OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

DISCERNIMENTO - PARTE III

"(§12) Procura verificar o que vale a pena ser feito; e lembra-te que não deves julgar as coisas por sua grandeza aparente. Uma pequena coisa, que seja diretamente útil à obra do Mestre, vale muito mais a pena ser feita do que uma grande coisa que o mundo considere boa. Precisas distinguir não somente o útil do inútil, mas ainda o mais útil do menos útil. Alimentar os pobres é uma obra boa, nobre e útil; porém alimentar suas almas é ainda mais nobre e mais útil do que alimentar seus corpos. Qualquer homem rico pode alimentar o corpo, mas somente aqueles que sabem podem alimentar a alma. Se tu sabes, é teu dever auxiliar outros a saber.

(§13) Por mais sábio que já sejas, nesta Senda ainda terás muito que aprender; tanto que aqui também deve haver discernimento, e tu deves pensar cuidadosamente o que vale a pena ser aprendido. Todo conhecimento é útil, e um dia terás todo o conhecimento; enquanto, porém, tu tiveres somente parte dele, toma cuidado para que essa seja a parte mais útil. Deus tanto é Sabedoria como Amor; e quanto mais sabedoria tiveres mais Ele poderá se manifestar por teu intermédio. Estuda, então, mas estuda em primeiro lugar aquilo que mais te habilite a auxiliar os outros. Trabalha pacientemente em teus estudos, não para que os homens te considerem sábio, nem mesmo para que possas ter a felicidade de ser sábio, mas porque somente os homens sábios podem ser sabiamente úteis. Por muito que desejes auxiliar, enquanto fores ignorante poderás fazer mais mal do que bem.

(§14) Precisas distinguir entre a verdade e a falsidade; tens de aprender a ser verdadeiro em tudo, em pensamento, palavra e ação.

(§15) Primeiro em pensamento; e isto não é fácil, pois há no mundo muitos pensamentos falsos, muitas superstições insensatas, e ninguém que estiver escravizado por eles poderá fazer progresso. Portanto, não deves acolher um pensamento simplesmente porque muitas outras pessoas o acolhem, nem porque se tenha acreditado nele por séculos, nem porque esteja escrito em algum livro que os homens julguem ser sagrado; tu tens de pensar sobre a questão por ti mesmo, e julgar por ti mesmo se ela é razoável. Lembra-te que, embora um milhar de homens concorde sobre um assunto, se eles não souberem nada sobre aquele assunto a sua opinião não tem valor. Aquele que quiser trilhar a Senda tem de aprender a pensar por si mesmo, porque a superstição é um dos maiores males do mundo, um dos grilhões dos quais, por ti próprio, deves te libertar completamente.

(§16) O teu pensamento a respeito dos outros deve ser verdadeiro: não penses a respeito deles aquilo que não saibas. Não suponhas que os outros estejam sempre pensando em ti. Se um homem fizer alguma coisa que imaginas poder prejudicar-te, ou disser alguma coisa que imaginas aplicar-se a ti, não penses imediatamente: "Ele deseja ofender-me." É mais provável que nunca tenha pensado em ti, pois cada alma tem as suas próprias preocupações e seus pensamentos giram principalmente em torno de si mesma. Se um homem te falar iradamente, não penses: "Ele me odeia, ele quer ferir-me." Provavelmente alguém ou alguma outra coisa o deixou irado, e acontecendo encontrar-te, voltou sua ira sobre ti. Ele está agindo insensatamente, pois toda a ira é insensata, mas nem por isso deves pensar sobre ele de modo não verdadeiro. (...)"

(Krishnamurt – Aos Pés do Mestre – Ed. Teosófica, Brasília)


O VIVER NATURAL E O DESNATURAL - PARTE III

"(...) O desejo sexual. Algo mais deveria ser dito aqui a respeito do instinto natural de propagação, que é, depois do instinto de autopreservação, o mais forte no corpo animal. O desejo sexual, como todos os outros desejos, tem um estado normal e um estado anormal ou doentio, resultando este último apenas da matéria estranha acumulada pelo viver desnatural, conforme mencionado acima. No desejo sexual, cada pessoa tem um termômetro exato para indicar a condição de sua saúde. Esse desejo é arrancado de seu estado normal pela irritação dos nervos resultante da pressão de matéria estranha acumulada no organismo, pressão esta que é exercida sobre o aparelho sexual e, a princípio, se manifesta por um aumento do apetite sexual, seguido por uma diminuição gradual da potência.

Em seu estado normal, o desejo sexual torna o homem completamente livre de todas as luxúrias inquietantes e atua no organismo (despertando um desejo de apaziguamento) apenas esporadicamente. Aqui, mais uma vez, a experiência demonstra que esse desejo, como todos os outros, é sempre normal em pessoas que levam uma vida natural como foi mencionado.

