OBJETIVOS DO BLOGUE
Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.
Osmar Lima de Amorim
terça-feira, 29 de junho de 2021
DEIXA DE SER BONECO DE ENGONÇOS!
quinta-feira, 15 de outubro de 2020
O OBSERVADOR E O OBSERVADO (3ª PARTE)
O sofrimento que não chegou pode ser evitado, mas, segundo Patañjali, requer uma clara compreensão do fenômeno do observador-observado. Dificilmente compreendemos que não vivemos no mundo real, mas no mundo observado. Não conhecemos os homens e as coisas que nos cercam como de fato são. O real transformou-se no observado, e desde que não conhecemos o real, consideramos o observado como o real. O fenômeno observador-observado pode ser compreendido se tivermos em mente a conhecida ilustração da filosofia hindu conhecida como sarparajju-nyaya, que significa confundir-se a corda com uma cobra. A corda é o real, a cobra, o observado. Por que não vemos a corda e porque a confundimos com uma cobra? É óbvio que o observador, quando vê a corda, de sua escala de observação, tem a impressão de que é uma cobra que está a sua frente. Ao ver a cobra ao invés da corda, naturalmente, tem medo dela. Todas as reações daquele que percebe com relação àquele objeto serão de medo. Ele não se aproximará para não ser picado pela cobra. Um sentimento de medo e ansiedade assalta-o, introduzindo na sua vida um elemento de sofrimento. Ele sofre porque não sabe como se livrar da cobra. Teme que outros membros de sua família sejam picados pela cobra. Mas, o que é estranho é que não há cobra alguma; há apenas uma corda. Na vida, ocorre algo semelhante a isso o tempo todo. Não vendo o real, sofremos com as implicações que imaginamos com relação a nosso embate com o observado. Sabe-se que o observado é a projeção do observador, e, portanto, não tem existência intrínseca. A existência do observado depende do observador. Confundir a existência dependente com a existência intrínseca é incorrer em mãyã ou ilusão. Se nossas ações são baseadas na percepção do observado e não do real, então poderemos criar para nós sofrimento e dor. No relacionamento humano, deve-se observar o fenômeno de uma corda ser confundida com uma cobra. Podemos impedir o observado de vir à existência? Caso possa acontecer, certamente, seremos capazes de ver o real, ou seja, seremos capazes de perceber as coisas como elas são. Como pode o observado ser impedido de vir à existência? Para isso precisamos compreender como o observado vem à existência. É o que Patañjali discute no próximo sutra."
quinta-feira, 18 de junho de 2020
O CORPO ASTRAL E OS FENÔMENOS A ELE RELACIONADOS
Continuadamente vivemos todos neste mundo com nosso corpo astral, onde têm sua vivenda os sentimentos e as emoções, ainda que se relacionem sobre o corpo físico. A alegria acelera as pulsações do coração e o medo as diminui e às vezes a paralisa. O exame da exsudação cutânea demonstra que seus componentes químicos variam segundo as emoções, apetites e paixões. Uma violenta emoção arrisca a produzir uma síncope e até mesmo a morte. Se a emoção não é muito violenta, pode produzir a histeria, o desmaio, a risada convulsiva ou o pranto. Tudo isto afeta não somente a quem a sofre como também a outras pessoas. Assim como um olhar colérico ocasiona emoção de cólera naquele a quem é dirigido caso este não seja capaz de dominar-se, assim também produz a paixão na consciência do corpo astral, em cuja matéria produz violentas vibrações relacionadas com a dita consciência, as quais se transmitem aos vizinhos corpos astrais no que ocasionam vibrações análogas e estas por sua vez afetam os respectivos corpos físicos. Por isto é que o histerismo, o pânico ou o entusiasmo se propagam por contágio entre as pessoas, sem razão visível para tal. Nisto se funda o preceito ético de responder ao mal com o bem, porque as vibrações de igual intensidade, porém de índole contrária, se neutralizam , ao passo que as da mesma índole aumentam o módulo das vibrações. O ego vive sem cessar no corpo astral até que entre no mundo celeste. Porém, durante o sonho, abandona temporariamente a parte densa do corpo físico, e nestas circunstâncias amplia seu conhecimento assim como pode ampliar sua ação. Às vezes, durante sua parada noturna no mundo astral, recorda as experiências passadas, e ao despertar diz que sonhou."
