OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


segunda-feira, 27 de outubro de 2014

APAIXONADO PELA ESPÉCIE HUMANA

"Se você compreender algo sobre a complexidade dos fenômenos que se encenam no palco de nossa mente e que constroem as ideias, descobrirá que não existem árabes ou judeus, americanos ou alemães, negros ou brancos, somos todos uma única e apaixonante espécie.

O Mestre da vida, Jesus Cristo, era profundamente apaixonado pela espécie humana. Ele dava uma atenção especial a cada ser humano. Os miseráveis eram tratados como príncipes, e os príncipes, como reis. Por onde ele transitava, almejava abrir os portais da mente das pessoas e aumentar o campo de visibilidade sobre a vida. Sua tarefa não era fácil, pois as pessoas viviam engessadas dentro de si mesmas, embora ainda hoje muitas continuem travadas na arte de pensar.

Parece que algumas pessoas são imutáveis. Elas erram os mesmos erros frequentemente, dão sempre as mesmas respostas para os mesmos problemas, não conseguem duvidar de suas verdades e nem estar abertas para novas possibilidades de pensar. Elas são vítimas e não autoras de sua história. Você é o autor de sua história ou vítima dos seus problemas?

Jesus desejava que o homem fosse autor de sua vida, alguém capaz de exercer com consciência seu direito de decidir. Por isso, ele convidava as pessoas a segui-lo. Nós, diferentemente, pressionamos nossos filhos, funcionários e clientes a seguir nossas ideias e nossas preferências. O mestre do amor tinha muito para ensinar a cada pessoa, mas nunca as pressionava a estar aos seus pés ouvindo-o. O amor e não o temor era o perfume que esse fascinante mestre exalava para atrair o homem e fazê-lo verdadeiramente livre."

(Augusto Cury - O Mestre do Amor - Ed. Academia de Inteligência, São Paulo, 2002 - p. 17/18)

O MENDIGO E O ABASTADO (PARTE FINAL)

"(...) Chegou a hora, meu amigo, de pensar em viver à sua própria custa, com seus recursos, com o pouco que possa ter, contentar-se com o que tem, de recusar-se a mendigar, a depender do que lhe concederem... Não por orgulho ou vaidade, mas por medida profilática, isto é, para evitar afundar-se nos escuros domínios da indigência material, psíquica e espiritual. Se você se lembrar que o 'Reino de Deus' está dentro de você, e é um tesouro de felicidade, então, não na condição de mendigo, mas de hábil e confiante garimpeiro, dele retirará aquilo de que necessita para si e ainda mais para dar aos outros. Dê, sem ligar se o tesouro vai exaurir-se e acabar. Os bens materiais podem, materialmente, diminuir, na medida em que os esbanjamos. Os bens espirituais, ao contrário, crescem na proporção que com ele beneficiamos os outros. Vamos fazer esta experiência.

Se até hoje, por palavras, gestos de desânimo, olhar indigente, gemidos e mesmo através das descrições de seus sintomas, você comportou-se como alguém que mendiga piedade, simpatia, palavras de caridade ou qualquer forma de ajuda, agora mesmo assuma o compromisso de evitar que os outros tenham 'peninha' de você. Erga a cabeça, mesmo que a dor o queira vencer. Faça seus olhos brilharem. Tenha sempre um sorriso nos lábios. Substitua seus ais pelas notas de qualquer musiquinha animada. Não peça. Ofereça. Não capitule diante do velho hábito de posar de coitadinho.

Mesmo que você esteja em sofrimento, no chão, em pedaços, quando alguém lhe dirigir o convencional 'como vai?', responda-lhe sorrindo: 'Vou bem. Não vou melhor para não fazer inveja.'

Experimente esse miraculoso tratamento.

Abaixo as lamúrias! Nunca mais a autopiedade nem a piedade dos outros!"

(Hermógenes - Yoga para Nervosos - Ed. Nova Era, Rio de Janeiro, 2004 - p. 204/205)

domingo, 26 de outubro de 2014

CONVIDA A DEUS PARA TEU SÓCIO!

"Meu amigo! Se eu te dissesse que, para solveres certos problemas dolorosos da vida, devias 'orar' ou 'rezar', talves terias um gesto de desilusão ou pouco caso. E eu te compreendo, porquanto, para milhares e milhões de cristãos 'orar' quer dizer pedir, mendigar ou recitar determinada fórmula - e depois aguardar a decisão de Deus, de um Deus que, como eles entendem, reside em algum misterioso recanto do universo, para além das estrelas e vias-lácteas, e , por exceção, visita a nossa terra.

Por isto, não vamos falar em 'oração'. Em vez disto sugiro o seguinte: quando te achares em dificuldade de qualquer natureza, ou quando tua mente estiver repleta de amargura ou revolta, suspende por alguns minutos todo e qualquer pensamento nessa direção; não penses em nada; faze de tua mente uma espécie de vácuo, carta branca, um silencioso deserto. E, quando estiveres inteiramente calmo e sereno, dize pausadamente: 'Convido-te, Senhor, para seres meu sócio e meu conselheiro neste impasse em que me encontro! Ilumina os caminhos da minha vida, para que eu veja claramente o que, neste momento, devo fazer ou deixar de fazer! Dá-me a força necessária para que eu possa fazer o que está certo! Ajuda-me, Senhor! Sê meu sócio e companheiro, tu que sabes mais do que eu!'...

