OBJETIVOS DO BLOGUE
Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.
Osmar Lima de Amorim
quinta-feira, 25 de julho de 2024
NÃO HÁ REGRESSÃO PURA AO PASSADO
terça-feira, 18 de junho de 2024
A PERCEPÇÃO DA VERDADE É IMEDIATA
quinta-feira, 13 de outubro de 2022
A MEMÓRIA NÃO TEM VIDA PRÓPRIA
terça-feira, 2 de agosto de 2022
A ORIGEM E O PODER DA MEMÓRIA
quinta-feira, 20 de agosto de 2020
EXPERIÊNCIAS DE ALÉM-TÚMULO
Annie Besant - A Vida do Homem em Três Mundos - Ed. Pensamento, São Paulo - p. 105/106)
terça-feira, 11 de agosto de 2020
A CONSCIÊNCIA VIGÍLICA (PARTE FINAL)
Exemplo disto temos em que os quadrúpedes silvestres dão voltas e mais voltas na espessura do bosque para apanhar a erva e arranjar o lugar para dormir comodamente. É uma deliberada ação resultante do pensamento e do desejo. Não obstante, um cão doméstico dá também várias voltas, antes de deitar-se para dormir sobre um lugar onde não há erva para alisar. É uma ação involuntária que resulta do automatismo subconsciente. Um cavalo aguça as orelhas em direção das vibrações sonoras para melhor perceber o som; ou, de modo casual, ele movimenta-as a fim de localizar a direção de um som; em compensação o homem não tem mobilidade nos lóbulos das orelhas. Não obstante, a subconsciência pode despertar-se vigilicamente pelo pensamento e pelo desejo, de modo que ponha em ação os atrofiados músculos que governarão a mobilidade dos lóbulos da orelha.
Assim, pode ser conquistada, ainda uma vez, a faculdade de reter o alento e as pulsações do coração, para o qual se necessita consumir muita energia mental e volitiva.
Também, pertence à subconsciência a 'memória das células', exercitada na construção e reconstrução dos tecidos, cicatrizações das feridas, etc. Esta memória ou instinto inteligente das células pode ser governada e dirigida pelo poder da vontade para a rápida cura das lesões sofridas pelo organismo. Os chamados 'milagres' de cura de enfermos se efetuam, em muitos casos, estimulando por este meio a rápida e anormal atividade das energias físicas. Nós, os teósofos, atribuímos à subconsciência das memórias adormecidas, os desejos e ações do passado; porém, a supraconsciência é para nós a vasta área da consciência humana que, pouco a pouco, segundo o homem evoluciona, vai formando o campo da consciência vigílica.
Convém advertir que o instável equilíbrio da matéria cerebral é de duas classes: a instabilidade da irritação, histeria e excitação que conduz à loucura; e a instabilidade derivada da evolução, em que a vida se debate contra a forma e faz pressão nela. Esta condição precede sempre ao adiantamento do homem e constitui o gênio. Daí a comum e errada expressão de que 'o gênio confina com a loucura'. Constantemente ambos são fundidos, porém, são dois polos opostos: a loucura é o término do caminho descendente que conduz o homem à degeneração do bruto pela subconsciência; o gênio é o mais alto grau da capacidade humana, da crista da orla da evolução, que se esforça em alcançar a supraconsciência e ilumina o caminho que há de ser percorrido pela humanidade."
Annie Besant - A Vida do Homem em Três Mundos - Ed. Pensamento, São Paulo - p. 98/100)
terça-feira, 28 de julho de 2020
O CORPO MENTAL E OS FENÔMENOS A ELE RELACIONADOS
Poderemos considerar a consciência do ego como um receptor de impressões que transmite ao corpo mental, donde as digere e assimila a consciência mental, que por sua vez transfere os resultados desta atuação ao cérebro físico, donde brotam as impressões que afetam o mundo exterior.
Toda a atuação mental ocorre no mundo do pensamento, e o cérebro físico não é mais que o instrumento do Pensador, como um músico que se vale de seu instrumento. A música pode dissonar por defeito do instrumento, sem diminuir o valor da composição musical, que é do compositor, por imperfeito que seja o instrumento. Neste caso, como em todos, o corpo físico é uma limitação e o único meio de que o ego dispõe para se manifestar no mundo físico, ainda que de certo modo diminua suas faculdades.
Os fenômenos do mundo mental não podem ser tão facilmente objetos de observação como os do mundo astral. Os devas nele residentes são os protetores ígneos, os seres de luminosidade esplêndida e potente energia, que pelo pensamento atuam nos mundos inferiores. A chamada telepatia ou transmissão de pensamento pode efetuar-se em direção de mente a mente; porém, quase sempre se opera por meio do cérebro, e a glândula pineal serve de gerador e receptor.
O corpo mental é notável pela extraordinária vivacidade, pureza e fulgor de suas cores e a plástica mobilidade de sua matéria. Não são necessárias as palavras quando um pensamento se põe em contato com outro pensamento, com tal plenitude e abundância de expressão a que não alcançam os símbolos da linguagem falada.
Porém, atualmente, poucos seres humanos, dos que vivem no mundo físico, são conscientes e podem trabalhar com inteira liberdade no mundo mental. Até os capazes de transportar-se a ele com plena consciência atuam na maior parte no mundo astral. Não obstante, do mundo mental recebem os cérebros receptivos inspiradoras formas de pensamento e, ungidas de enaltecedora energia, impelem a todo um povo a trabalhar em determinado sentido de nobre conduta, porque, os devas ou protetores, que a seu cargo têm as nações, residem no mundo mental e, desde lá, dirigem-nas pelo seu assinalado caminho. Também no mundo mental os profetas e rishis ensinam a seus discípulos, e, fortalecidos, enviam-nos a prosseguir sua obra de serviço."
