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OBJETIVOS DO BLOGUE
Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.
Osmar Lima de Amorim
terça-feira, 30 de março de 2021
O SIGNIFICADO DA DOR - 4
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terça-feira, 29 de setembro de 2020
ATRAÇÃO E REPULSÃO
Ao mesmo tempo em que a liberdade para agir eleva o homem na escala da natureza - desenvolvendo poderes divinos dentro dele -, pesa-lhe a condição de sofrer enquanto atuar menos racionalmente que seus próprios irmãos menores, os animais.
O Budismo refere-se ao 'caminho do meio', que é a opção do equilíbrio, a ser alcançada pelo exercício da moderação em tudo que fazemos. Por essa razão, no texto conhecido como Óctupla Senda, Buda menciona uma das principais fontes de dualidade e sofrimento: o desejo, que é movido por atração e repulsão.
Ao entrar em contato com algo que nos desagrada, o que acontece? Buscamos imediatamente o lado contrário, à semelhança do vaivém do pêndulo de um relógio. Esse impulso se alimenta do desejo (corpo emocional) e também da reatividade (corpo mental), funcionando como 'almas gêmeas' dentro de nossa própria alma. Tudo aquilo que repelimos é o oposto que não queremos ver - mas obviamente continua a existir - e segue nossos passos. Temo algo que aprender ali.
Fruto da mente em estado de excitação, apego e temor, a reatividade não deixa margem à reflexão. Nossa incapacidade de ouvir começa por aí, especialmente se o argumento do outro contraria a 'verdade' que é simplesmente o nosso interesse. Enquanto fingimos prestar atenção ao que o outro diz, estamos arquitetando a resposta. A grande dificuldade experimentada nos relacionamentos - sob o nome de 'incompatibilidade de gênios' - tem nessa característica mental sua principal origem.
Quanto ao desejo, sua direção obviamente é o prazer. Nosso movimentos são baseados na expectativa do prazer, seja emocional ou mental - o que acontece no corpo físico é somente um reflexo. Por trás do prazer, no entanto, há o fatalismo da dor, assim como as duas faces de uma moeda: uma não existe sem a outra.
Na questão dos vícios que envolvem atos físicos (alcoolismo, tabagismo), o oposto do prazer é visível no corpo, que reage e adoece ao longo do tempo. O reverso do prazer está ali, mas não conseguimos vê-lo. E se por acaso vemos - mantendo o vício -, naturalmente achamos que o sacrifício compensa, não percebendo a real extensão da dor pelo bloqueio na consciência. Dentro do jogo de atração e repulsão, fechamos os olhos ao sofrimento em gestação, escolhendo o prazer fatídico de agora.
Em outros tipos de vício, ligados ao pensamento e aos sentimentos, a dificuldade de enxergar o oposto ainda é maior. Sendo ações repetitivas fora de nosso controle, os vícios geram automatismos energéticos impostos à nossa maneira de sentir e de pensar, facilitando o retorno daqueles pensamentos e sentimentos com mais força.
O vício, portanto, não é só uma questão física. Pensamentos repetidos de inveja, maledicência, luxúria e mentira são comportamentos viciosos, cujo prazer tem como oposto a angústia, falta de autoconfiança, o vazio interior e outros reflexos da ausência de amor e de comprometimento em nossa vida. Às vezes chamamos isso de 'má sorte', ignorando que a sorte - seja ela qual for - é criação exclusiva de nossa mente, e está em nossas próprias mãos."
quinta-feira, 3 de outubro de 2019
CRESCIMENTO DA ESPIRITUALIDADE
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quinta-feira, 20 de junho de 2019
POR QUE SOMOS NEGLIGENTES?
sexta-feira, 18 de novembro de 2016
CONCEITO DE OPOSTOS (PARTE FINAL)
O Taoísmo enfatiza a naturalidade e a espontaneidade como o primeiro princípio da ação iluminada. A melhor maneira de agir é compreender que o processo de iluminação consiste simplesmente em nos tornarmos aquilo que já somos desde o início. No Taoísmo, a interação contínua entre os dois extremos não é a consequência de alguma força externa, mas uma tendência inata, natural, em todas as coisas e em todos os seres. Uma vez que a conduta humana é baseada nesse princípio, ela deve ser essencialmente espontânea e estar em harmonia com a natureza. Deve estar baseada na sabedoria inata da pessoa, que é uma manifestação da realidade onipenetrante.
