OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


domingo, 26 de abril de 2015

COMO TESTAR SEU DESEJO (PARTE FINAL)

"(...) Reivindique o que lhe seja favorável na lei e ordem Divinas. Há milhões de canais, mas só Uma Única Fonte. Sempre recorra a essa Fonte, para tudo o que desejar. A natureza interior do ser é a tendência de dar. Assim, se você tem qualquer dúvida sobre a natureza dos seus próprios desejos, procure testá-los pela qualidade de dar. A realização do seu desejo contribuirá para o seu bem-estar? Irá lhe permitir expressar mais de vida, amor e energia?

A Energia Divina, segundo o evangelho, veio à terra a fim de que possamos ter vida e tê-la mais abundantemente. ... Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância (João, 10:10). Esse desejo de dar seus talentos, faculdades, amor, bondade, cordialidade e boa vontade jamais será desapontador. Tudo isso está apoiado na verdade secular: 'Quanto mais você dá, mais tem.'

Seu desejo de 'ser' - o grande curador, o grande médico, o grande mestre, o grande cantor, de expressar no nível mais elevado e lançar luz a todos que o cercam - é à imagem e semelhança de Deus e muito bom."

(Joseph Murphi - Sua Força Interior - Ed. Nova Era, Rio de Janeiro, 14ª Edição - p. 95/96)


sábado, 25 de abril de 2015

COMO TESTAR SEU DESEJO (1ª PARTE)

"Há um impulso em prol do crescimento e expansão em cada ser humano. É a Vida procurando se expressar por seu intermédio. Seu desejo de dar mais de vida, amor, verdade e beleza é louvável e recomendável. Seu desejo de ser maior do que é representa algo normal e natural. Se é músico, deseja produzir música mais maravilhosa, atingindo as almas dos homens. Qualquer desejo que contribua para a sua felicidade, paz ou bem-estar é excelente. Quando os desejos são pela vida, quando contribuem para a sua expansão espiritual e mental, são excelentes e de Deus. 

Seu desejo nunca deve ser o de tirar proveito de outros ou interferir com o bem-estar ou desenvolvimento de outros, sob quaisquer aspectos. Swedenborg disse: 'A essência do inferno é o desejo de predominar sobre os outros.' Deseje dar mais vida, amor e boa vontade. Quanto mais você der, mais terá. Deseje dar mais abundantemente da Força Vital que existe em você. Despeje vida e amor em seus ideais que sejam construtivos. 

Qualquer coisa no mundo que contribua para o seu bem-estar, sucesso e felicidade deve necessariamente ser uma bênção para outros, porque somos todos um. Quanto mais boa vontade, mais riso e mais alegria der aos outros, mais irá ter. Seu desejo de riqueza, promoção e expansão em seu campo de atividades profissionais é perfeitamente normal e natural. Mas não se esqueça de olhar para Deus e não para o homem como a Fonte de todas as bênçãos. (...)"

(Joseph Murphi - Sua Força Interior - Ed. Nova Era, Rio de Janeiro, 14ª Edição - p. 95)


sexta-feira, 24 de abril de 2015

QUE É SER FELIZ? (PARTE FINAL)

"(...) Onde não há autoconhecimento, experiência da realidade divina do Eu espiritual, não há felicidade, paz, alegria. Enquanto o homem conhece apenas o seu ego físico-mental-emocional, vive ele no plano da guerra e do armistício; quando descobre o seu Eu espiritual, faz o grande tratado de paz e de alegria no templo da Verdade Libertadora.

Armistício, certamente, é melhor que guerra - mas não é paz, e por isto não garantem felicidade duradoura ao homem.

Por isto, o homem, no plano da guerra e do armistício infelizes, procura por todos os modos esquecer-se, por umas horas, por uns dias, por umas noites da sua falta de felicidade, dando caça desenfreada a todas as diversões; uns se narcotizam com dinheiro, negócios, comércio, indústria; com ciências e artes; outros ainda se embriagam com luxúria sexual, com álcool, e outros entorpecentes; outros, os mais ricos viajam de país em país, de mar em mar, e, enquanto assim se esquecem da sua infelicidade, julgam ser felizes.

Praticam, no mundo espiritual, o mesmo charlatanismo que praticam no mundo material: reprimem os sintomas do mal, por meio de anestésicos e analgésicos e nunca chegam a erradicar a raiz do mal, que seria o autoconhecimento, e a subsequente autorrealização, que lhes dariam saúde e paz definitivas. (...)

