OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


sexta-feira, 29 de novembro de 2013

ILUSÃO

"Quando o Sol desponta acima da linha do horizonte, Ravi desce do caminho estreito que leva ao riacho para se banhar e dar início às meditações do dia. Enquanto se lava ele canta os mantras que aprendeu com seu guru. O som da água da folhagem e dos pássaros se fundem com seu canto e ele está em paz.

Ao sair do riacho sua paz é subitamente quebrada. No primeiro passo fora d’água ele pisa sobre um corpo frio e roliço. Seu coração dispara e ele espera da cobra uma picada fatal. Ele retira rapidamente o pé, olha para o chão e percebe que pisara em um pedaço de corda velha e molhada. A tranquilidade volta aos poucos e ele se sente envergonhado, pois fora enganado por maya, a ilusão.

Assim como Ravi, estamos todos submetidos à ilusão. Ela está presente em toda a parte, nos envolve em níveis diversos e nos induz a variados erros. A ilusão pode ser simples, tal quando nos queimamos numa panela quente por não perceber seu estado de calor, ou sutil, como ocorre nos devaneios psicológicos mais profundos (...)."

(Guilherme Santos Silva - Relatividade e Ilusão - Revista Sophia, Ano 2, nº 5 - Pub. da Ed. Teosófica, Brasília - p. 32)


NÃO PERCAM TEMPO

"Muitos anos de nossas vidas já ficaram para trás. Apenas alguns anos, semanas, dias e horas nos restam. Não percam tempo. Em seus corações, digam a Ele noite e dia: ‘Senhor, eu Te quero.” Jamais sejam insinceros quanto a isso. Nunca raciocinem: ‘Amanhã buscarei Deus. Hoje quero gozar a vida.’ Digam sempre: ‘Hoje meu Senhor, hoje eu Te quero.’

Agora mesmo estou vendo a grande luz de Deus espalhada por toda parte – que alegria, que luz! ‘Senhor, eu Te reverencio nesta bela ocasião em que nasces em nós com nova glória. Que eu seja sempre abençoado com a consciência da Tua presença, e que cada um aqui receba a mesma bênção, para que todos nós possamos saber que estás procurando renascer em nossa consciência.’

Amem a Deus, falem com Ele todo o tempo, na atividade e no silêncio, em oração profunda, com o desejo incessante de seus corações, e verão a cortina da ilusão desvanecer-se. Ele, que brinca de esconder na beleza das flores, nas almas, nas nobres paixões, nos sonhos, apresentar-Se-á e dirá: ‘Tu e Eu estivemos separados por longo tempo, porque Eu queria que Me desses teu amor voluntariamente. És feito à Minha imagem, e Eu quis ver se usarias a liberdade para dar-Me o teu amor.’ 

Oro para que Deus lhes conceda o dom imperecível de Seu amor. Sem esforço, porém, vocês não O encontrarão. Se fizerem os 25% de esforço, o resto virá pela graça de Deus e do guru. (...) Que Suas bênçãos estejam sempre com vocês; que Sua consciência nunca os abandone. Que vocês percebam dentro e fora, a plenitude da presença Dele." 

(Paramahansa Yogananda – A Eterna Busca do Homem – Self-Realization Fellowship – p. 180/181


quinta-feira, 28 de novembro de 2013

APRENDER A CONHECER-SE

"Se considerais importante conhecerdes a vós mesmo só porque eu ou outro disse que é importante, receio então que esteja terminada toda comunicação entre nós. Mas, se concordamos ser de vital importância compreendermos a nós mesmos, totalmente, torna-se então diferente a relação entre vós e mim e poderemos explorar juntos, fazer com agrado uma investigação cuidadosa e inteligente.

Eu não vos exijo fé; não me estou arvorando em autoridade. Nada tenho para ensinar-vos - nenhuma filosofia nova, nenhum sistema novo, nenhum caminho novo para a realidade; não há caminho para a realidade, como não o há para a verdade. Toda autoridade, de qualquer espécie que seja, sobretudo no campo do pensamento e da compreensão, é a coisa mais destrutiva e danosa que existe. Os guias destroem os seguidores, e os seguidores destroem os guias. Tendes de ser vosso próprio instrutor e vosso próprio discípulo. Tendes de questionar tudo o que o homem aceitou como valioso e necessário.

