OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


quinta-feira, 16 de abril de 2015

PACIÊNCIA E COMPREENSÃO (1ª PARTE)

"Os budistas têm uma expressão: 'Não empurre o rio. Ele vai correr no seu próprio tempo.' 

Em se tratando de evolução espiritual, é interessante encarar o tempo como um rio. O tempo não deve ser medido cronologicamente, como fazemos hoje, mas sim em termos de lições aprendidas em nosso caminho para a imortalidade. Portanto não tente empurrar o rio do tempo: você só vai derramar água inutilmente,. Quer dizer, você tanto pode se debater na correnteza quanto fluir com ela, serenamente. A impaciência rouba nossa alegria, nossa paz e nossa felicidade. Queremos porque queremos, e queremos tudo aqui e agora, Nunca isto foi mais evidente do que no mundo do século XXI. Mas a engenharia do universo não é assim. As coisas nos acontecem quando estamos prontos. Antes de nascer, vislumbramos a paisagem do que será nossa vida, mas a esquecemos depois do nascimento. Vivemos apressados, preocupados em corrigir tudo na hora. Seria importante que, como adultos, reconhecêssemos que existe um tempo certo e outro errado. (...) 

A chave é a paciência psicológica, mais do que a paciência física. O tempo, como o medimos, pode passar rápido ou devagar. Meia hora com um amigo querido passa voando. Mas quando estou parado num engarrafamento, é uma eternidade. Se internalizarmos o tempo como o rio infinito que é, a impaciência desaparece. 'Não quero morrer agora', me diz um paciente. 'Tenho muitas coisas a fazer.' Sim, mas ele terá um tempo infinito para fazer tudo o que quiser. (...)"

(Brian Weiss - Muitas vidas, uma só alma - Ed. Sextante, Rio de Janeiro, 2005 - p. 88/89)

quarta-feira, 15 de abril de 2015

DOENÇAS A SEREM EVITADAS

"Desde que tenho a responsabilidade de o retificar e conduzir ao caminho certo, advirto-o contra a 'doença do olho'; não saboreie tão feiamente cenas degradantes, baixas, como cartazes que anunciam filmes de terror pregados nas paredes de todos os quarteirões da cidade, atraindo para o vício e o crime. 

Igualmente deve prevenir-se contra a 'doença do ouvido', que consiste em curtir escândalos, blasfêmias, notícias de ódio e ambição, alardeadas pelos sem-Deus, pelos perversos, que não têm amor em seus corações, nem fraternidade naquilo que fazem.¹

Proteja-se também contra a 'doença da língua', a 'doença da mente', a 'doença da mão'. Estou querendo que evite palavras que injuriem a reputação de alguém, que lhes causem dor ou prejudiquem."

¹. Que o leitor considere, com esta informação, os males acarretados por certos tipos de músicas, filmes, propagandas que estão saturando as mentes dos consumidores de hoje. 

(Sathya Sai Baba - Sadhana, O Caminho Interior - Ed. Nova Era, Rio de Janeiro, 1993 - p. 114)


terça-feira, 14 de abril de 2015

LÓGICA DA REENCARNAÇÃO (PARTE FINAL)

"(...) Não atribuamos a Deus mistérios onde há apenas absurdos teológicos e onde pode haver explicação lógica dentro do bom senso, da observação e, às vezes da experiência.

Atribuamos a Deus a imperscrutabilidade, mas não lhe confiramos desígnios caprichosos ou cruéis, sob pretexto de que 'Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir os sábios.' (S. Paulo, I Coríntios, 27).

Não é a Deus que lançamos a réplica e sim aos teólogos...

Gozo eterno para uma criança que morre logo após ao nascer?! Castigo eterno por maiores que tenham sido os pecados de um homem? Recompensa e castigo estarão em proporção com os méritos ou as faltas?! Não é mais natural, mais lógico, admitir que o homem grosseiro deve evoluir paulatinamente, até apresentar a delicadeza e a elevação do homem adiantado, ou melhor, biblicamente: 'Até ser perfeito como o Pai é perfeito', ou 'Até atingir à estatura completa do Cristo'? A quantos será possível isto numa só vida? As vidas sucessivas não o explicam perfeitamente?

Aceitar, hoje em dia, a teoria da vida única em lugar da teoria reencarnacionista, é o mesmo que preferir a explicação do raio como proveniente da cólera de Júpiter, à de sua origem elétrica...

A vida sem a reencarnação é um drama estranho e selvagem, como a qualificava Tennyson, e a evolução, um processo cruel e brutal. 