Repete, muita vezes, o mesmo pedido, ou melhor dize positivamente: 'Tu, Senhor és meu sócio, e eu estou certo de que me ajudarás eficazmente, com teu poder e tua sabedoria. Eis-me aqui às tuas ordens! Não fales a esse 'senhor' como se fosse alguém ausente; esse 'senhor' é teu próprio centro, teu Eu central; desperta-o do seu sono. Depois de te manteres uns cinco minutos nesse clima, verificarás que os horizontes se vão desanuviando lentamente; as nuvens da amargura e revolta dissipam-se ao avanço da luz da serenidade; o teu despeito cederá lugar a uma atitude de compreensão e benevolência.

Em vez de esbarrares, qual besouro estonteando, contra as vidraças de uma janela fechada e caires, finalmente, exausto, sobre o peitoril da janela para morrer; em vez dessa manobra ridícula e estúpida, olha calmamente em derredor - e acabarás por descobrir, com grata surpresa, que, a dois passos da janela fechada, há uma porta aberta de par em par, pela qual poderás ganhar sem esforço a liberdade e sair da tua prisão voluntária."

(Huberto Rohden - O Caminho da Felicidade - Alvorada Editora e Livraria Ltda, São Paulo, 1982 - p. 95/96)

O MENDIGO E O ABASTADO (2ª PARTE)

"(...) Se você tem cometido o erro de reconhecer-se vazio de muitas coisas e, no sentido de preenchê-las, vive a solicitar do mundo e dos outros que lhe concedam favores, que lhe atendam os rogos, você dificilmente será feliz. Primeiro, porque o mundo e as pessoas não gostam de atender aos vazios, aos indigentes, aos dependentes, aos que se reconhecem fracos, incompletos, carentes de respeito, desamados, incompreendidos, necessitados, deserdados... Em segundo lugar, porque você se está enterrando na infelicidade ainda mais, pelo fato de reconhecer-se carente, decaído, necessitado, fraco, incapaz, miserável; por estar criando um autorretrato negativo e mórbido.

Você já sabe o que é o subconsciente como um 'servo-mecanismo'? Ou melhor, você sabe o que é um 'servo-mecanismo'? Se já sabe, desculpe. Preciso no entanto explicar a quem não sabe. "Servo-mecanismo' é uma máquina cibernética (no estilo do computador eletrônico), que funciona de forma que, ao receber uma nítida missão a cumprir, exata e fielmente a cumpre. Assim são os torpedos, as bombas dos terroristas e os foguetes autodirigidos, que em hipótese alguma erram o alvo. Pois bem, o 'servo-mecanismo' de seu subconsciente, a toda hora, recebe a missão que você lhe dá, através da imagem que fez de si mesmo (autorretrato). Cega e fatalmente cumpre a missão, isto é, com seu tremendo poder, faz de você o que você tem imaginado ser. Se você se vê como um desgraçado despojado de paz, força, saúde, amor, compreensão, respeito... finalmente de tudo que você ainda anda mendigando, então a toda hora, a máquina cibernética de seu subconsciente está fazendo do desgraçado que você imagina, um desgraçado real.

Quando, em vez de pedir ajuda, você passa a dar, você está, pelas mesmas razões e segundo as mesmas leis, aumentando sua capacidade de ajudar. Se em vez de pedir que lhe amem, você ama sem se ressentir com a não reciprocidade; se você ama incondicionalmente, se 'ama por amor ao amor', então, recebe, amor. Não por pedir. Mas em virtude da lei universal. Se você aprende a dar de si, verá aumentar a fortuna daquilo que aos outros tem dado. Se você é positivo, emitindo, distribuindo, ofertando, ajudando, compreendendo, estimulando, criando, irradiando, se fez de você um autorretrato positivo, será cada vez maior sua riqueza, maior a expansão de si mesmo, maiores os transbordamentos sobre os limites precários do ser humano 'normal'. Se você, esquecido das incompreensões de que tem sido vítima, gosta de dar compreensão a todos, virá a vencer também nesse aspecto da vida.

Quem pede está vazio. Quem oferta tem para dar. Quem se lamenta atrai maiores razões para mais se lamentar. (...)"

(Hermógenes - Yoga para Nervosos - Ed. Nova Era, Rio de Janeiro, 2004 - p. 202/204)

sábado, 25 de outubro de 2014

OS CICLOS DA VIDA

"Há os ciclos da infância, adolescência, juventude, maturidade e velhice; há os ciclos anuais, os ciclos diários, os semanais, mensais e horários. Os ciclos da vida mental estão baseados em suas ideias, crenças, opiniões e convicções que revolvem na consciência e afloram de acordo com sua natureza.

O sol no céu era um símbolo de Deus para os antigos. Encaravam suas funções como Divinas em relação à terra. Sabiam que o sol não era Deus, mas lembrava-os da verdadeira Luz Invisível interior. As estrelas de Deus representam as estrelas da verdade dentro de você. Simbolizam o conhecimento, percepção, sabedoria e ideias criativas que iluminam o céu da mente, dando paz, harmonia, alegria, abundância e segurança.

Assim, é uma tolice cultuar as estrelas ou os planetas, que são apenas massas de combinações moleculares, deslocando-se pelo espaço. Em vez disso, por que não cultuar e dar toda a sua obediência à Inteligência Infinita onde você vive, se move e existe?"

(Joseph Murphy - Sua Força Interior -Ed. Record, Rio de Janeiro, 1995 - p.56/57)