A raiz da árvore da vida. O órgão sexual - a junção de importantes extremidades nervosas, particularmente dos nervos simpáticos e espinais (os nervos principais do abdome), os quais, por meio de sua conexão com o cérebro, são capazes de vitalizar todo o organismo - é, em certo sentido, a raiz da árvore da vida. O homem bem instruído no uso apropriado do sexo pode manter o corpo e a mente em perfeita saúde e viver uma vida feliz do começo ao fim.

Os princípios práticos da saúde sexual não são ensinados porque o público encara o assunto como impuro e indecente. Cega dessa maneira, a humanidade atreve-se a cobrir a Natureza com um véu porque esta lhe parece impura, esquecendo-se de que ela é sempre casta e que todas as coisas impuras e inconvenientes estão nas ideias do homem, e não na Natureza em si. É claro, portanto, que o homem não conhecendo a verdade sobre os perigos do abuso do poder sexual e sendo compelido a práticas erradas pela irritação dos nervos resultantes do viver desnatural, sofre doenças perturbadoras durante a vida e, por fim, torna-se vítima da morte prematura.

Habitação do homem. Em segundo lugar, vem o que diz respeito ao nosso local de habitação. Podemos compreender facilmente quando sentimos desprazer ao entrar em um recinto lotado, depois de respirar ar fresco no alto de uma montanha ou na amplidão de um campo ou de um jardim, que a atmosfera da cidade ou de qualquer lugar lotado é um lugar de moradia completamente desnatural. A atmosfera refrescante do topo de uma montanha, ou do campo, ou do jardim ou de uma área seca sob árvores que cobrem um amplo pedaço de terra e livremente ventilada com ar fresco, é o lugar apropriado para o homem morar de acordo com a Natureza.

A companhia que devemos manter. E, em terceiro lugar, é a respeito da companhia que devemos manter. Aqui também, se escutarmos os ditames de nossa consciência e consultarmos nossa inclinação natural, descobriremos de imediato que preferimos aquelas pessoas cujo magnetismo nos afeta harmoniosamente, que acalmam nosso organismo, revigoram interiormente nossa vitalidade, desenvolvem nosso amor natural e, assim nos aliviam de nossos sofrimento e nos proporcionam paz. Isso quer dizer que devemos estar na companhia do Sat ou Salvador, e evitar a do Asat, como descrito anteriormente, Permanecendo na companhia do Sat (o Salvador), somos capazes de gozar perfeito saúde física e mental, e nossa vida é prolongada. Se, por outro lado, desobedecemos à admoestação da Mãe Natureza, sem ouvir os ditames de nossa consciência pura, e mantemos a companhia de tudo o que foi designado como Asat, um efeito oposto é produzido, nossa saúde é prejudicada e nossa vida encurtada.

A necessidade do viver natural e de pureza. Assim, o viver natural é proveitoso para a prática de Yama, as abstenções ascéticas, como explicado anteriormente. Sendo igualmente importante a pureza do corpo e da mente na prática de Niyama (as observâncias ascéticas já explicadas), todo esforço deveria ser feito para alcançar tal pureza."

(Swami Sri Yukteswar - A Ciência Sagrada - Self-Realization Fellowship - p. 66/69)


quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

DISCERNIMENTO - PARTE II

"(§06) Quando há trabalho que precisa ser feito, o corpo físico quer descansar, passear, comer e beber; e o homem que não sabe diz a si mesmo: "Eu quero fazer estas coisas, e preciso fazê-las." Mas o homem que sabe, diz: "Aquele que quer não sou eu, e deve esperar um pouco." Frequentemente, quando há uma oportunidade de auxiliar alguém, o corpo insinua: "Quanto aborrecimento me trará isto, deixemos que outro qualquer o faça." Mas o homem que sabe replica ao seu corpo: "Tu não me impedirás de praticar uma boa ação."

(§07) O corpo é teu animal - o cavalo sobre o qual montas. Portanto deves tratá-lo bem e cuidar bem dele; não deves sobrecarregá-lo de trabalho, deves alimentá-lo corretamente, só com alimentos e bebidas puros, e mantê-lo sempre minuciosamente limpo, sem o menor resquício de impureza. Pois sem um corpo perfeitamente limpo e saudável, não podes realizar a árdua tarefa de preparação, nem podes suportar o seu incessante esforço. Mas deves ser sempre tu quem comanda o corpo, e não ele quem comande a ti.

(§08) O corpo astral tem seus desejos -e os tem às dúzias; ele quer que fiques irado, que digas palavras ásperas, que sintas ciúmes, que sejas ávido por dinheiro, que invejes as posses de outras pessoas, que te entregues à depressão. Ele quer todas estas coisas, e muitas mais, não porque deseje prejudicar-te, mas porque gosta de vibrações violentas, e gosta de mudá-las constantemente. Mas tu não queres nenhuma destas coisas, e portanto deves discernir entre os teus desejos e os de teu corpo astral.

