OBJETIVOS DO BLOGUE
Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.
Osmar Lima de Amorim
quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024
EXPLOSÃO DE SENTIMENTOS
quinta-feira, 18 de agosto de 2022
ESTABELECE E MANTÉM PERMANENTE SERENIDADE (PARTE I)
quinta-feira, 11 de agosto de 2022
DÍVIDAS DE GRATIDÃO
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"Um dos segredos da felicidade consiste na capacidade de sentir gratidão. Gratidão não deve ser um sentimento pesado, mas uma alegria, algo que nos torna mais leves e melhores. É muito comum ouvir pessoas falando de 'dívidas de gratidão' como se tivessem que sair correndo para retribuir, pagar antes que os juros se acumulem. Nada disso: gratidão deve ser um cálido sentimento de que existe alguém que gostou de nós e foi capaz de nos ajudar. Sentir-se assim não nos endivida, nem nos aprisiona, mas nos torna mais ricos de amores, de sentimentos.
Na relação dos filhos com os pais este tema sempre surge. Os filhos devem aos pais sua própria vida, ou seja: tudo. Esta divida é impagável. Portanto, não pode nem adianta ser considerada. Há filhos que fogem da questão afirmando que não pediram para nascer. Tenho visto muitas pessoas que se impedem de serem felizes por sentirem que sua felicidade estabeleceria uma divida de gratidão para com seus pais.
Quando afirmamos para nós mesmos que somos gratos a nossos pais por nos terem dado a vida (e com ela toda felicidade que formos capaz de conquistar, mesmo que eles não nos tenham dado muito mais além disso), criamos uma forma de retribuir o que deles recebemos: tendo filhos, dando vida a novos seres humanos e cuidando deles. Se possível, melhor do que fomos cuidados. Essa é a mais ampla retribuição para nossos pais: criar os netos deles. É também o que devemos pedir a nossos filhos em troca do cuidado que tivermos com eles: que eles nos deem netos e cuidem bem destas crianças. É assim que a humanidade evolui, assim estamos cumprindo os mandamentos da natureza e assim possivelmente nos sentiremos felizes."
quinta-feira, 28 de julho de 2022
O QUE É O EU INFERIOR
terça-feira, 5 de julho de 2022
COMO ENFRENTAR A DOR DOS PADRÕES DESTRUTIVOS - A DOR DAS FALSAS SOLUÇÕES
quinta-feira, 2 de junho de 2022
O SENTIMENTO E A EMOÇÃO GERAM CRUELDADE
terça-feira, 11 de janeiro de 2022
VIVER COM INSPIRAÇÃO
quinta-feira, 8 de julho de 2021
CONHECIMENTO ESPIRITUAL
terça-feira, 22 de dezembro de 2020
A PALAVRA E O CAMINHO (1ª PARTE)
terça-feira, 29 de setembro de 2020
ATRAÇÃO E REPULSÃO
Ao mesmo tempo em que a liberdade para agir eleva o homem na escala da natureza - desenvolvendo poderes divinos dentro dele -, pesa-lhe a condição de sofrer enquanto atuar menos racionalmente que seus próprios irmãos menores, os animais.
O Budismo refere-se ao 'caminho do meio', que é a opção do equilíbrio, a ser alcançada pelo exercício da moderação em tudo que fazemos. Por essa razão, no texto conhecido como Óctupla Senda, Buda menciona uma das principais fontes de dualidade e sofrimento: o desejo, que é movido por atração e repulsão.
Ao entrar em contato com algo que nos desagrada, o que acontece? Buscamos imediatamente o lado contrário, à semelhança do vaivém do pêndulo de um relógio. Esse impulso se alimenta do desejo (corpo emocional) e também da reatividade (corpo mental), funcionando como 'almas gêmeas' dentro de nossa própria alma. Tudo aquilo que repelimos é o oposto que não queremos ver - mas obviamente continua a existir - e segue nossos passos. Temo algo que aprender ali.
Fruto da mente em estado de excitação, apego e temor, a reatividade não deixa margem à reflexão. Nossa incapacidade de ouvir começa por aí, especialmente se o argumento do outro contraria a 'verdade' que é simplesmente o nosso interesse. Enquanto fingimos prestar atenção ao que o outro diz, estamos arquitetando a resposta. A grande dificuldade experimentada nos relacionamentos - sob o nome de 'incompatibilidade de gênios' - tem nessa característica mental sua principal origem.
Quanto ao desejo, sua direção obviamente é o prazer. Nosso movimentos são baseados na expectativa do prazer, seja emocional ou mental - o que acontece no corpo físico é somente um reflexo. Por trás do prazer, no entanto, há o fatalismo da dor, assim como as duas faces de uma moeda: uma não existe sem a outra.
Na questão dos vícios que envolvem atos físicos (alcoolismo, tabagismo), o oposto do prazer é visível no corpo, que reage e adoece ao longo do tempo. O reverso do prazer está ali, mas não conseguimos vê-lo. E se por acaso vemos - mantendo o vício -, naturalmente achamos que o sacrifício compensa, não percebendo a real extensão da dor pelo bloqueio na consciência. Dentro do jogo de atração e repulsão, fechamos os olhos ao sofrimento em gestação, escolhendo o prazer fatídico de agora.
Em outros tipos de vício, ligados ao pensamento e aos sentimentos, a dificuldade de enxergar o oposto ainda é maior. Sendo ações repetitivas fora de nosso controle, os vícios geram automatismos energéticos impostos à nossa maneira de sentir e de pensar, facilitando o retorno daqueles pensamentos e sentimentos com mais força.
