OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


domingo, 19 de abril de 2015

NATUREZA

"Dependemos da natureza não apenas para nossa sobrevivência física. Precisamos dela também para mostrar-nos o caminho para dentro de nós, para libertar-nos da prisão da mente. Ficamos perdidos fazendo coisas, pensando, lembrando, prevendo - perdidos nas complicações e no mundo de problemas. 

Esquecemos o que as pedras, as plantas e os animais ainda sabem. Esquecemos como ser - ser calmos, ser nós mesmos, estar onde a vida está: Aqui e Agora.

Sempre que você presta atenção em alguma coisa natural, em qualquer coisa que existe sem a intervenção humana, você sai da prisão do pensamento e de certa forma entra em conexão com o Ser no qual tudo o que é natural ainda existe.

Prestar atenção numa pedra, numa árvore, num animal não é pensar nele, mas simplesmente percebê-lo, tomar conhecimento dele.

Então, algo da essência desse elemento da natureza se transmite a você. Sentir a calma desse elemento faz com que a mesma calma desponte no seu interior. Você sente como ele repousa profundamente no Ser - unido ao que é e onde é. Ao se dar conta disso, você também é transportado para um lugar de repouso no fundo do seu ser."

(Eckhart Tolle - O Poder do Silêncio - Ed. Sextante, Rio de Janeiro, 2010 - p. 50/51)


sábado, 18 de abril de 2015

RETORNO À NATUREZA

"Quando se fala do 'retorno à Natureza', muitos entendem esse retorno apenas no sentido de Rousseau, como um refúgio à Natureza externa, física, aos campos, aos bosques, às praias e às montanhas. Mas o verdadeiro retorno é outro. O homem moderno nunca voltará aos tempos do homem pré-histórico, ou dos selvícolas das nossas florestas. A verdadeira natureza do homem é espiritual, divina. O verdadeiro regresso à Natureza é, pois, um 'ingresso', uma entrada do homem para o seu próprio interior, espiritual, eterno, divino. O homem primitivo, vivendo em plena natureza material, não é o homem realmente natural; ele é ainda infranatural, assim como o homem moderno é desnatural ou antinatural. Só quando o homem atinge a sua verdadeira natureza espiritual é que ele se torna plenamente natural - e só então começa ele a compreender a alma da Natureza em derredor dele. Os nossos poetas e romancistas, não raro, celebram os encantos da Natureza; mas a maior parte deles só conhece o corpo da Natureza, ignorando-lhe a alma. 

Só o homem que encontrou dentro de si a natureza da alma é que pode compreender a alma da Natureza fora de si mesma. Para, de fato, compreender a Natureza de Deus deve o homem compreender o Deus da Natureza.

Hoje em dia, milhares de pessoas das grandes cidades passam os domingos e feriados em seus sítios. Infelizmente, muitos desses 'sitiantes' são verdadeiros 'sitiados', porque vivem em voluntário 'estado de sítio'. O fato de não terem encontrado a sua natureza interior não os deixa viver na simbiose com a alma da natureza exterior. Fugiram da poluição material da cidade, mas carregam consigo e transferem para o campo e o mato a sua poluição mental e espiritual. Quem, no sítio, lê jornal, tem rádio e televisão, recebe visitas tagarelas, não é um sitiante, é um sitiado. O verdadeiro sitiante vai dormir cedo e acorda cedo, com o sol, ou antes dele. Planta árvores frutíferas para si e sua família e para os passarinhos. Não mata passarinhos nem os aprisiona em gaiolas. Convive com a alma de todos os seres vivos."


(Huberto Rohden - O Caminho da Felicidade - Alvorada Editora e Livraria Ltda., São Paulo, 7ª edição - p. 137/138
www.martinclaret.com.br



sexta-feira, 17 de abril de 2015

PACIÊNCIA E COMPREENSÃO (PARTE FINAL)

"(...) A paciência está relacionada à compreensão, porque, quanto mais você compreende uma pessoa, uma situação ou uma experiência - ou você mesmo -, menos chance vai ter de reagir impulsivamente e se ferir, ou ferir alguém. Por exemplo, seu cônjuge chega em casa e grita com você por algo de pouca importância - talvez você tenha se esquecido de passear com o cachorro ou de comprar leite. A sua reação impaciente seria responder gritando também. Mas seja paciente! Compreenda! Talvez a raiva não tenha nada a ver com você, mas com um dia ruim no escritório, uma gripe chegando, uma enxaqueca ou até mesmo puro mau humor. Como cônjuge, você é confiável: o outro pode desabafar, sabendo que nada grave vai acontecer, mesmo que você tenha uma reação irritada. Mas, se você for paciente, pode descobrir a causa da raiva e dissipá-la. Se sua resposta for paciente e você entender que havia uma razão oculta por trás da explosão, fica mais fácil restaurar a harmonia.

