OBJETIVOS DO BLOGUE
Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.
Osmar Lima de Amorim
quarta-feira, 15 de julho de 2015
O CONTATO COM A PRESENÇA DIVINA
terça-feira, 14 de julho de 2015
DESAPEGANDO-SE DA RAIVA (PARTE FINAL)
Além disso, a raiva não é um instrumento eficaz para resolver qualquer questão. Ela perturba a clareza do raciocínio, afeta a tomada de decisão, inviabiliza nossa argumentação e cria uma predisposição negativa no interlocutor. Mas, apesar disso tudo, empreendemos poucos esforços para afastar a raiva. Somos uma espécie bastante teimosa.
É verdade que a mídia projeta para nós modelos de pessoas raivosas. Rambo está permanentemente com raiva. Acho que ele nunca sorri. O Exterminador do Futuro tinha que estar com raiva o tempo todo, para ser capaz de fazer o que fazia. A grande maioria dos policiais, soldados e outros heróis de ação são forjados no ódio. Normalmente, o ódio deles é retratado como uma ira justa. Algum tipo de injustiça foi cometida contra eles, e isso torna aceitável odiarem e até mesmo matarem.
Essas imagens são um enorme desserviço para todos nós. A raiva deveria ser evitada e não encorajada, pois ela provoca guerras e sofrimento. A raiva nos destrói, seja por meio de nossa química interna, seja por balas disparadas pelo inimigo. A compreensão e o amor dissolvem a raiva.
Eu reparei que, se alguém me dá uma fechada em Miami, onde moro, isso me deixa com raiva. Quando estou de férias numa ilha do Caribe e alguém faz a mesma coisa, não sinto raiva nenhuma. Minha perspectiva se transforma durante as férias e não tomo a grosseria como uma agressão pessoal. Mas a raiva não é geográfica, a mudança ocorreu dentro de mim. E poderia ter acontecido em Miami."
(Brian Weiss - A Divina Sabedoria dos Mestres - Ed. Sextante, Rio de Janeiro, 1999 - p. 83/84)
segunda-feira, 13 de julho de 2015
DESAPEGANDO-SE DA RAIVA (2ª PARTE)
A raiva é uma defesa do ego, uma defesa contra o medo. Medo de sofrer humilhação, constrangimento, desvalorização, zombaria, medo de perder prestígio, medo da derrota. Medo de não conquistar seu próprio espaço.
Pensamos às vezes que a raiva nos protege contra os outros, contra aqueles que nos fariam mal, contra os que também sentem raiva de nós. Mas a raiva é uma emoção perniciosa e inútil. É sempre dissolvida pela compreensão e pelo amor. (...)
Quando uma emoção negativa é compreendida e descobrimos suas causas, a energia que está atrás da emoção diminui e até desaparece. Quando sentir raiva, a medida mais saudável é parar, respirar fundo algumas vezes, tentar descobrir o motivo da raiva, procurar resolver a situação e desapegar-se da raiva. (...)
Existe frequentemente tristeza por baixo de nossa raiva, como se esta fosse um casaco que protegesse nossa vulnerabilidade e desespero. Você já reparou que pessoas apaixonadas são menos sujeitas a sentir raiva? Elas parecem estar em um outro ritmo, do qual a raiva não faz parte. Nem a tristeza. O ritmo do amor pertence a uma espécie diferente, e as ervas daninhas da raiva e do desespero não conseguem crescer por lá. (...)"
(Brian Weiss - A Divina Sabedoria dos Mestres - Ed. Sextante, Rio de Janeiro, 1999 - p. 82/83)