OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


segunda-feira, 9 de junho de 2014

TODO MUNDO É SEU MESTRE

"Na escola da vida, tudo o que lhe acontece traz algum ensinamento, e todo mundo é o seu mestre. Considere as suas experiências como mensagens codificadas, cujo significado diz: ‘Há sempre alguma coisa que você precisa aprender a fim de crescer e se expandir.'

A doença pode ser um excelente exemplo. Quando você pega uma gripe ou resfriado, é como se o universo estivesse querendo dizer: ‘Calma! Vá devagar; entre para dentro de si por alguns instantes – você precisa descansar e olhar para seu mundo interior.’ Se prestar atenção a essas mensagens, o universo apenas o cutucará quando quiser chamar sua atenção; mas, se ignorar essas pequenas sugestões, será forçado a encarar de frente a vida na forma de uma crise.

As lições de vida mais significativas vêm através de outras pessoas – particularmente daquelas que estão mais perto de você – pais, filhos, cônjuges, amigos e colegas. Por meio desses relacionamentos próximos você aprende as mais valiosas lições – o amor, a paciência, o sacrifício, a generosidade e o perdão.

Muitas vezes, os ensinamentos mais importantes surgem daqueles indivíduos e situações mais críticas. Dê uma olhada na sua vida. Quem ou o quê está lhe trazendo mais problemas? Como é que está reagindo a esse desafio? Em vez de ficar irritado ou frustrado, dê graças à situação ou à pessoa que o causou. Peça à sabedoria suprema que lhe revele o significado da experiência e o ajude a encontrar a solução.

Toda experiência na vida lhe oferece um presente especial. Peça e ele lhe será dado."

(Douglas Bloch - Palavras que Curam – Ed. Cultrix, São Paulo, 1993 - p. 56)


NÃO CREIAS NUMA MORTE REAL! (PARTE FINAL)

"(...) Quando, pois, vês morrer um dos teus entes queridos, leitor, não te entristeças, não chores desconsolado, não fales em desastre ou catástrofe, não te cubras de luto. Fica em silêncio por algum tempo, abisma-te em ti mesmo, acompanhando com a alma a metamorfose da tua 'borboleta'. Lava o rosto, veste-te de festa, põe sobre a mesa da sala um ramalhete de flores rodeado de umas velas acesas, e, se tiveres incenso genuíno, deita-o sobre as brasas e canta em silêncio e serenidade o hino da libertação que a alma de teu ente querido está cantando. O pior que podes fazer é entristecer-te e 'fazer cena', porque estas vibrações de baixa frequência dificultariam o voo da tua gloriosa 'borboleta', prendendo-a desnecessariamente ao mundo material da ignorância. Deixa que ela voe livremente rumo ao Infinito, e não sejas tão egoísta e cruel de a quereres reter contigo na jaula que ela abandonou. Onde há verdadeiro amor e profunda afinidade espiritual não há distância nem separação no univero inteiro. 

O melhor meio para não ter medo da morte é praticar diariamente a 'morte voluntária', antes que venha a morte compulsória. Essa 'morte voluntária', ou egocídio, se chama meditação, sobretudo quando ela atinge as alturas do 'terceiro céu', ou samadhi. Nessa meditação, o homem se desliga da sua ego consciência e se deixa invadir pela cosmo consciência. Embora fisicamente vivo, esse homem morreu praticamente, como dizem os grandes mestres espirituais da humanidade. 'Eu morro todos os dias - escreve Paulo de Tarso - e é por isto que eu vivo; mas não sou eu que vivo, é o Cristo que vive em mim.'

O melhor meio para ser realmente feliz e viver gloriosamente é morrer espontaneamente, antes de ser morto compulsoriamente."

(Huberto Rohden - O Caminho da Felicidade - Alvorada Editora e Livraria Ltda., São Paulo, 1982 - p. 126/127)

domingo, 8 de junho de 2014

O EFEITO MÁGICO DO AMOR SINCERO

"As alterações de humor embotam os sentimentos e a compreensão, impossibilitando a convivência com os outros. A vida doméstica deveria ser um templo do céu, mas as mudanças de humor podem torná-la um inferno. Ao chegar em casa, o marido encontra a esposa de cara fechada e não consegue conversar com ela. Ou então, volta do trabalho de mau humor e é ela quem não consegue dialogar com ele. Quantos problemas estes estados trazem às pessoas!

Quando alguém de sua família está fervendo de raiva, ou agindo com indiferença total, você é imediatamente afetado por isso. Ou talvez você se dirija a alguém com grande alegria, mas a pessoa está enraivecida e disposta a brigar, terminando por lhe dar uma bofetada. Imediatamente, sua alegria desaparece e você quer responder na mesma moeda. Não vista o mau humor alheio. A Bíblia nos diz que, se alguém nos bate na face esquerda, devemos oferecer a direita. Quantos o fazem? É mais frequente a pessoa agredida querer devolver doze bofetadas ao agressor - e talvez um pontapé ou até mesmo um tiro! É fácil retribuir a agressão, mas dar amor é a mais elevada forma de tentar desarmar o adversáro. Mesmo que, na hora, isso não funcione, ele nunca esquecerá que, quando lhe deu uma bofetada, você devolveu amor. O amor deve ser sincero; quando vem do coração, é mágico. Não espere os resultados; ainda que rejeitem seu amor, não dê importância. Dê amor e esqueça. Nada espere; verá, então, o resultado mágico.

