OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


segunda-feira, 29 de setembro de 2014

O PODER DOS PENSAMENTOS (1ª PARTE)

"O pensamento é uma força que molda a si mesma para se tornar uma entidade ativa. Ele sobrevive por um período mais longo ou mais curto, dependendo da intensidade do pensamento e da paixão que o animam. Se os pensamentos forem repetidos, uma energia renovada é adiconada à forma que havia sido criada. Como resultado, cada pessoa vive em meio a um mundo de entidades-pensamento autocriadas, um pequeno mundo de influências. Assim criamos um karma e nos tornamos responsáveis por muito mais do que nossas vidas pessoais. 

Lembre-se de que o pecado e a vergonha do mundo são o seu pecado e a sua vergonha. Você é parte do mundo; o seu karma está interligado ao grande karma

As pessoas sensitivas podem perceber a atmosfera de pensamentos ao redor de uma outra pessoa ou de uma localidade, e às vezes são atraídas ou perturbadas por aquilo com que entram em contato. Nas culturas onde a 'magia' não é considerada tolice nem fantasia, algumas pessoas buscam ajuda quando são perturbadas pelo que lhes parece ser uma 'força ruim' na vizinhança, ou pela sensação de uma ameaça distante. Elas não compreendem que o auxílio mais potente está na pureza de seus próprios pensamentos.

'Toma para ti toda a armadura de Deus; que possas ser capaz de ficar de pé quando o dia do malefício chegar' (Efes. 6.13). Aquele cuja armadura é a pureza e a luz não apenas está protegido contra as influências maléficas, mas também está equipado para dispersá-las, pois a armadura de Deus é a armadura da luz, e a luz dispersa as trevas pela sua simples presença. A maior proteção em qualquer situação e a qualquer tempo, contra qualquer dano à alma (não necessariamente ao corpo) é a atmosfera que cada pessoa cria por meio de intenções e pensamentos puros. (...)"

(Radha Burnier - O poder dos pensamentos - Revista Sophia, Ano 12, nº 51 - p. 05/06)

                                                                      

domingo, 28 de setembro de 2014

O APEGO AOS OBJETOS DOS SENTIDOS


"(2:62, 63) Fixar mentalmente objetos dos sentidos faz com que nos apeguemos a eles. Do apego brota o desejo. Do desejo (quando insatisfeito) brota a cólera. A cólera gera a ilusão. A ilusão produz o esquecimento (do Eu). A perda da memória (memória de quem a pessoa é verdadeiramente) faz decair o poder do discernimento. À perda do discernimento segue-se à aniquilação do reto pensar.

Cada passo nessa descida tem um único responsável: o ego. Para guindar-se de novo à sabedoria, o ego iludido precisa atingir o ponto onde chegue a compreender que sua compreensão da vida até o momento só lhe trouxe sofrimento. Sua primeira pergunta, então, será: 'Acaso gosto de sofrer?' (Não, é claro!) E em seguida: 'O que aumenta o sofrimento e o que, ao contrário, o diminui?' A resposta é que a dor diminui quando diminui também o interesse exagerado por si mesmo. A apreensão dessa verdade leva aos primeiros lampejos de reconhecimento de uma realidade maior que o ego e o corpo. A névoa da ilusão começa a dissipar-se na mente e já ninguém se insurge contra o mundo por ele não lhe ter dado o que queria. Da aceitação do que é vem o afrouxamento dos laços do apego mundano. Do desapego vem a diminuição do interesse pelos objetos dos sentidos e o aumento do anseio pela sabedoria autêntica - anseio que desperta a devoção no coração, o amor à verdade e o desejo intenso de conhecer a bem-aventurança verdadeira e duradoura."

(A Essência do Bhagavad Gita - Explicado por Paramahansa Yogananda - Evocado por seu discípulo Swami Kriyananda - Ed. Pensamento, São Paulo, 2006 - p. 125/126)


CHAVES PARA A VIDA MAIOR (PARTE FINAL)

"(...) RISOS E ALEGRIA - Corre-se o risco de confundir espiritualidade com severidade. Mas constato que as pessoas providas de senso de humor têm mais alegria e trazem mais alegria para os outros. Ver o lado melhor e mais leve em todas as coisas ajuda a manter a criança interior viva e feliz. Se sentimos em nós a presença de Deus, é natural que expressemos essa consciência com alegria, risos entusiasmo e felicidade.

AMOR - O amor é o principal componente da vida. Ele unifica tudo e atrai para nós todo o bem. Através do amor, ficamos mais conscientes e sensíveis às necessidades dos seres humanos. Vemos a fagulha divina em cada pessoa. Podemos amá-las, mesmo se acharmos que fizeram algo errado. Estaremos presentes e disponíveis para elas. É assim que demonstramos nosso amor.

O caminho espiritual nem sempre é fácil; ele estará inevitavelmente cheio de desvios ou becos sem saída. Mas, lembre-se, nele você nunca viaja sozinho. Sua família iluminada e os guias do mundo espiritual estão sempre com você, oferecendo segurança e orientação.