Se não seguis alguém, vos sentis muito solitário. Ficai solitário, pois. Porque tendes medo de ficar só? Porque vos defrontais com vós mesmos, tal como sois, e descobris que sois vazio, embotado, estúpido, repulsivo, pecador, ansioso - uma entidade insignificante, sem originalidade. Enfrentai o fato; olhai-o e não fujais dele. Tão logo começais a fugir, começa a existir o medo. Ao investigar-nos não nos estamos isolando do resto do mundo. Não se trata de um processo mórbido. O homem, em todo o mundo, se vê enredado nos mesmos problemas diários, tal como nós, e, assim, investigando a nós mesmos, não estamos de modo nenhum procedendo como neuróticos, porque não há diferença entre o individual e o coletivo. Este é um fato real. Criei o mundo tal como sou. Portanto, não nos desorientemos nesta batalha entre a parte e o todo."

(J. Krishinamurti - Liberte-se do Passado  www.jiddu-krishinamurti.net)


BHAGAVAD GITA (PARTE FINAL)

"(...) A palavra ioga é usada extensivamente no Bhagavad Gita. Seu significado literal é união com Deus, ou união do Ser individual com o Ser Universal. Quando a mente que está bem controlada permanece fixa apenas em Deus e está livre de desejos, o ser realizou a ioga.

A meta da vida humana é a realização de Deus. Na senda do conhecimento, temos que primeiro adquirir conhecimento, para alcançar a sabedoria. Aprender sobre algo é conhecimento; praticá-lo é sabedoria.

O Bhagavad Gita considera que atitudes morais ou princípios éticos (como humildade, modéstia, pureza, integridade, autocontrole, desapego, ausência de ego, estados de devoção) devem ser conhecidos e praticados para se adquirir conhecimento, sabedoria e despertar espiritual.

De um modo geral, a mente segue os sentidos, que não permitem a concentração total num assunto ou objeto. Por isso, a meditação também é necessária para a assimilação intelectual, convertendo o conhecimento em compreensão.

Para o sucesso da meditação é preciso ter pureza na mente, obtida com a eliminação do egoísmo, ódio, ciúme, inveja, presunção, desejo, ira, ganância. Isso se faz, primeiramente, identificando essas impurezas, através de um processo de autoanálise; a partir daí, dando os passos necessários para removê-las."

(R. K. Langar - Bhagavad Gita - Revista Sophia, Ano 2, nº 5 - Pub. da Ed. Teosófica, Brasília - p. 44)

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

A SUA PALAVRA É A SUA ORAÇÃO PODEROSA

"A sua palavra é a sua oração. Todo poderosa. 

A palavra é o próprio Deus se manifestando em você.

Talvez, como diz o início do evangelho de João, possamos afirmar que a palavra é o próprio Deus, por ser a manifestação de Deus.

Escreveu o evangelista João, no início do seu evangelho: 'No princípio, era a Palavra e a Palavra era Deus. E tudo o que foi feito foi feito pela Palavra."

A sua palavra também tem o poder de Deus.

Use, então, só palavras positivas. 

Só fale positivamente.

Nas suas conversas, só fale o bem, só diga o bem, só pense o bem, só veja o bem, e a sua palavra produzirá esta realidade.

Se você fala o mal, colherá o mal.

Se você fala o bem, colherá o bem.

O próprio Jesus ensinou que todo o bem que se fala, que se pensa e que se deseja a alguém, retorna multiplicado.

Esta é a lei infalível do retorno. Note bem: infalível. Infalível.

Se você deseja recolher as vantagens e os benefícios desta lei, só fale o bem, só pense o bem, só deseje o bem e só faça o bem.

O bem, criado em sua mente, acontece em você."

(In: O Poder Infinito da Oração, Lauro Trevisan, Editora da Mente, 1990 - A Essência da Felicidade - Ed. Martin Claret, São Paulo, 2002 - p. 58/59)