(§09) Teu corpo mental deseja pensar em si mesmo orgulhosamente separado, pensar muito em si mesmo e pouco nos outros. Mesmo quando tu o tiveres desviado das coisas mundanas, ainda tentará especular para si, fazer-te pensar em teu próprio progresso, em vez de pensar sobre a obra do Mestre e em auxiliar os outros. Quando tu meditares, tentará fazer-te pensar sobre as inúmeras diferentes coisas que ele deseja, em vez de pensar na única coisa que tu queres. Tu não és esta mente, mas ela é tua para que a uses; assim, aqui novamente o discernimento é necessário. Tens de vigiar incessantemente, ou falharás.

(§10) Entre o certo e o errado, o Ocultismo não admite acordo. A qualquer custo aparente, tens de fazer o que é certo, e não fazer o que é errado, sem dar importância ao que o ignorante possa pensar ou dizer. Tu deves estudar profundamente as leis ocultas da Natureza, e quando as conheceres organiza a tua vida de acordo com elas, utilizando sempre a razão e o bom senso.

(§11) Precisas discernir entre o importante e o não importante. Firme como uma rocha no que concerne ao certo e ao errado, cede sempre aos outros em coisas de somenos importância. Pois deves ser sempre amável e bondoso, razoável e conciliador, deixando aos outros a mesma plena liberdade que necessitas para ti mesmo. (...)"

(Krishnamurt – Aos Pés do Mestre – Ed. Teosófica, Brasília)


O VIVER NATURAL E O DESNATURAL - PARTE II

"(...) Observação dos órgãos dos sentidos. Pela observação da inclinação natural dos órgãos dos sentidos - os indicadores do que é nutritivo -, por meio dos quais todos os animais são dirigidos a seu alimento, verificamos que quando o animal carnívoro encontra a presa, ele sente prazer a tal ponto que seus olhos começam a brilhar; ele agarra impetuosamente a presa e lambe, avidamente, o sangue esguichado. Ao contrário, o animal herbívoro recusa até seu alimento natural, deixando-o intacto, se estiver salpicado com um pouco de sangue. Os sentidos do olfato e da visão o levam a escolher gramíneas e outras ervas para o seu sustento, as quais ele saboreia com prazer. De modo parecido com os animais frugívoros, notamos que seus sentidos os conduzem sempre aos frutos das árvores e dos campos. 

Nos homens de todas as raças constatamos que os sentidos do olfato, audição e visão nunca os levam a abater animais; ao contrário, eles não podem suportar sequer a visão de tais matanças. Sempre se recomenda que os matadouros fiquem bem afastados das cidades; os homens, com frequência, aprovam leis rigorosas proibindo o transporte a descoberto de carnes para consumo. Pode a carne, então, ser considerada o alimento natural do homem, se tanto seus olhos quanto seu nariz são tão contrários a ela, a menos que disfarçada pelos sabores de condimentos, sal e açúcar? Por outro lado, quão delicioso achamos o aroma das frutas, cujo simples olhar sempre nos deixa com água na boca! Também se pode notar que vários grãos e tubérculos têm aroma e sabor agradáveis, embora fracos, até mesmo quando não foram preparados. Logo, mais uma vez, somos levados a concluir a partir dessas observações que o homem foi destinado a ser um animal frugívoro.²

Observação da nutrição das crianças. Observando a nutrição das crianças, vemos que o leite é, sem sombra de dúvida, o alimento dos bebês recém-nascidos. Não haverá suprimento abundante de leite nos seios da mãe se ela não adotar frutas, cereais e verduras como seu alimento natural.

A causa das doenças. Dessas observações, a única conclusão a que se pode racionalmente chegar é que os diversos cereais, frutas, tubérculos e - como bebidas - leite e água pura abertamente exposta ao ar e ao sol são, decididamente, o melhor alimento natural para o homem. Estes, sendo compatíveis com o organismo quando ingeridos, bem mastigados e misturados com saliva, são sempre facilmente assimilados. 

Outros alimentos são desnaturais ao homem e, sendo incompatíveis com o organismo, são necessariamente estranhos a ele; quando entram no estômago, não são assimilados de maneira apropriada. Misturados ao sangue, acumulam-se nos órgãos excretores e em outros órgãos que não lhe são devidamente adaptados. Quando não podem ser eliminados, depositam-se, pela lei da gravidade, nas fendas dos tecidos e, ao fermentar, produzem doenças mentais e físicas, levando, por fim, à morte prematura.