(Annie Besant - A Vida do Homem em Três Mundos - Ed. Pensamento, São Paulo - p. 69/70)
quinta-feira, 11 de junho de 2020
VISÃO ETÉREA (PARTE FINAL)
Apresentemos alguns exemplos. Um ocultista atrai até si um objeto físico visível, situado fora de seu alcance manual. A visão etérea perceberá o prolongamento da contraparte etérea do braço do ocultista até alcançar o objeto, ou uma corrente magnética que o atrai, ²⁰ quando não um espírito da natureza que leva o objeto ao ocultista. Estes são os processos usuais.
Nas curas magnéticas, a visão etérea percebe a corrente dirigida ao foco da enfermidade e nota seus efeitos. Nos diagnósticos, a visão etérea descobre a localização da doença e descreve o estado dos tecidos. Também vê os gnomos, ²¹ ondinas, salamandras e sílfides. Nas sessões espíritas vê sair o duplo etéreo do médium extasiado e os fenômenos que produzem aquele e os elementos físicos, assim como a matéria extraída do médium e dos circunstantes sensitivos e a construção de formas materializadas.
Diremos a este propósito, que Guillermo Crookes investigou cientificamente as materializações com o auxílio de lâmpada de sua invenção, cujas debilíssimas radiações luminosas não eram capazes de desvanecer a materialização. Assim viu o médium extático distante da forma materializada, pois estas formas não suportam mais intensa luz do que a que convém aos sais químicos empregados na fotografia. A câmara escura do fotógrafo não oculta fraude alguma, e sim requer obscuridade porque a luz decompõe os ingredientes fotográficos. De idêntica forma nas sessões espíritas com fenômenos de forma materializada torna-se necessária a obscuridade, porque a luz as desintegraria; e assim é ignorância pueril assacar de fraude a obscuridade das sessões espíritas. Um duplo etéreo ligeiramente materializado, o que se chama ordinariamente um espectro, se desvanece rapidamente diante da luz, porque não pode manter coerente sua materialização ao contato dos raios luminosos. Por isto, quando uma criança tem medo de estar às escuras, se lhe deve deixar o aposento iluminado até que a mesma adormeça, muito embora sejam poucas as crianças medrosas antes de se lhe incutir o medo."
¹⁹. Estes espectros são os pretos dos índios.
²⁰. A corrente magnética está engendrada pelo pensamento, imperceptível à visão etérea.
²¹. As hostes Kubera.
(Annie Besant - A Vida do Homem em Três Mundos - Ed. Pensamento, São Paulo - p. 61/63)
terça-feira, 9 de junho de 2020
VISÃO ETÉREA (1ª PARTE)
quinta-feira, 7 de maio de 2020
O HOMEM REVESTIDO
De per si, é o verdadeiro homem uma Inteligência imortal e espiritual a que se dá o nome de Mônada ou Trino Espírito, porque é o trino e um com o Logos ou Ishvara de quem seminalmente procede. É uma Consciência com três aspectos ou qualidades distintas, porém, inseparáveis. No Logos ou Ishvara estas três qualidades ou aspectos são: Existência, Sabedoria e Felicidade, simbolizados exotericamente em Brahmâ, Vishnu e Shiva da Trindade hinduísta. Na Mônada, inerentemente ternária, as três qualidades são: Existência, Conhecimento e Felicidade.