O vício, portanto, não é só uma questão física. Pensamentos repetidos de inveja, maledicência, luxúria e mentira são comportamentos viciosos, cujo prazer tem como oposto a angústia, falta de autoconfiança, o vazio interior e outros reflexos da ausência de amor e de comprometimento em nossa vida. Às vezes chamamos isso de 'má sorte', ignorando que a sorte - seja ela qual for - é criação exclusiva de nossa mente, e está em nossas próprias mãos."
terça-feira, 7 de janeiro de 2020
CONHEÇA-SE A SI MESMO (2ª PARTE)
Encontrar Deus quer dizer realmente encontrar ou Eu Verdadeiro. Se encontrar a si mesmo em algum grau, você está em relativa harmonia, percebendo e compreendendo as leis do Universo. Você é capaz de relacionar-se, de amar e de experimentar alegria. É realmente responsável por si mesmo. Você tem a integridade e a coragem para ser você mesmo, mesmo ao preço de abrir mão da aprovação dos outros. Tudo isso significa que você encontrou Deus - não importa o nome pelo qual esse processo possa ser designado. Ele também pode ser denominado de retorno da autoalienação.
O único modo de achar a felicidade é encontrando Deus, e ela pode ser achada aqui e agora mesmo. 'Como?', você poderia perguntar. Meus amigos, com muita frequência as pessoas imaginam que Deus está incomensuravelmente distante no Universo, e é impossível de se alcançar. Isso está longe de ser verdade. O Universo inteiro está no interior de cada pessoa; cada criatura viva tem uma parte de Deus dentro de si. O único modo de alcançar essa parte divina lá dentro é pelo caminho íngreme e estreito do autodesenvolvimento. O objetivo é a perfeição. A base para isso é conhecer-se a si mesmo!
Conhecer-se a si mesmo é realmente difícil, pois significa encarar muitas características pouco lisonjeiras. Significa uma busca contínua, infinita: 'O que eu sou? O que realmente significam as minhas reações - e não apenas os meus atos e pensamentos? Será que minhas ações são apoiadas pelos meus sentimento, ou será que eu tenho motivos por trás dessas ações que não correspondem ao que eu gosto de acreditar a meu próprio respeito ou ao que eu gosto que as outras pessoas acreditem? Tenho sido honesto para comigo mesmo até aqui? Quais são os meus erros?' (...)"
(Eva Pierrakos, Donovan Thesenga - Não Temas o Mal - Ed. Pensamento-Cultrix Ltda., São Paulo, 2006 - p. 24)
quinta-feira, 26 de dezembro de 2019
ACENDER A CHAMA DA AUTOCONSCIÊNCIA
A meditação não é apenas uma autoconsciência constante, mas o abandono contínuo do self. Do pensamento certo vem a meditação, da qual vem a tranquilidade da sabedoria; e nessa serenidade o elevado é entendido.
Escrever o que se pensa e sente, os próprios desejos e reações, produz uma consciência interior, a cooperação do inconsciente com o consciente, e isso, por sua vez, conduz à integração e ao entendimento."
(Krishnamurti - O Livro da Vida - Ed. Planeta do Brasil Ltda., São Paulo, 2016 - p. 402)
www.planetadelivros.com.br
quinta-feira, 26 de setembro de 2019
COMPAIXÃO: A BASE PARA A PAZ (1ª PARTE)
quinta-feira, 5 de setembro de 2019
CRISE EXTERIOR E CRISE INTERIOR
terça-feira, 3 de setembro de 2019
A LIBERAÇÃO DO EU ESPIRITUAL
quinta-feira, 4 de julho de 2019
INFLUÊNCIAS
terça-feira, 25 de junho de 2019
O MOMENTO DA MORTE
segunda-feira, 23 de abril de 2018
DEVEMOS MORRER PARA TODAS AS NOSSAS EMOÇÕES
sexta-feira, 20 de abril de 2018
USANDO TODA NOSSA NATUREZA
Um comentário assim deve ajudar-nos a compreender que não devemos reprimir ou suprimir qualquer aspecto de nossa natureza que possa ser indesejável. Pelo contrário, devemos trazer toda nossa natureza, inclusive o complexo psicofísico, a personalidade, sob uma certa condição. Não podemos negligenciar qualquer aspecto de nós mesmos sem, de alguma maneira, ferir o todo. É toda a natureza que deve ser usada, e usada sabiamente para o propósito que temos em vista. A repressão desses aspectos, particularmente de pensamentos e sentimentos que não queremos reconhecer como pertencentes a nós, só pode resultar em feridas dolorosas nos reinos kama-manásico, ou mental-emocional, ou psicodinâmico. E chagas purulentas conseguem apenas eclodir em violentos surtos de doença psíquica e até mesmo física.
Temos de perguntar a nós mesmos como podemos usar cada aspecto nosso na busca do caminho. Demos a esse caminho o nome de caminho para a iluminação, ou para a autorrealização, para a libertação da roda de nascimentos e mortes; mas, mesmo definir o caminho, que nos mandam buscar, poderia indicar algum vestígio de autointeresse, um laivo de egoísmo em nossa busca. Nossa meta pode muito bem estar além da denominação, ou daquilo que imaginamos ser iluminação. Como podemos definir com palavras uma condição de consciência com a qual estamos, no nosso atual estágio, totalmente desfamiliarizados? Talvez isso possa ser melhor expresso nas palavras da anotação: devemos 'tentar aliviar um pouco o pesado karma do mundo', dando nossa 'ajuda aos poucos braços fortes que evitam que os poderes das trevas obtenham vitória completa'."
(Joy Mills - Buscai o caminho - TheoSophia, Ano 100, Julho/Agosto/Setembro de 2011 - Pub. da Sociedade Teosófica do Brasil - p. 46/47)