OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


domingo, 21 de setembro de 2014

CONSCIÊNCIA E MATÉRIA

"No começo da criação, o Espírito, até então não manifestado, projetou duas naturezas: uma, a consciência; outra, a matéria. São elas Suas duas expressões vibratórias. A consciência é uma vibração mais sutil e a matéria, uma vibração mais densa desse único Espírito transcendental.

A consciência é a vibração do aspecto subjetivo Dele; a matéria, a vibração do Seu aspecto objetivo. O Espírito, como Consciência Cósmica, está, em potência, imanente na matéria vibratória objetiva; e Se manifesta, de maneira subjetiva, como a consciência que está presente em todas as formas da criação, alcançando Sua expressão suprema na mente humana, com as incontáveis ramificações de pensamentos, sentimentos, vontade e imaginação.

A diferença entre matéria e o Espírito está na taxa de vibração – uma diferença de grau, não de espécie. Isso pode ser melhor compreendido pelo seguinte exemplo: embora todas as vibrações sejam qualitativamente idênticas, as que variam de 16 a 20.000 ciclos por segundo são suficientemente densas para serem audíveis ao ouvido humano, mas as vibrações abaixo de 16 e acima de 20.000 ciclos por segundo, são, de modo geral, inaudíveis. Não há diferença essencial entre vibrações audíveis e inaudíveis, embora exista uma diferença relativa.

Por meio do poder de maya, a ilusão cósmica, o Criador fez com que as manifestações da matéria se apresentassem de modo tão diferenciado e específico que, para a mente humana, parecem não ter relação alguma com o Espírito."

(Paramahansa Yogananda - Afirmações Científicas de Cura - Self-Realization Fellowship - p. 56/58)


FONTE DE SABEDORIA

"Aspirando pelo sol da vida que brilha para todos, podemos começar olhando para nós mesmos e perguntando: 'O que desejo fazer hoje? Como enfrentarei, hoje, os obstáculos físicos, emocionais e mentais que afetam o meu descanso?'

Esse é um princípio que nos manterá ocupados durante todo o dia. Fomos capazes de controlar nossos pensamentos e de decidir como reagir a tudo que ocorreu? A revisão noturna das nossas atividades diárias mostrará onde se encontra o perigo.

O poder de fazer isso vem de um aspecto da mente que é mais elevado que aquele que geralmente usamos. Devemos alimentar esse aspecto mais elevado como uma fonte de sabedoria. Por isso Krishna nos manda praticar todos os atos em Seu nome, por Ele; como Ele é o Todo, podemos evocar esse poder universal a cada momento.

Portanto, tudo é muito simples; ainda assim, é também muito dificil. A idéia é simples, mas na prática ocorre uma difícil luta contra obstáculos que surgem a cada momento. Pense nessa luta como a libertação da beleza da vida aprisionada, ou como a glória e o esplendor de Krishna, que foi comparado ao brilho de mil sóis nascendo ao mesmo tempo no horizonte.

O viver diário deve se tornar a glorificação do Deus interior, e realmente se tornará, se fizermos o esforço necessário. Nossa luz continuará brilhando, para que outros também possam ver a glória do Deus interior e o caminho que leva a Ele."

(A Conquista da Liberdade - Revista Sophia, Ano 2, nº 6 - p. 25)

sábado, 20 de setembro de 2014

VER PARA CRER: A CIÊNCIA DA RELIGIÃO

"Tudo o que é visível provém do Invisível. Como você não vê Deus, não acredita que Ele esteja aqui. E, no entanto, cada árvore, cada folha de grama é controlada pelo poder divino que lá está mas que não é externamente visível. O que se vê é apenas o resultado do Poder nas sementes plantadas no solo, que surgem como árvore e relva. Você não vê o que acontece por dentro, na fábrica do Infinito. Cada objeto no universo, e o potencial nele existente, foi antes produzido na fábrica da mente de Deus, que empresta esse poder à fábrica da mente humana. É desta última que vem tudo que o homem realiza: grandes livros, máquinas complicadas, fantásticas conquistas em todos os setores. Acima de tudo, nesta mente-fábrica está a capacidade que só o ser humano possui: encontrar Deus.

A mente se torna um instrumento perfeito de conhecimento quando se aprende a fundamentar a vida na verdade. Então, enxerga-se tudo claramente, sem distorções, exatamente como é. Portanto, aprenda a experimentar com a mente; aprenda a seguir a ciência da religião, e você poderá ser o maior cientista, o maior inventor, o senhor de seu próprio destino.

Se puder lembrar e aplicar as verdades de que falei, não há nada que não possa realizar na vida. E a maior de todas as conquistas é encontrar Deus. Mediante a aplicação da ciência na religião, uma crença vacilante nas possibilidades espirituais pode se tornar a concretização de sua mais elevada aspiração. Então, você será o  mais bem-sucedido de todos os seres humanos, maior do que todos os cientistas da Terra. Os grandes mestres que descobriram Deus nunca têm dúvidas, pois vivem na verdade. 'E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará'. Tudo tem aquele que encontra Deus."