O ego de boa vontade é, certamente, melhor que o ego de má vontade - mas somente o Eu sapiente é que está definitivamente remido de todas as suas irredenções e escravidões. Somente a Verdade, intuída e vivida, é que dá libertação real e definitiva.

A felicidade, a alegria, a paz - são os frutos da Verdade Libertadora."

(Huberto Rohden - O Caminho da Felicidade - Alvorada Editora e Livraria Ltda., São Paulo, 7ª edição - p. 21/22)

quinta-feira, 23 de abril de 2015

QUE É SER FELIZ? (4ª PARTE)

"(...) Amor-próprio não é necessariamente egoísmo. Egoísmo é um amor-próprio exclusivista, ao passo que o verdadeiro amor-próprio é inclusivista, inclui todos os amores-alheios no seu amor-próprio, obedecendo assim ao imperativo da natureza e à voz de todos os mestres espirituais da humanidade. 

Enquanto o homem marca passo no plano horizontal do seu ego, pode haver em sua vida guerra e armistício - mas nunca haverá paz. Armistício é uma trégua entre duas guerras; é uma guerra fria do ego, que amanhã pode explodir em guerra quente. O ego ignora totalmente o que seja paz. O ego de boa vontade assina armistícios temporários, o ego de má vontade declara guerra de maior ou menor duração - mas nem este nem aquele sabe o que seja paz.

Em vésperas da sua morte, disse o Nazareno a seus discípulos: 'Eu vos dou a paz, eu voz deixo a minha paz.' e, para evitar qualquer confusão entre paz e armistício, logo acrescentou: 'Não dou a paz assim como o mundo a dá. Eu vos dou a paz para que minha alegria esteja em vós, seja perfeita a vossa alegria, e nunca ninguém tire de vós a vossa alegria.'

Paz e alegria duradouras nada têm que ver com guerra e armistício, que são do ego, de boa ou má vontade; a paz e a alegria permanentes são unicamente do Eu divino no homem. E onde não houver paz e alegria permanentes não há felicidade. (...)"

(Huberto Rohden - O Caminho da Felicidade - Alvorada Editora e Livraria Ltda., São Paulo, 7ª edição - p. 20)

quarta-feira, 22 de abril de 2015

QUE É SER FELIZ? (3ª PARTE)

"(...) Remediar é remendar - não é curar, erradicar o mal.

A cura e erradicação consiste unicamente na entrada numa nova dimensão de consciência e experiência. Não consiste numa espécie de continuísmo - mas sim num novo início, numa iniciativa inédita, numa verdadeira iniciação.

Não se trata de 'pôr remendo novo em roupa velha', na linguagem do Nazareno; trata-se de realizar a 'nova creatura em Cristo', que é a transição da consciência do ego horizontal e ilusório para a consciência do Eu vertical e verdadeiro.

Todos os mestres da humanidade afirmam que a verdadeira felicidade do homem, aqui na terra, consiste em 'amar o próximo como a si mesmo'. Ou então em 'fazer aos outros o que queremos que os outros nos façam'. 

Existe essa possibilidade de eu amar meu semelhante assim como me amo a mim mesmo?

Em teoria, muitos o afirmam - na prática poucos o fazem.

Donde vem essa dificuldade?

Da falta de verdadeiro autoconhecimento. Pouquíssimos homens têm uma visão nítida da sua genuína realidade interna; quase todos se identificam com alguma facticidade externa, com o seu ego físico, seu ego mental ou seu ego emocional. E por esta razão não conseguem realizar o amor-alheio igual ao amor-próprio, não conseguem amar o seu próximo como se amam a si mesmo. Alguns, num acesso de heróica estupidez, tentam amar o próximo em vez de si mesmos, o que é flagrantemente antinatural, como também contrário a todos os mandamentos dos mestres da humanidade. Todos sabem que o amor-próprio de todo ser vivo é a quintessência do seu ser; nenhum ser vivo pode existir por um só momento sem se amar a si mesmo; esse amor-próprio é idêntico à sua própria existência. (...)"

(Huberto Rohden - O Caminho da Felicidade - Alvorada Editora e Livraria Ltda., São Paulo, 7ª edição - p. 19/20)