Você compreende que lá dentro, em sua alma, há um magnífico jardim? Um maravilhoso jardim de pensamentos perfumados de amor, bondade, compreensão e paz, mais belos que qualquer das flores que brotam da terra? Você cultiva um botão perfumado sempre que alguém, com raiva, não o compreende, mas você continua a lhe dar amor. Não é o aroma desse amor e compreensão mais duradouro que o de qualquer rosa? Portanto, sempre considere sua mente um jardim e mantenha-a bela e perfumada com pensamentos divinos; não deixe que se torne uma poça de lama, empestada de odiosos humores. Se você cultivar as flores celestiais perfumadas de paz e de amor, a abelha da Consciência Cristica virá ao seu jardim. Assim como as abelhas procuram apenas as flores que o mel torna doces, assim Deus só vem quando sua vida for adoçada por pensamentos doces como mel. Tome a decisão de não permitir que a erva daninha e malcheirosa da raiva cresça no jardim das boas qualidades de sua alma. Quanto mais você se desenvolver e florescer em qualidades divinas, tanto mais Deus revelará a você, dentro de sua alma, a secreta onipresença Dele. (...)"

(Paramahansa Yogananda - A Eterna Busca do Homem - Self-Realization Fellowship - p.205/206)
http://www.omnisciencia.com.br/livros-yogananda/eterna-busca-do-homem.html


NÃO CREIAS NUMA MORTE REAL! (3ª PARTE)

"(...) Quanto tempo durará essa noite de semiconsciência? Ninguém o sabe. Para uns é longa, para outros breve. Depende do modo de vida que alguém levou na terra; depende do conteúdo e da qualidade das nossas experiências atuais. Para uma alma firmemente presa ao corpo físico, à matéria dos sentidos e do mundo, causa essa separação um choque violento, uma espécie de hemorragia interna, de maneira que, por largo tempo, ela não consegue recuperar equilíbrio e suficiente consciência para se orientar e saber o que aconteceu e onde está. 

Para outras almas, já devidamente habituadas ao desapego voluntário da matéria, é breve esse estado de inconsciência parcial, porque não houve choque violento; como São Paulo, podiam dizer em plena vida terrestre 'eu morro todos os dias, e é por isto que vivo - mas não sou eu que vivo, o Cristo é que vive em mim'.

Quando, então, a alma volta a recuperar consciência de si, não sabe ainda que se acha fora do corpo material. O longo hábito de sentir e pensar através da rede dos nervos orgânicos mantém a alma, por algum tempo, na ilusão de sentir e pensar ainda através desses mesmos veículos, já inertes. Mesmo quando conatempla o seu corpo imóvel, não se convence desde logo que esse invólucro não seja mais instrumento dela. O homem espiritual, porém, habituado a não se identificar com o seu corpo, durante a vida terrestre, rapidamente se habitua ao novo ambiente e se sente perfeitamente 'em casa'. E logo essa alma, levada por um impulso interno, vai em busca de outros seres que tenham afinidade espiritual com ela, porque vê nesses seres seus irmãos, suas irmãs, sua família espiritual. Cessaram os liames do parentesco material; começam a agir as forças da afinidade espiritual, segundo a eterna lei cósmica 'semelhante atrai semelhante'. E formam-se novos mundos e novas humanidades. (...)"

(Huberto Rohden - O Caminho da Felicidade - Alvorada Editora e Livraria Ltda., São Paulo, 1982 - p. 125/126)


sábado, 7 de junho de 2014

AMOR É VIDA

"Se o amor não fosse a lei da vida, a vida não teria persistido em meio à morte. A vida é um perpétuo triunfo sobre o túmulo. Se existe uma distinção fundamental entre homem e besta é o reconhecimento progressivo por parte do primeiro da lei da vida e de sua aplicação na prática de sua própria existência pessoal. Cada santo do mundo, seja ele antigo ou moderno, representa uma ilustração viva da lei suprema do nosso ser, sempre de acordo com a própria luz e capacidade. Que o bruto em nós pareça triunfar com frequência já é evidente. Afinal, como poderia ser de outro modo com uma lei que é tão importante quanto a própria verdade? Quando a prática dessa lei se tornar universal, Deus reinará na terra como já faz no Paraíso. (...) Não preciso ser lembrado de que a terra e o paraíso estão dentro de cada um de nós. Conhecemos a terra, mas somos estranhos ao paraíso que vive em nós.

Acredito piamente que o amor sustente a terra. Somente prevalece a vida onde existe o amor. Vida sem amor é morte. O amor é o reverso da moeda cujo verso e a verdade.

O ódio sempre mata; o amor nunca morre. 

A diferença entre ambos é gigantesca. O que é obtido pelo amor é mantido por toda a vida. O que é alcançado pelo ódio na realidade se revela um fardo, pois só aumenta o rancor. A tarefa do ser humano é diminuir o ódio e promover o amor."

(Mahatma Gandhi - O Caminho da Paz – Ed. Gente, São Paulo, 2014 - p.48)