OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


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quinta-feira, 8 de setembro de 2016

O EVANGELHO - SUTRA 5

"O aspecto de Amor Onisciente de Parambrahma é Kutastha Chaitanya. O Eu individual, sendo Sua manifestação, é um com Ele.

Kutastha Chaitanya, O Espírito Santo, Purushottama. A manifestação de Premabijam Chit (a Atração, o Amor Onisciente) é a Vida, o Espírito Santo (Kutastha Chaitanya ou Purushottama), que resplandece nas Trevas (Maya) a fim de atrair toda porção dela para a Divindade. Mas as Trevas (Maya), ou seus elementos individuais,² Avidya (a Ignorância), sendo a próprio repulsão, não podem receber ou compreender a Luz Espiritual, embora a reflitam.
Abhasa Chaitanya ou Purusha, os filhos de Deus. Esse Espírito Santo, sendo a manifestação da Natureza Onisciente do Pai Eterno (Deus), outra substância não é senão o Próprio Deus; e assim esses reflexos dos raios espirituais são chamados os Filhos de Deus: Abhasa Chaitanya ou Purusha. Ver João 1:4, 5, 11.
'Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens;'E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.''Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.'"
² Quer dizer, sua presença em cada homem. 

(Swami Sri Yukteswar - A Ciência Sagrada - Self-Realization Fellowship - p. 25/26)


quarta-feira, 3 de agosto de 2016

EGO ESPIRITUAL

"P: Se o Ego Espiritual é onisciente, onde fica então essa decantada onisciência durante sua vida devakhânica?

T: Durante esse tempo está em estado latente e potencial, porque, em primeiro lugar, O Ego Espiritual não é o Eu Supremo, que sendo uno com a Alma Universal ou Inteligência, só ele é onisciente; e segundo, porque o Devakhan é a continuação idealizada da vida terrestre que se acaba de abandonar, período de ajustamento retributivo e recompensa pelos danos e sofrimentos imerecidamente experimentados naquela vida especial. O Ego Espiritual só é potencialmente onisciente, em Devakhan, e de fato, exclusivamente em Nirvana, quando o Ego funde-se na alma-Mente Universal. Volta a ser quase onisciente durante aqueleas horas na terra em que certas condições anormais e mudanças fisiológicas do corpo, libertam o físico dos entraves e impedimentos da matéria. Exemplos disso são os casos de sonambulismo já citados, de uma pobre criada falando hebraico e outra tocando violino. Isto não quer dizer que as explicações dadas pela medicina a esses dois casos não tenham em si alguma verdade, pois uma das moças ouviu, anos antes, seu professor, um pastor protestante, ler obras hebraicas em voz alta, e a outra ouviu um artista tocar violino na casa de cômodos onde morava. Mas nenhuma das duas poderia fazer nada disso com a perfeição com que o fizeram, se não tivessem sido animadas por Aquele que - em virtude da identidade de sua natureza com a Mente Universal - é onisciente. No primeiro caso, o princípio superior agiu sobre os skandhas, colocando-os em movimento; e, no último, estando a personalidade paralisada, manifestou-se a própria individualidade. Solicito que não se confundam as duas coisas."

(Blavatsky - A Chave da Teosofia - Ed. Três, Rio de Janeiro, 1973 - p. 134/135)

sábado, 6 de dezembro de 2014

AS TRÊS SALAS (1ª PARTE)

"Três salas, ó cansado peregrino, conduzem ao fim dos trabalhos. Três salas, ó conquistador de Mᾱra, te trarão através de três estados[1] até o quarto[2], e daí até os sete mundos[3], os mundos do descanso eterno.

Se queres saber os seus nomes, escuta-os e recorda-te.

O nome da primeira é Sala da Ignorância - Avidyᾱ. É a sala em que vistes a luz, em que vives e hás de morrer[4].

O nome da segunda é a Sala da Instrução[5]. Nela a tua Alma encontrará as flores da vida, mas debaixo de cada flor, uma serpente enrolada[6].

O nome da terceira é a Sala da Sabedoria, para além da qual se estende o mar sem praias de Akshara, a fonte indestrutível da onisciência[7].

Se queres atravessar seguramente a primeira sala, que a tua mente não tome os fogos da luxúria que ali ardem pela luz do sol da vida.

Se queres atravessar seguramente a segunda, não pares a aspirar o perfume das suas flores embriagantes. Se queres ver-te livre das cadeias kármicas, não procures o teu Guru nessas regiões mᾱyᾱvicas.

Os sábios não demoram nas regiões de prazer dos sentidos. (...)"

1 Os três estados de consciência, que são: Jᾱgrat, o de vigília; Svapna, o de sonho; e Sushupti, o estado de sono profundo. Estas três condições do Yoga conduzem ao quarto, que é -
2 Turῑya, o que está além do estado do sono sem sonhos, um estado de elevada consciência espiritual.
3 Alguns místicos orientais indicam sete planos de existência, os sete Lokas ou mundos dentro do corpo de Kᾱla Hamsa, o cisne além do tempo e do espaço, convertível em o cisne no tempo, quando se torna Brahmã, em vez de Brahman.
4 O mundo fenomênico, apenas dos sentidos e da consciência terrena.
5 A sala da Instrução probacionária.
6 A região astral, o mundo psíquico das percepções sensuais e das visões ilusórias. (...)
7 A região de plena consciência espiritual, para além da qual já não há perigo para quem lá chegou.

(H. P. Blavatsky - A Voz do Silêncio - Ed. Teosófica, Brasília - p. 97/105)