Annie Besant cita o caso do selvagem de Darwin, que foi censurado por ter matado e comido a própria mulher, impelido pela fome. Julgando que o europeu o reprendia por estar simplesmente comendo carne indigesta, não se incomodou, bateu no ventre com ar satisfeito e, num gesto tranquilizador, exclamou: 'Ela estava excelente.' Termina Annie Besant: 'Medi em vosso espírito a distância moral que separa este homem de um São Francisco de Assis e vereis que, fatalmente, deve haver uma evolução, sem o que no mundo da alma tudo seria apenas um milagre permanente e uma criação sem nexo.'

Passamos por cima de outras fatos que têm explicação racional pela teoria reencarnacionista, porque admitem outras explicações lógicas; são eles as reminiscências, as afeições súbitas e, à primeira vista, as lembranças de coisas nunca vistas, o nascimento de meninos pródigos etc." 

(Alberto Lyra – O ensino dos mahatmas – IBRASA, São Paulo, 1977 – p. 188/189)


segunda-feira, 13 de abril de 2015

LÓGICA DA REENCARNAÇÃO (1ª PARTE)

"A desigualdade dos homens será o resultado de um plano divino de criar deliberadamente homens desiguais? E o Criador dá a esses homens oportunidades as mais diversas, durante uma única existência, e depois recompensa-os ou pune-os de conformidade com suas obras?

Surgirão bruscamente do Nada, almas com um conjunto de qualidades morais e intelectuais nitidamente acentuadas; umas são primitivas, simples, grosseiras; outras, refinadas, inteligentes?

O homem primitivo e o outro, de alta moral, após vida relativamente curta, irão gozar juntos prazeres eternos, ou sofrer unidos, penas infindáveis?

Gozarão ou sofrerão com a mesma intensidade? Ou haverá gradação nos prazeres e nos sofrimentos, como consequência eterna de uma curta e transitória vida? 

O assunto é digno de meditação. 

No dizer de Annie Besante esta concepção de almas desiguais, que surgem do nada e depois de curtos anos de vida vão gozar ou sofrer eternamente, é verdadeiramente monstruosa.

E há fatos cotidianos não explicados por esta teoria. As crianças recém-nascidas que morrem logo após? Vão para os prazeres eternos? Mas, o que fizeram para merecê-los?

E os idiotas congênitos, que não têm e nunca terão capacidade de raciocínio nem discernimento entre o bem e o mal?...

E os que nascem nas piores condições de ambiente e que se tornam miseráveis e são levados ao crime pelas condições mentais, morais e econômicas desfavoráveis?...

O homem, tão insignificante perante a magnificência de Deus, será capaz de cometer pecados irremissíveis, indignos de misericórdia e que acarretarão como consequência o castigo das chamas eternas?...

Os que aceitam tal teoria são forçados a admitir a velha chapa de imperscrutabilidade dos desígnios de Deus. De fato, os desígnios de Deus são imperscrutáveis; não sabemos por que criou Ele o Universo, e muitas outras coisas escapam ao nosso fraco e limitado entendimento, mas não rebaixemos tanto os mistérios divinos... (...)" 

(Alberto Lyra – O ensino dos mahatmas – IBRASA, São Paulo, 1977 – p. 187/188)

domingo, 12 de abril de 2015

O MEDO

"O medo é o veneno mental, mas pode também ser usado como antídoto: um estímulo para que a pessoa assuma uma atitude de calma cautelosa. O medo atrai medo, como o imã atrai partículas de ferro. 

O medo intensifica e multiplica por cem nossas dores físicas e agonias mentais. Ele é prejudicial ao coração, ao sistema nervoso, ao cérebro. Destrói a iniciativa intelectual, a coragem, o tirocínio, o senso comum, a força de vontade. O medo abala a confiança e o poder da alma, que tudo vencem. 

Quando alguma coisa ameaçar feri-lo, não comprometa seus poderes mentais criativos com o medo. Ao contrário, use o medo como um recurso para encontrar uma maneira prática de evitar o perigo. Quando alguma coisa o ameaçar, não fique parado - tome uma atitude, recorrendo com calma ao poder de sua vontade e tirocínio.

O medo do fracasso ou da doença é alimentado pela preocupação constante com possibilidades adversas. Ele acaba lançando raízes no subconsciente e, por fim, no supraconsciente. As sementes desse medo germinam e enchem a mente com as plantas do pavor, que dão frutos venenosos.

Se você não consegue desalojar o medo assustador do fracasso ou da doença, distraia-se voltando a atenção para livros interessantes, envolventes, ou mesmo para divertimentos inofensivos. Depois que sua mente esquecer o medo, faça-a descobrir e erradicar as causas do fracasso e da doença do solo de sua vida diária."

(Paramhansa Yogananda - A Sabedoria de Yogananda, Como Ter Coragem, Serenidade e Confiança - Ed. Pensamento, São Paulo, 2012 - p. 57/58)
www.editorapensamento.com.br