A eterna Mônada ou Espírito ternário, para desenvolver a sua interna semente da vida, se apropria de um átomo de matéria átmica no qual se manifesta como Poder ou Vontade; outro átomo de matéria búdica, no qual se manifesta como Sabedoria; e outro átomo de matéria mental, no qual se manifesta como Intelecto. Assim o Espírito ternário se converte na Mônada investida, ou seja em Atma-Buddhi-Manas, equivalente por suas qualidades à Vontade-Sabedoria-Inteligência. É o 'imortal Governador interno', a imortal Inteligência espiritual manifestada em sua verdadeira natureza e disposta a evolucionar a favor de experiências adquiridas nos três mundos inferiores, por meio de outros três corpos mais densos e mortais, de sorte que as ditas experiências lhe sirvam de alimento nutritivo a suas roupagens superiores. Assim diz simbolicamente Upanishad que os devas se alimentam dos homens. O átomo átimico se espraia ou se restringe à vontade da Mônada e forma uma roupagem simples e inteira. O átomo búdico atrai outros de sua mesma natureza que, interfundidos intimamente, formam uma roupagem radiante de indescritível fulgor. O átomo mental também atrai outros de sua índole e forma uma roupagem mais compacta, parecida a um tecido, que é a do Intelecto. Assim a Mônada, o homem verdadeiro, passa de uma vida para outra sem nascimentos nem mortes nos superiores mundos causal, búdico e átmico. É aquele que 'despojado de todos os sentidos brilha com as qualidade de todos eles, se move e se prende sem pés nem mãos, vê sem olhos e ouve sem ouvidos'. É o glorioso Governador.¹⁴ Também 'o consumidor de alimentos',¹⁵ do alimento da experiência.
A fim de colher experiências, imerge sua vida no mundo mental inferior e se apropria de uma molécula de cada uma das densidades de matéria mental inferior, análogas à das densidades búdica, causal, mental e física, com as quais, segundo expusemos no primeiro capítulo, se constrói, auxiliado pelo deva, um novo corpo mental apropriado para expressar as experiências de índole mental adquiridas durante a sua permanência no mundo celeste. É um corpo repleto de gérmens ou embriões de faculdades que ele tem de aduzir em sua próxima vida terrena entre as influências, já estimulantes, já deprimentes, com que tropeça nas pessoas e coisas circundantes. Por meio deste corpo, o Intelecto se esforçará em seu corpo causal em utilizar o antigo conhecimento e a adquirir outro novo. Por meio do corpo búdico o homem atua para formar o corpo astral, cujas mais puras moléculas estão em analogia com suas correspondentes no corpo mental, porque a união do amor e do conhecimento desenvolve a sabedoria em seu devido tempo. Também no corpo astral estão embrionárias as qualidades emotivas e passionais, e igualmente ver-se-ão estimuladas ou deprimidas pelas experiências que o homem encontre em seu ambiente.
Quanto ao corpo físico, já dissemos que o homem tem de aceitá-lo segundo o deva o modela, a fim de que, como órgão de atividades físicas, sirva para extinguir a porção de karma regulado e designado para a imediata vida terrena. O corpo físico pode ser um estorvo embaraçoso ou um instrumento harmonioso. As ações do homem em vidas passadas determinam seu ambiente na atual, assim como seus pensamentos determinam seu caráter, suas emoções e paixões e seu temperamento. Desta forma empreende a alma peregrina, o morador do corpo, seu caminho para percorrer a etapa terrena de sua viagem, ao retornar a este mundo pela porta do nascimento."
¹⁴. Svetashvataropanishat, III, 17-20.
¹⁵. Brhadaranyakopanishat, IV, 24.