O desenvolvimento das crianças. A experiência também comprova que a dieta natural e não irritante para o vegetariano é, quase sem exceção, admiravelmente adequada ao desenvolvimento tanto físico como mental das crianças. Suas mentes, o entendimento, a vontade, as principais faculdades, o temperamento e a disposição geral são também desenvolvidos de maneira apropriada. 

O viver natural acalma as paixões. Constatamos que quando se empregam recursos extraordinários, tais como jejum excessivo, mortificação, ou confinamento monástico, com o propósito de suprimir as paixões sexuais, tais meios raramente produzem o efeito desejado. A experiência mostra, no entanto, que o homem pode facilmente vencer essas paixões, o arqui-inimigo da moralidade, pelo viver natural com a dieta não irritante acima referida; desse modo, os homens ganham uma tranquilidade mental que todo psicólogo sabe ser a condição mais favorável à atividade mental e a uma compreensão clara, tanto quanto a uma maneira de pensar judiciosa. (...)"

2. "{E Deus} disse-lhes mais: Eis que vos tenho dado todas as ervas que produzem semente, as quais se acham sobre a face de toda a terra, bem como todas as árvores em que há fruto que dê semente; ser-vos-ão de alimentos" Gênesis 1:29. (Nota da editora)

(Swami Sri Yukteswar - A Ciência Sagrada - Self-Realization Fellowship - p. 63/66)


terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

DISCERNIMENTO - PARTE I


"(§01) A primeira dessas qualificações é o Discernimento, usualmente tomado no sentido da distinção entre o real e o irreal, que conduz o homem a entrar na Senda. É isto; mas é também muito mais, e deve ser praticado não somente no início da Senda, mas a cada passo, todo o dia, até o fim. Entras na Senda porque aprendeste que somente nela se podem encontrar as coisas merecedoras de aquisição. Os homens que não sabem trabalham para adquirir a riqueza e o poder, porém estes bens são quando muito para uma vida somente e, portanto, irreais. Há coisas maiores do que essas - coisas reais e duradouras; quando as tiveres visto uma vez, não mais desejarás as outras.

(§02) Em todo o mundo há somente dois tipos de pessoas - as que sabem e as que não sabem; e este conhecimento é o que importa. A religião que um homem professa, a raça a que ele pertence - essas coisas não são importantes; o que é realmente importante é este conhecimento – o conhecimento do plano de Deus para os homens. Pois Deus tem um plano, e esse plano é a evolução. Quando o homem o tiver visto uma vez, e realmente o conhecer, não poderá deixar de cooperar com ele, tornando-se uno com ele, por ser tão glorioso e tão belo. Assim, porque sabe, ele está ao lado de Deus, mantendo-se no bem e resistindo ao mal, trabalhando para a evolução e não por egoísmo.

(§03) Se está ao lado de Deus, é um dos nossos, e não tem a menor importância que ele se denomine hinduísta ou budista, cristão ou maometano, se é um indiano ou um inglês, um chinês ou um russos. Aqueles que estão ao lado de Deus sabem por que aí se encontram, e o que devem fazer, e estão tentando fazê-lo; todos os outros ainda não sabem o que devem fazer; e assim muitas vezes agem insensatamente, tentando criar caminhos para si próprios que pensam que lhes serão agradáveis, não compreendendo que todos são um, e que portanto somente aquilo que o Uno quer pode ser realmente agradável a todos. Estão seguindo o irreal ao invés do real. Até que aprendam a distinguir entre estes dois, não se posicionarão ao lado de Deus, e assim este discernimento é o primeiro passo.

(§04) Mas mesmo quando a escolha foi feita, deves ainda lembrar-te que do real e do irreal há muitas variantes, e o discernimento deve ainda ser feito entre o certo e o errado, o importante e o não importante, o útil e o inútil, o verdadeiro e o falso, o altruísmo e o egoísmo.

(§05) Entre o certo e o errado não deveria ser difícil escolher, pois aqueles que desejam seguir o Mestre já se decidiram a seguir o certo a todo custo. Mas o corpo e o homem são dois, e a vontade do homem não é sempre a que o corpo deseja. Quando o teu corpo deseja alguma coisa, pára e pensa se tu realmente desejas isso. Pois tu és Deus, e tu queres somente o que Deus quer; mas deves penetrar fundo dentro de ti mesmo para encontrar Deus dentro de ti e ouvir a Sua voz, que é a tua voz. Não confundas teus corpos contigo mesmo - nem o corpo físico, nem o astral, nem o mental. Cada um deles pretende ser o Ego, para obter o que deseja. Precisas, porém, conhecê-los todos, e conhecer-te a ti mesmo como senhor deles. (...)"

(Krishnamurt – Aos Pés do Mestre – Ed. Teosófica, Brasília)