Já que os opostos incluem todas as qualidades morais, o sábio não faz esforço para atingir o que é bom, mas tenta seguir o Caminho do Meio, mantendo um equilíbrio dinâmico entre 'bom' e 'mau', elevando-se acima deles. Mas uma palavra de cautela deve ser aqui interposta: o Caminho do Meio não é algo equivalente a um meio aritmético entre dois termos, nem é o princípio indiscriminadamente aplicável a todo evento ou ação. Pelo contrário, deve ser exercitado de maneira razoável e harmoniosa no nosso modo total de vida, não apenas em um ato individual. Pois a meta básica da religião e da filosofia é fornecer-nos uma visão coerente da vida, abrangendo todos os fenômenos da natureza e assim nos tornando capazes de ter consistência e clareza em nossos pensamentos e ações."
(Ajaya Upadyay - A senda do equilíbrio - TheoSophia - Outubro/Novembro/Dezembro de 2009 - Pub. da Sociedade Teosófica no Brasil - p. 24)
quinta-feira, 17 de novembro de 2016
CONCEITO DE OPOSTOS (1ª PARTE)
De acordo com Chuang Tzu: 'Os homens plenamente realizados, por suas ações, tornam-se reis, e por sua tranquilidade, sábios'.
Como a vida humana é um microcosmo, o fluxo de suas ações deve fundir-se com o fluxo cósmico e mover-se rumo ao ritmo do macrocosmo. Desse modo, a melhor ação harmoniza os opostos extremos e age em equilíbrio. De acordo com Lao-Tzé, o sábio evita o excesso, a extravagância e a indulgência. Quando um homem vive segundo esse padrão, os assim chamados opostos tornam-se complementares.
A Quarta Nobre Verdade do Budismo trata do fim do sofrimento e inclui a Oitava Senda do autodesenvolvimento, que leva ao Budado. As duas primeiras sendas são a Visão Correta e o Conhecimento Correto, que levam a uma mente iluminada. Ver não é a mesma coisa que olhar para as aparências externas; de modo semelhante, conhecer é diferente de simplesmente acumular informação ou coletar dados, pois consiste na compreensão e realização da verdadeira natureza das coisas. E assim a mente é despertada, e, quando aprecia a natureza última da Criação, age em conformidade com a verdade cósmica. (...)"
(Ajaya Upadyay - A senda do equilíbrio - TheoSophia - Outubro/Novembro/Dezembro de 2009 - Pub. da Sociedade Teosófica no Brasil - p. 23/24)
quarta-feira, 16 de novembro de 2016
AS TRÍADES
Aristóteles organizava as qualidades do caráter em tríades, nas quais dois representam os extremos ou os vícios, e o terceiro é a virtude ou excelência. Por exemplo, entre os extremos da covardia e a temeridade encontramos a virtude da coragem, e entre a humildade e o orgulho está a modéstia.
Mas somente o homem plenamente realizado pode apreciar essa verdade. O extremista considera o Caminho Dourado como o maior dos erros. Por exemplo, o homem bravo é chamado de impetuoso pelos covardes e de covarde pelos impetuosos. Na política moderna 'o liberal' é chamado de 'conservador' pelos radicais e de 'radical' pelos conservadores. Os gregos, por outro lado consideram os extremos como as qualidades da pessoa ignorante. Também entendiam que todas as ações, quer fossem vícios ou virtudes, são causadas pela 'paixão', a força interior diretora da vida. Para os gregos, as paixões em si mesmas não eram vícios, mas constituíam a matéria-prima tanto da virtude quanto do vício, quer funcionassem em excesso ou fossem desproporcionais em medida e harmonia.