(Annie Besant - A Vida do Homem em Três Mundos - Ed. Pensamento, São Paulo - p. 41/43)
terça-feira, 21 de abril de 2020
INCORPORAÇÃO DA CONSCIÊNCIA
quinta-feira, 16 de abril de 2020
A CONSCIÊNCIA NOS CORPOS
terça-feira, 14 de abril de 2020
DESTINO DOS CORPOS
Portanto, vemos que o homem está revestido de três corpos ou roupagens inseparáveis durante a série de reencarnações, e sobrevestido de outros três corpos ou roupagens transitórias e separáveis, que nascem e morrem e cuja matéria componente reverte à massa geral de seu respectivo mundo, para fazer parte de outras agregações de matéria mineral, vegetal, animal e humana. Pode-se dizer que durante cada uma das três etapas de sua vida o homem tem seus copos em arrendamento, e também assim não são sempre as mesmas as partículas que os contituem, mas que estão em contínuo fluxo e refluxo de assimilação e desassimilação. Daí o contágio das enfermidades e da saúde; o das covardias e dos heroísmos; das superstições e dos nobres pensamentos. Continuamente passam de uma a outra pessoa partículas dos três corpos mental, astral e físico, e cada um de nós é responsável pela índole mórbida ou saudável de suas próprias emanações físicas, astrais e mentais.
As partículas de matéria adequada aos elevados pensamentos, nobres emoções, pura e límpida conduta se aglomeram ao redor de nós formando uma atmosfera de saúde moral, mental e física, enquanto que as partículas de matéria adequada aos baixos pensamentos, emoções grosseiras e conduta libertina criam um ambiente mórbido repleto de germes patogênicos de toda espécie. Há micróbios morais e mentais, como os há físicos."
(Annie Besant - A Vida do Homem em Três Mundos - Ed. Pensamento, São Paulo - p. 20/21)
quinta-feira, 9 de abril de 2020
ROUPAGENS OU CORPOS QUE SE SEPARAM DO HOMEM
O mundo astral proporciona a matéria componente do corpo astral ou emocional, assim chamado porque é o instrumento ativo das emoções e desejos que atraem ou repelem os objetos exteriores.
O mundo físico proporciona a matéria componente do corpo físico ou instrumento da atividade da consciência. É o corpo da ação. Trataremos aqui unicamente destes três referidos corpos: o mental, relacionado com o mundo dos pensamentos; o astral, com o das emoções e desejos; e o físico, relacionado com o mundo da atividade física.
Convém salientar que o corpo físico está organizado de modo a servir de manifestação aos pensamentos, desejos e emoções tanto quanto serve de instrumento da atividade física, cuja base é sempre o sistema nervoso. Assim a mente atua por intermédio da substância cinzenta do cérebro e além disse se relaciona com os objetos exteriores por meio dos cinco sentidos da sensação, cujos centro estão no cérebro, e proporcionam à mente os materiais do pensamento. Por isto tem-se dito com muito acerto que 'a mente é o sexto sentido', pois sintetiza as sensações de todos os cinco. As emoções e os desejos atuam no sistema glandular por meio dos nervos do grande simpático. A ação se efetua com o auxílio dos nervos que movem os músculos. Assim, o sistema nervoso, fundamento do corpo físico, é o órgão de manifestação do Conhecimento, da Emoção e da Atividade, correspondentes no mundo físico ao Intelecto, à Sabedoria e ao Poder dos três mundos superiores."
(Annie Besant - A Vida do Homem em Três Mundos - Ed. Pensamento, São Paulo - p. 18/20)
quinta-feira, 2 de abril de 2020
ROUPAGEM DO HOMEM
terça-feira, 24 de março de 2020
O HOMEM E SUA ROUPAGEM
terça-feira, 5 de novembro de 2019
UMA ÉTICA GLOBAL
quinta-feira, 31 de outubro de 2019
CONSCIÊNCIA MUNDIAL
terça-feira, 29 de outubro de 2019
O IMPERATIVO ÉTICO
terça-feira, 15 de outubro de 2019
O MUNDO INTERIOR EM CONTRAPOSIÇÃO AO MUNDO EXTERIOR
http://www.omnisciencia.com.br/livros-yogananda/romance-com-deus.html