Estamos aqui para manifestar o amor divino em tudo o que fazemos. Muitas vezes parecerá mais fácil seguir os desejos da personalidade inferior. Mas resista. Procure a verdade, mesmo quando muitos tentarem encher sua cabeça e seu coração com falsidades. Nunca comprometa seus ideais espiritual, porque isso atrasa o seu progresso. Nunca esqueça que somos todos eternos filhos de Deus.

Acima de tudo siga seu coração e seja fiel a si mesmo. Lembre-se que você tem a responsabilidade de ser melhor que puder, e para isso mantenha sua mente e seu coração abertos para os aspectos superiores do seu ser. Use a consciência espiritual para encorajar e confortar todos os que estão no seu caminho. Quando iluminamos e amamos os outros, mostramos a eles as chaves para que descubram sua prórpria luz interior e reforçamos ao mesmo tempo a nossa.

Que a sua luz brilhe até os confins da Terra para que todos possam vê-la. Quando o fizer, a sua jornada aqui terá valido a pena. Então, você poderá voltar ao Céu com a certeza de ter feito a sua parte para trazer a energia de Deus para a Terra. Vai saber que fez do mundo um lugar melhor."

(James Van Praagh - Em Busca da Espiritualidade - Ed. Sextante, Rio de Janeiro, 2008 - p. 92/93)

sábado, 27 de setembro de 2014

O DEUS SUPREMO

"Essa força é benevolente ou malevolente? Vejo-a como puramente benevolente. Pois posso perceber que em meio à morte, a vida persiste; em meio à inverdade, a verdade persevera. Em meio à escuridão, a luz impera. Desse modo, entendo que Deus seja a vida, a verdade e a luz. Ele é o amor. Ele é o bem supremo.

Deus é totalmente bom. Não há mal dentro dele. Deus fez o homem à própria imagem. Infelizmente para nós o homem se amoldou a partir de si mesmo. E essa arrogância levou a humanidade a um mar de problemas. Deus é o perfeito alquimista. Em sua presença todo o ferro e todo o lixo se transformam em ouro puro. Similarmente, todo o mal se transfigura no bem.

Mais uma vez, Deus vive, mas não como nós. Suas criaturas só existem para morrer. Deus é vida, portanto, a bondade e tudo o que ela significa não é um atributo. A bondade é Deus. A bondade expressa fora de Deus é algo sem vida. [...] O mesmo ocorre com todos os padrões de conduta. Se eles devem habitar o nosso interior, precisam ser considerados e cultivados em sua relação com Deus. Tentamos nos tornar bons, pois queremos alcançar e realizar Deus. Contudo, todas as éticas materiais do mundo se tornam pó, uma vez que fora de Deus elas não têm vida. Vindo de Deus elas celebram a vida. Elas se transformam em parte de nós e nos tornam nobres."

(Mahatma Gandhi - O Caminho da Paz - Ed. Gente, São Paulo, 2014 - p.28)


CHAVES PARA A VIDA MAIOR (3ª PARTE)

"(...) EQUILÍBRIO - Temos a impressão de que o equilíbrio é outra qualidade ausente no ritmo acelerado do mundo atual. Parece muito mais fácil deixar as partes inferiores da nossa natureza dominarem e prevalecerem. Para trazer o equilíbrio às nossas vidas, precisamos harmonizar a personalidade material ou terrena com a personalidade espiritual. A ênfase excessiva em qualquer parte do nosso ser tende a nos enfraquecer, em vez de nos fortalecer. Quando estamos desequilibrados tendemos a agir a partir do medo, em vez de seguir o amor.

DISCERNIMENTO - Atualmente é preciso muito discernimento para descobrir a verdade nas coisas. Muitos ficam presos a detalhes e tornam-se incapazes de perceber o todo. Quando você se apressa em criticar e julgar, sem dispor de todos os dados de uma situação, aprende muito pouco. Sugiro que você sempre questione o que está por trás de qualquer pessoa ou situação para certificar-se de que há uma verdade espiritual no núcleo de tudo.

FÉ - A fé é a consciência de que sempre recebemos tudo o que desejamos e de que precisamos. A fé é uma crença na natureza invisível do universo. Ela segue de mãos dadas com a confiança. Quando temos fé em nós mesmos e em Deus, sabemos que estamos seguros, que somos amados e que nunca estaremos sozinhos.

CRIATIVIDADE - A criatividade é a capacidade de formar ideias, sentimentos e expressões capazes de transformar o mundo físico. Ela não se limita a artistas, músicos ou escritores. Todos nós somos criativos e podemos usar essa energia divina em tudo para tornar a vida mais fácil. Sempre que existe um problema nos relacionamentos, na família, na carreira, nas finanças ou em qualquer parte da vida cotidiana, temos a capacidade de resolver a situação através da nossa fagulha criativa. Quando usamos a criatividade, usamos a energia da Força Divina na sua mais elevada manifestação, especialmente quando empregamos a criatividade para o bem maior da humanidade. (...)"

(James Van Praagh - Em Busca da Espiritualidade - Ed. Sextante, Rio de Janeiro, 2008 - p. 91/92)