OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


quinta-feira, 8 de agosto de 2013

DEUS E O HOMEM BUSCAM O AMOR INCONDICIONAL

"Deus é muito paciente com Seus filhos. Ele nos ama incondicionalmente. E não é esse o tipo de amor que Lhe imploramos? Não queremos de Deus um amor tão inconsistente que se cometermos algum erro, ou formos incapazes de viver sempre de acordo com nossos mais elevados ideais, Ele nos abandonará. Nem deveria nosso amor por Deus ser tão frágil que se, por engano, pensássemos que Ele nos abandonou, por nossa vez nós O abandonaríamos. Esse tipo de amor não tem sentido. Queremos o amor que seja incondicional e eterno. E se o queremos para nós mesmos, ao que parece devemos estar dispostos a oferecer essa espécie de amor a Deus e empenhar-nos a dá-lo também aos outros neste mundo. 

Sei muito bem - sem dúvida, de muitas vidas e experiências passadas - que nenhum ser humano pode me dar o que procuro. Toda adoração, glória, elogio ou amor que qualquer criatura humana me pode dar não será suficiente. Só Deus pode satisfazer minha alma. Só Ele pode satisfazer completamente os profundos anseios de cada um de nós."

(Sri Daya Mata - Só o Amor - Self-Realization Fellowship - p. 110/111)


quarta-feira, 7 de agosto de 2013

A LUZ DOS SORRISOS

"Acenderei a mecha dos sorrisos. Meu véu de tristeza desaparecerá. À luz de meus sorrisos, contemplarei minha alma, oculta pelas trevas acumuladas ao longo das eras. Encontrando a mim mesmo, correrei por todos os corações, com a tocha dos sorrisos de minha alma. Primeiro, sorrirá o meu coração; depois, os meus olhos e o meu rosto. Cada parte do meu corpo resplandecerá na luz dos sorrisos. 

Correrei por entre as moitas dos corações melancólicos e farei uma fogueira de todas as tristezas. Sou o irresistível fogo dos sorrisos. Avivado pela brisa da alegria de Deus, abrirei caminho pelas trevas de todas as mentes. Meus sorrisos transmitirão Seus sorrisos, e todo aquele que cruzar meu caminho capturará o aroma de minha divina alegria. Levarei tochas fragrantes e purificadoras de sorrisos a todos os corações. 

Ajudarei a sorrirem aqueles que choram, sorrindo eu próprio, mesmo nas dificuldades.

No regozijo de todos os corações, ouço o eco de Tua bem-aventurança. Na amizade de todos os corações sinceros, descubro Tua amizade. A prosperidade de meus irmãos me dá tanta alegria quanto minha própria prosperidade. Ajudando os outros a serem sábios, aumento a minha própria sabedoria. Na felicidade de todos, encontro minha própria felicidade.

Nada há de apagar meus sorrisos. A morte soturna, a enfermidade ou o fracasso não podem me amedrontar. As catástrofes são, na verdade, incapazes de me atingir, porque tenho em minha alma a invencível, imutável, sempre nova bem-aventurança de Deus. 

Ó Riso divino e silencioso, ocupa Teu trono sob o dossel de meu semblante e sorri através de minha alma.

Procurarei ser um bilionário de alegria, contando minha riqueza na moeda do Teu reino: a bem-aventurança sempre nova. Desse modo terei, ao mesmo tempo, a prosperidade material e espiritual de que necessito."

(Paramahansa Yogananda - Meditações Metafísicas - Self-Realization Fellowship - p. 93/95)


COMPAIXÃO, SOLIDARIEDADE E AMOR - AS FORÇAS QUE CURAM

"A força do amor e da piedade humana nunca é desperdiçada, mas sim cuidadosamente preservada. O menor pensamento de solidariedade para com um indivíduo diminui o sofrimento do todo. Devemos inundar toda nossa natureza, portanto, com a mais profunda solidariedade e, através deste ato, diminuir o pesado karma de doença que paira sobre o mundo. Pense no amor e assim diminua o ódio; pense na alegria e diminua a tristeza; pense na saúde e diminua a doença; pois estes pensamentos pertencem à luz solar da manifestação e aumentam o seu poder de modo que os homens tornam-se menos propensos a desgarrar-se na escuridão de onde brota a doença.