Esse conceito da harmonia dos opostos como o melhor meio de se atingir a maturidade espiritual é reconhecido por todas as religiões orientais. A essência do modo de vida hindu é ser resoluto no prazer e na dor, no sucesso e no fracasso, no ganho e na perda. Tais opostos devem ser aceitos como companheiros inevitáveis da vida, e a pessoa não deve ser levada ao desespero e à consequente inação devido ao fracasso, nem deve partir para a ação indiscriminadamente a fim de alcançar o sucesso. O Hinduísmo não advoga o estoicismo e nem exorta a pessoa a evitar o prazer e infligir-se penitências, seja pelo pecado dos outros ou de si mesma. Ao mesmo tempo, deplora o hedonismo, que, indiferente às buscas pelo mais elevado, pode afogar os sentidos da pessoa no oceano dos prazeres sensuais. Devemos viver em harmonia, trilhando o dourado Caminho do Meio, entre aqueles dois extremos, em vez de fazermos esforços frenéticos para banir um ou outro de nossas vidas."
(Ajaya Upadyay - A senda do equilíbrio - TheoSophia - Outubro/Novembro/Dezembro de 2009 - Pub. da Sociedade Teosófica no Brasil - p. 22/23)
quarta-feira, 10 de agosto de 2016
SER HONESTO
quarta-feira, 20 de janeiro de 2016
ESTAR NO MUNDO E VIVER EM PAZ (1ª PARTE)
domingo, 4 de outubro de 2015
A LEI DA DUALIDADE
segunda-feira, 8 de junho de 2015
CAMINHO DA LIBERTAÇÃO
domingo, 14 de dezembro de 2014
O PRECONCEITO (PARTE FINAL)
Lembremo-nos de que a ninguém que deseja ficar do lado do bem, ou contra o mal, pode ser recusada essa oportunidade, por mais ignorante ou fanática que seja a pessoa. Os Mestres tomam sempre o bem e usam-no onde quer que ele apareça, ainda que haja, no mesmo homem, muito mal também; e o emprego que fazem da força para o bem favorece grandemente o homem que a gerou. Usam, por exemplo, a força devocional encontrável até num fanático assassino e, dessa maneira, lhe permitem praticar alguma boa obra e, consequentemente, ser ajudado.
Imitemos também os Grandes; tentemos sempre encontrar o bem em tudo e em todos. Não procuremos, tampouco acentuemos, o mal em quem quer que seja, mas escolhamos e demos ênfase ao bem. Continuemos a fazer o nosso trabalho da melhor maneira possível, e não nos preocupemos com o trabalho alheio, nem com a maneira com que outrem o executa. Ainda que as outras pessoas ergam dificuldades em nosso caminho, passemos por cima delas e não nos inquietemos; elas são o nosso carma, e, afinal de contas, as coisas de fora, na verdade, não têm importância. Não incorramos no erro de pensar que outros estão tentando prejudicar nossos bons propósitos. Todas essas pessoas são muito parecidas conosco; pensemos, pois, no seguinte: seríamos capazes de fazer deliberadamente uma coisa má como essa?"
(C.W. Leadbeater - A Vida Interior - Ed. Pensamento, São Paulo, 1999 - p. 100)
quinta-feira, 27 de novembro de 2014
EQUANIMIDADE
sexta-feira, 3 de outubro de 2014
A MORTE E O ETERNO (1ª PARTE)
quarta-feira, 1 de outubro de 2014
SAMA BHAVA (1ª PARTE)
quinta-feira, 31 de julho de 2014
OS OPOSTOS
As pessoas de vez em quando perguntam: Por que Deus nos criou? Para que pudessemos errar? Para que cometêssemos equívocos? Para que ficássemos doentes? Por que o bem e o mal? Por que a dor e a doença? A resposta é o que foi mencionado antes. Conhecemos as coisas por contraste, por comparações. Como poderíamos saber o que era alegria se não nos escorresse pelo rosto de vez em quando uma lágrima de pesar?
Somos seres sensíveis e reconhecemos as cores por causa de suas diferentes vibrações de luz. A diferenciação infinita é a lei da vida. O verdadeiro conhecimento científico reconhece os opostos na vida. O bem tem o seu oposto, a fim de que possamos escolhê-lo e rejeitar o negativo. Escolher e compreender o bem na vida é o que se costuma chamar de sabedoria. A sabedoria é o certo e o que se conforma com a verdade universal." (...)