É preciso habilidade para se distanciar, para ter uma perspectiva mais ampla, para ter paciência. (...) À medida que você desenvolve a capacidade de manter a calma, a introspecção e a capacidade de ouvir, a paciência se desenvolve. Se os países fossem mais pacientes, haveria menos guerras, porque haveria mais tempo para a diplomacia, para o diálogo e para a compreensão. Os países raramente buscam ter paciência, mas as pessoas deveriam fazê-lo. Se você treinar sua paciência, vai perceber a importância dela e progredir no caminho da imortalidade.

Mas às vezes você precisa ver o futuro, para então reconhecer plenamente o poder da paciência."

(Brian Weiss - Muitas vidas, uma só alma - Ed. Sextante, Rio de Janeiro, 2005 - p. 89/90)

quinta-feira, 16 de abril de 2015

PACIÊNCIA E COMPREENSÃO (1ª PARTE)

"Os budistas têm uma expressão: 'Não empurre o rio. Ele vai correr no seu próprio tempo.' 

Em se tratando de evolução espiritual, é interessante encarar o tempo como um rio. O tempo não deve ser medido cronologicamente, como fazemos hoje, mas sim em termos de lições aprendidas em nosso caminho para a imortalidade. Portanto não tente empurrar o rio do tempo: você só vai derramar água inutilmente,. Quer dizer, você tanto pode se debater na correnteza quanto fluir com ela, serenamente. A impaciência rouba nossa alegria, nossa paz e nossa felicidade. Queremos porque queremos, e queremos tudo aqui e agora, Nunca isto foi mais evidente do que no mundo do século XXI. Mas a engenharia do universo não é assim. As coisas nos acontecem quando estamos prontos. Antes de nascer, vislumbramos a paisagem do que será nossa vida, mas a esquecemos depois do nascimento. Vivemos apressados, preocupados em corrigir tudo na hora. Seria importante que, como adultos, reconhecêssemos que existe um tempo certo e outro errado. (...) 

A chave é a paciência psicológica, mais do que a paciência física. O tempo, como o medimos, pode passar rápido ou devagar. Meia hora com um amigo querido passa voando. Mas quando estou parado num engarrafamento, é uma eternidade. Se internalizarmos o tempo como o rio infinito que é, a impaciência desaparece. 'Não quero morrer agora', me diz um paciente. 'Tenho muitas coisas a fazer.' Sim, mas ele terá um tempo infinito para fazer tudo o que quiser. (...)"

(Brian Weiss - Muitas vidas, uma só alma - Ed. Sextante, Rio de Janeiro, 2005 - p. 88/89)

quarta-feira, 15 de abril de 2015

DOENÇAS A SEREM EVITADAS

"Desde que tenho a responsabilidade de o retificar e conduzir ao caminho certo, advirto-o contra a 'doença do olho'; não saboreie tão feiamente cenas degradantes, baixas, como cartazes que anunciam filmes de terror pregados nas paredes de todos os quarteirões da cidade, atraindo para o vício e o crime. 

Igualmente deve prevenir-se contra a 'doença do ouvido', que consiste em curtir escândalos, blasfêmias, notícias de ódio e ambição, alardeadas pelos sem-Deus, pelos perversos, que não têm amor em seus corações, nem fraternidade naquilo que fazem.¹

Proteja-se também contra a 'doença da língua', a 'doença da mente', a 'doença da mão'. Estou querendo que evite palavras que injuriem a reputação de alguém, que lhes causem dor ou prejudiquem."

¹. Que o leitor considere, com esta informação, os males acarretados por certos tipos de músicas, filmes, propagandas que estão saturando as mentes dos consumidores de hoje. 

(Sathya Sai Baba - Sadhana, O Caminho Interior - Ed. Nova Era, Rio de Janeiro, 1993 - p. 114)