Se fôssemos fortes o suficiente em compaixão, em solidariedade, em amor, poderíamos apenas com isso curar, pois estes são poderes enormes. À medida que podemos expressá-los, assumimos verdadeiramente a função de curar nossos semelhantes. Cada esforço altruísta par aliviar o sofrimento, encontre ou não o sucesso físico imediato, definitivamente diminui o karma de doença da humanidade.

Ao homem foi dado o livre arbítrio para que possa tornar-se um deus, onipotente, onisciente e onipresente. No início ele o usa para a maldade e sofre. Com o sofrimento aprende a usá-lo apenas para ‘o reto comportamento, no qual mora a virtude.’ No final sua vontade ainda é livre, mas se volta naturalmente e sempre para o bem. Tal é o propósito do sofrimento: esta é também a meta da vida humana, que o neófito espiritual aspira alcançar no menor tempo possível, a fim de mais efetivamente curar e auxiliar o mundo."

(Geoffrey Hodson - Saúde e Espiritualidade, Uma Visão oculta da Saúde e da Doença - Ed. Teosófica, Brasília - p. 22/23)


terça-feira, 6 de agosto de 2013

BUSCANDO A VERDADE (PARTE FINAL)

"(...) A literatura teosófica e outras literaturas espirituais oferecem sugestões que podem levar ao despertar do nosso eu interior e a descobrir que não apenas temos uma alma, mas que somos essa alma. Essas sugestões não são uma série de fatos, a serem aprendidos. Não são instruções para o estabelecimento de um laboratório científico no qual possamos provar a nós mesmos e aos outros a verdade ou a falsidade a respeito do eu interno. Em vez disso, as sugestões são diretrizes para se viver de tal maneira que verdadeiramente nos ternemos o laboratório científico. 

Bem no coração desse modo de vida que leva a um certo conhecimento estão dois princípios essenciais: 1. Uma busca implacável pela Verdade; 2. Compaixão.

A primeira, a busca implacável pela Verdade, está implícita no lema da Sociedade Teosófica: 'Não há Religião Superior à Verdade'. Mas o que é a Verdade? Quando Pilatos fez essa pergunta, Jesus não respondeu. Ele permaneceu em silêncio talvez porque embora as ideias, teorias e opiniões possam ser expressadas em palavras, a Verdade não pode sê-lo.

Compaixão é amor impessoal, é uma resposta que surge de uma realização de nossa unidade mais profunda. Enquanto a busca unicamente por conhecimento pode levar ao egoismo, a busca pela Verdade última leva em direção à realização da unidade, e a resposta a essa realização é a compaixão universal.

Esses dois princípios - a busca incansável pela Verdade e a compaixão - são a marca registrada do verdadeiro teosofista e levam ao despertar do eu interno, a uma vida altruísta, e à 'regeneração da Fraternidade prática'. Levam a esses resultados, isto é, se nosso motivo for impessoal e sem qualquer pensamento sobre o eu."

(Ed Abdill - Revista TheoSophia Abril/Maio/Junho de 2010 - Pub. Sociedade Teosófica no Brasil - p. 50/51)


ESPIRITUALIDADE E RELIGIOSIDADE

"A espiritualidade hindu requer uma explicação aprofundada, que mostre sua abrangência e de que forma difere da religião. Tudo que diz respeito às formas exteriores pertence à religião, ao passo que a amplitude da espiritualidade se encontra na vida interior. A religião pode ser praticada em grupo, com ritos e cerimônias fortemente ligados à vida social, e pode conter doutrinas e dogmas. A espiritualidade, porém, é inteiramente pessoal e não depende de formas exteriores. Transcende todas as religiões, conduzindo a um estado de compreensão no qual as diferenças cessam.

O ser humano que pratica uma religião é um homem religioso, mas não será necessariamente um ser espiritual até descobrir em si mesmo a manifestação de outra qualidade: uma visão universal muito mais vasta do que o mundo observado ao nosso redor.

(...) Enquanto o homem estiver no estado de consciência comum, limitado, não saberá que a criação inteira é permeada por Aquele que é Brahman. Esse é um fato que ninguém pode explicar. Na vida cotidiana não temos consciência da existência dessa unidade fundamental e única. Com sua diversidade a natureza exerce uma atração tão grande sobre nós, que sequer buscamos o que está subjacente a ela. A força da natureza exterior nos prende, controla, domina e impede nosso conhecimento de Brahman, a Verdade Suprema."

(Swami Ritajananda - A Prática da Meditação - Ed. Lótus do Saber, Rio de Janeiro - p. XXI/XXII)