoa anela sinceramente pela visão de Deus, ela será recompensada pelo Pai 'que vê em oculto', pelo Senhor que habita no mais íntimo do coração. Tal pessoa, encontrando a religião dentro de si, será humilde demais para manifestá-la exteriormente: ela a guarda inviolável no seu íntimo.
Além disso, espiritualidade e tristeza não andam juntas. A psicologia iogue explica que a prática das disciplinas religiosas purifica a mente. E a mente purificada - segundo lemos num dos aforismos do Patanjali - perde toda a letargia e melancolia (tamas) e firma-se no contentamento (sattva). Comentando este aforismo, disse Swami Vivekananda:
'O primeiro sinal de que se está tornando religioso é sentir-se contente. Quando uma pessoa está melancólica, isso pode ser dispepsia, mas não é religião. Um sentimento agradável é a natureza de sattva. Tudo é agradável ao homem sáttvico, e quando chega esta esperança, é sinal de que se está progredindo na ioga. ... Para o iogue, tudo é bem-aventurança; cada face humana que ele vê traz-lhe contentamento. Isso é sinal de uma pessoa virtuosa. A miséria é provocada pelo pecado e por nenhuma outra causa. O que se pretende com semblantes sombrios? ... Se você estiver com o rosto carrancudo, não saia de casa nesse dia; feche-se no quarto. Que direito tem você de levar essa perturbação pelo mundo afora?"
Deus é amor e bem-aventurança - o extremo oposto da tristeza. O homem que conserva sua mente em Deus será inundado de alegria. Lemos num breviário monástico: 'Bebamos alegres a embriaguez sóbria do Espírito!""
(Swami Prabhavananda - O Sermão da Montanha Segundo o Vedanta - Ed. Pensamento, São Paulo - p. 106/108)
terça-feira, 17 de novembro de 2015
AS 4 LEIS DO CÓDIGO DE DEUS (PARTE FINAL)
Um anúncio em cores tem, supostamente, melhor qualidade que outro em preto e branco. Isso quer dizer que o Homem, antes de falar, de se comunicar, de mandar o emissário, de escrever uma carta, de publicar um anúncio, de atravessar a ponte, enfim, será potencialmente mais bem-sucedido se adotar cuidados especiais, ensejando que o Antakharana empregado não vá lhe trazer de volta, pelo mesmo caminho, pela mesma ponte, por uma ponte lateral ou vicinal, pelo mesmo veículo, pelo mesmo princípio usado, um teor que venha em seu prejuízo, ou seja, um Antakharana pior que o inicial. A Lei de Antakharana estabelece que, por uma ponte tanto pode passar o perigo, o invasor, como o carro de mel, o cesto de flores, a carga de alimento ou o pote de fel. A ponte é o meio onde os veículos de todas as naturezas passam para chegar ao seu destino. Uma vez iniciada a travessia da ponte, ela tem de ser terminada; não haverá pior solução do que ficar ou parar no meio. Se isso ocorrer, a magia de Antakharana faz com que a ponte se encolha tal no exato lugar onde o Homem parou. O princípio da Tramitação não deve ser interrompido porque, se isso ocorrer, simplesmente não existiu, o que é óbvio. O Antakharana virtual é o Jornal que circula, a televisão que mostra, a estação de rádio que transmite, a ponte sobre o rio, o sorriso brejeiro de uma mulher bonita, a carta simpática de um homem de negócios, a arrogância de um balconista. Como toda ponte, o Antakharana é constituído de qualidade e quantidade. Tem, pois, peso e feição. Encerra em si mesmo os princípios básicos da comunicação - ética/lógica/estética - em proporções e formas que compete ao condutor que atravessa o Antakharana estabelecer, podendo cada um desses princípios transformar-se ou não em antagônicos. Justamente por força dessa qualidade e dessa quantidade podem chegar à ética, ao ilógico e ao antiestético. (...)
São quatro, portanto, as Leis do Código de Deus que regulamentam o Código de Comportamento do Homem na sua existência em seu habitat, a Terra. Essas Leis, apenas quatro, abrangem todas as situações relacionadas com o comportamento do Homem, com seu padrão de atitude, com seus atos, ações e reações. Seja qual for a posição ou a situação que se apresente na face da Terra, ela estará invariavelmente implícita numa ou mais dessas Leis de Deus."
(Sagy H. Yunna - Um Iogue na Senda de Brian Weiss - WB Editores, São Paulo - p. 35/36)