OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


sábado, 15 de dezembro de 2012

DEUS É O AMOR INFINITO


“Para mim, Deus não tem forma, é o Amor infinito. Algumas vezes penso nesse Amor como meu Amado, outras vezes como minha Divina Mãe, e ainda outras simplesmente como Amor. O conceito de Deus informe não é tão difícil de compreender quando lembramos que nós também não temos forma. Assim como a eletricidade está contida numa lâmpada, mas não é a lâmpada, assim você, a alma, está contida na lâmpada de um corpo, mas não é esse corpo. Quando vir que Deus é todas as coisas, pode ficar divinamente embriagado pelo simples pensar Nele em qualquer um de Seus aspectos.”

(Sri Daya Mata – No Silêncio do Coração – Ed. Self-Realization Fellowship – p. 45)


FINALIDADE DA VIDA: A PERCEPÇÃO E A VISÃO DE DEUS


“Não basta observar o mandamento: “Não matarás!” Mesmo o pensamento de matar, de odiar, é tão mortal quanto o próprio ato. Podemos achar que não importa o que pensemos, desde que ajamos corretamente. Mas, quando chega a hora da provação, acabamos por trair-nos, porque os pensamentos controlam os atos. Na hora da provação, se nossas mentes estão cheias de ódio, esse ódio se traduzirá em atos de violência, de destruição, de morte. Postar-nos no púlpito e falarmos sobre o amor não nos ajudará; não acabará com a guerra e com a crueldade – se faltar amor em nossos corações. O amor não virá a nós simplesmente porque dizemos que o possuímos, ou porque procuramos impressionar os outros com a doçura aparente de nossas naturezas. Ele ocorrerá somente quando tivermos controlado interiormente nossas paixões e tivermos dominado nosso ego. Então o amor divino crescerá em nós e, com ele, o amor aos nossos semelhantes. Mas o amor de Deus conquista-se com a autodisciplina, que deixamos de pôr em prática. Esquecemo-nos da finalidade da vida: a percepção e a visão de Deus. Esta é a nossa real dificuldade e é por isso que, quando Jesus nos pede que amemos nossos inimigos, somos incapazes de obedecer-lhe, mesmo que o queiramos. Não sabemos como fazer.

Não podemos amar a Deus e odiar nosso próximo. Se, de fato, amamos a Deus, nós o encontraremos em todos; assim, como podemos odiar alguém? Se prejudicamos alguém, prejudicamos a nós próprios; se ajudamos alguém, ajudamos a nós próprios. Todos os sentimentos de separação, de exclusivismo e de ódio não são apenas moralmente errados – são também ignorância, porque negam a existência da Divindade onipotente.”

(Swami Prabhavananda – O Sermão da Montanha segundo o Vedanta - Ed. Pensamento, São Paulo - p. 53/54)


sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

REALIZE A SUA VERDADEIRA NATUREZA

"A ninguém é dado começar a reformar um país ou uma nação sem antes reformar a si mesmo. O primeiro dever de cada homem é realizar sua Verdadeira Natureza. Se, depois disso, ele sentir vontade de reformar o país ou a nação, que o faça, sem dúvida. Swami Ram Tirtha proclamou: "Precisa-se de reformadores - mas reformadores que queiram reformar a si mesmos em primeiro lugar". Não há duas pessoas que sejam iguais ou ajam da mesma maneira neste mundo. As diferenças externas estão fadadas a persistir, por mais que tentemos eliminá-las. A única solução é que cada homem realize sua Verdadeira Natureza."


(Sri Ramana Maharshi - Pérolas de Sabedoria - Ed. Teosófica, Brasília-DF - p. 90/91)


PARA ONDE ESTÁ DIRECIONADA A MINHA CONSCIÊNCIA?


“Enquanto está trabalhando, pare de vez em quando e pergunte a si mesmo: “Onde está minha consciência? Minha mente está silenciosamente observando o Deus interior, ou está perdida em preocupações externas?” Se você medita e, durante as atividades, tenta manter a mente centrada no Divino, automaticamente começa a expressar equilíbrio em sua vida. E se torna um ser humano mais calmo – que não age partindo da emoção, e sim de um estado mais profundo de quietude interior.”



(Sri Daya Mata – No Silêncio do Coração - Ed. Self-Realization Fellowship – p. 104)


OS MUNDOS INTERNO E EXTERNO


“Este mundo não é o mesmo para todas as pessoas. Cada uma vive em seu próprio dominiozinho. (...) A paz e a harmonia podem reinar no mundo de uma pessoa, e o conflito e a guerra no de outro. Mas quaisquer que sejam as circunstâncias do ambiente de alguém, ele consiste tanto de um mundo interior quanto de um mundo exterior. O mundo exterior é aquele em que a vida se empenha na ação e na interação. O seu mundo interior é que determina sua felicidade ou infelicidade.

Viver neste mundo sem paz mental é morar em uma espécie de inferno. Mas o homem de percepções divinas considera a Terra um lar de bem-aventurança.

Apenas os que participam da harmonia de sua alma conhecem a harmonia que permeia toda a natureza. Quem não tiver essa harmonia interior também sentirá falta dela no mundo. A mente que está no caos encontra o caos à sua volta. (...) Mas aquele que tem paz interior pode permanecer nesse estado mesmo em meio às discórdias externas.

Acalme a inquietude mental que flui para o exterior e volte a mente para o interior. Harmonize seus pensamentos e desejos com as realidades que você já possui na alma e que tudo realizam. Então você verá a harmonia subjacente à sua vida e a toda a natureza. Se você harmonizar suas esperanças e expectativas com essa harmonia intrínseca, planará pela vida com asas radiantes de paz. (...)”

(Paramahansa Yogananda – Paz Interior - Ed. Self-Realization Fellowship – p. 15/16)