(Paramahansa Yogananda - O Romance Com Deus - Self-Realization Fellowship - p. 42/43)
http://www.omnisciencia.com.br/livros-yogananda/romance-com-deus.html


NÃO SE CULPE PELOS ENGANOS NA ESCOLHA DO CAMINHO ESPIRITUAL

"(2:66) Aqueles cuja consciência não se enraizou carecem de discernimento. Quem não medita não tem paz. E, se não tem paz, como será feliz?
(2:67) Assim como um barco pode ser desviado da rota por um vento repentino, assim o discernimento pode desgarrar-se pelas fantasias da influência sensorial.

Aquele que busca as coisas espirituais pode às vezes ver-se desviado de seu curso ascendente por tentações exteriores - não apenas os prazeres sensoriais, mas também o desejo de conquistas intangíveis acenadas por maya a fim de alimentar a consciência de seu ego: nome, fama, poder, importância e todo um bando de outras ilusões lisonjeiras. Longe de esfalfar-se com sentimentos de culpa e de autorrecriminações (que só aguçarão sua suscetibilidade à ilusão), deve ele regressar calmamente ao curso antigo.

Enganos no caminho são sempre possíveis. O devoto precisa identificá-los (ao menos no foro íntimo) honesta e francamente para depois esquecê-los sem cometer mais o erro de irritar-se consigo mesmo. Tem de manter a mente firmemente voltada para a estrela-guia de seu objetivo autêntico: a união com Deus. Porquanto o ego é uma ilusão, tudo o que o induzir a afirmar a sua própria realidade isolada será uma ilusão também. Dá-se o mesmo com o desengano que a pessoa sente por ter sucumbido às tentações ilusórias.

Quando se atira um seixo a um lago, surgem ondulações. De igual modo, quando ocorre na vida algo que provoca reação emocional, ondas de sentimentos afloram. As ondas levantadas pelo seixo vogam para a margem e retornam, só aos poucos serenando novamente. Assim também as reações da pessoa a pressões externas vão e vêm, dando forma ao engano suscitado pela reação original.

Com efeito, devemos transformar em prática o ato de separar-nos, na mente, da identificação com seja lá o que for - mesmo em se tratando de identidade de pensamento - e voltar à assertiva 'Deus é o Único que Faz'. Graças a essa dissociação dos erros que o ego possa cometer, nossa tendência a falhar irá diminuindo aos poucos, os ventos pararão de soprar e a mente se centrará calmamente e se fixará, outra vez, no objetivo divino.  

De outro modo, se errarmos espiritualmente, poderá suceder, graças à identificação do ego com o erro, que vagueemos à cata de reencarnações, enveredemos por outros becos sem saída e lutaremos o tempo todo para encontrar o caminho de volta ao curso verdadeiro que outrora tomamos."

(A Essência do Bhagavad Gita - Explicado por Paramahansa Yogananda - Evocado por seu discípulo Swami Kriyananda - Ed. Pensamento, São Paulo, 2006 - p. 127/128)
www.pensamento-cultrix.com.br



sexta-feira, 19 de setembro de 2014

DEUS É NOSSO ETERNO COMPANHEIRO

"O devoto deve sentir que o Senhor é seu companheiro pessoal - que tudo que faz, está fazendo com Deus. É preciso que cada um de nós saiba que não estamos sozinhos, que nunca estivemos e nunca estaremos sozinhos. Desde o início dos tempos, Deus esteve conosco, e por toda eternidade Ele estará conosco. Desenvolva um relacionamento mais pessoal com Deus vendo a si mesmo como Seu filho, Seu amigo ou Seu devoto. Deveríamos aproveitar a vida conscientes de que estamos compartilhando nossas experiências com esse Alguém que é supremamente bondoso, compreensivo e amoroso. Só o Ser Divino conhece nossos pensamentos antes mesmo de pensarmos, e Ele nunca Se afasta de nós, mesmo quando estamos errados, bastando apenas que O procuremos. Esse tipo de amor, esse tipo de compreensão toda alma humana está procurando. Mas temos que fazer a nossa parte. Nosso amado gurudeva, Paramahansa Yogananda, disse:

'Deus somente é encontrado por meio de incessante devoção. Quando Ele lhe tiver dado todos os presentes materiais e você no entanto se recusar a ficar satisfeito sem Ele; quando você quiser insistentemente apenas o Doador, e não Seus presentes, então Ele se revelará a você. (...) Caminhamos pelos apinhados becos da vida e ocasionalmente vemos alguns rostos conhecidos; contudo um a um eles vão embora. Assim é a vida. Você e eu estamos vendo um ao outro agora, mas algum dia nos perderemos de vista. Este é um mundo trágico, onde todas as almas são testadas, às vezes consumidas, nas chamas da ilusão. Entretanto, aqueles que vencem e dizem: 'Só quero conhecer a Ti, meu Senhor', esses encontram Deus e a liberdade.'"

(Sri Daya Mata - Só o Amor - Self-Realization Fellowship - p. 236/237)