Annie Besant - A Vida do Homem em Três Mundos - Ed. Pensamento, São Paulo - p. 89/91)
terça-feira, 23 de junho de 2020
O VERDADEIRO SONHO
Da força de sua vontade e da receptividade de seu cérebro físico dependerá o poder de impressionar ou não, de recordar ou não, quando desperto, o que ocorreu no mundo astral. Se o recorda dirá que sonhou.
Quem deseje exercitar esta linha de memória deve dispor de papel e lápis colocando-os junto à cama para escrever imediatamente o que recordar, antes de despertar completamente, pois que as recordações vívidas no momento de abrir os olhos desaparecem ao cabo de alguns minutos. No mundo astral o homem pode receber ensinamentos que se vão infiltrando pouco a pouco na mente sem recordação alguma das circunstâncias em que os recebe."
(Annie Besant - A Vida do Homem em Três Mundos - Ed. Pensamento, São Paulo - p. 70/71)
quinta-feira, 14 de maio de 2020
CORPOS INFANTIS
segunda-feira, 23 de abril de 2018
DEVEMOS MORRER PARA TODAS AS NOSSAS EMOÇÕES
sexta-feira, 30 de março de 2018
NOSSA NATUREZA É ILIMITADA (1ª PARTE)
domingo, 4 de março de 2018
FELICIDADE NÃO É SENSAÇÃO
quinta-feira, 18 de janeiro de 2018
VERDADE (1ª PARTE)
terça-feira, 17 de outubro de 2017
O PENSADOR PRECISA ENTENDER A SI MESMO (2ª PARTE)
terça-feira, 10 de outubro de 2017
TEMPO E TRANSFORMAÇÃO (1ª PARTE)
É interessante compreender que quase toda nossa vida se consome no tempo - tempo, não no sentido de sequência cronológica de minutos, horas, dias e anos, mas no sentido de memória psicológica. Vivemos pelo tempo, somos resultado do tempo. Nossas mentes são o produto de muitos dias passados, e o presente é apenas a passagem do passado para o futuro. Nossas mentes, nossas atividades, nosso ser, fundam-se no tempo. Sem o tempo, não podemos pensar, porque o pensamento é resultado do tempo, o produto de muitos dias passados, e não há pensamento sem memória. Memória é tempo, pois há duas espécies de tempo: o cronológico e o psicológico. Há o tempo, o ontem do relógio, e o ontem da memória. Não se pode rejeitar o tempo cronológico, pois seria absurdo: poderiamos perder o trem. Existirá realmente tempo, fora do tempo cronológico? É claro que há o tempo, o ontem, mas existe o tempo tal como a mente o concebe? Existe tempo, separado da mente? Não há dúvida que o tempo, o tempo psicológico é produto da mente. Sem a base do pensamento, não existe o tempo - sendo 'tempo' apenas a memória do dia de ontem em conjunção com o de hoje, moldando o amanhã. Quer dizer, a memória da experiência de ontem, em reação ao presente, está criando o futuro - o que constitui ainda um processo de pensamento, uma senda da mente. O processo de pensamento determina progresso psicológico no tempo, mas esse tempo será real, tão real como o tempo cronológico? Podemos utilizar esse tempo produzido pela mente, como meio de compreender o eterno, o atemporal? Como disse, a felicidade não é produto de ontem, a felicidade não é produto do tempo, a felicidade está sempre no presente, é um estado atemporal. Não sei se já notastes, que quando tendes um êxtase, uma alegria criadora - uma série de nuvens radiosas cercadas de nuvens negras - nesse momento não existe o tempo: só há o presente imediato. A mente, interferindo depois desse experimentar, do presente, lembra-se dele e deseja continuá-lo, acrescentando-se a si mesma, mais e mais, e criando assim o tempo. O tempo é criado pelo 'mais'; o tempo é aquisição e, também, renúncia, que é por sua vez uma aquisição da mente. Logo, disciplinar apenas a mente no tempo, condicionar o pensamento dentro da estrutura do tempo, que é memória, por certo não nos revela o que é atemporal.
A transformação depende do tempo? Quase todos estamos acostumados a pensar que o tempo é necessário para a transformação: sou 'tal coisa', e para modificar o que sou e transformá-lo naquilo que deveria ser, é preciso tempo. Sou ambicioso, e dessa ambição resulta confusão, antagonismo, conflito, aflição. Para realizar a transformação, que é a não ambição, pensamos ser necessário o tempo. Isto é, consideramos o tempo como meio de evolvermos para algo superior, como meio de nos tornarmos alguma coisa. O problema é este: sou violento, ambicioso, invejoso, irascível, vicioso, ou apaixonado. Para transformar o que é, há necessidade de tempo? Em primeiro lugar, por que desejamos modificar o que é, efetuar uma transformação? Por quê? Porque o que é não nos satisfaz, o que é cria conflito, perturbações, e, como não gostamos desse estado, desejamos algo que seja melhor, mais nobre, mais idealístico. Assim, desejamos a transformação porque existe sofrimento, desconforto, conflito. O conflito pode ser dominado pelo tempo? Se dizeis que sim, continuais em conflito. Podemos dizer que bastarão vinte dias, ou vinte anos, para nos livrarmos do conflito, para modificarmos o que somos, mas durante esse tempo continuaremos em conflito, e por conseguinte, o tempo não efetua transformação alguma. Quando nos servimos do tempo como meio de adquirir uma qualidade, uma virtude, ou um 'estado de ser', estamos apenas adiando, estamos evitando o que é. Julgo importante compreender este ponto. A ambição, ou a violência, causam sofrimento e perturbações no mundo das nossas relações, que constituem a sociedade; cônscios deste estado de perturbação, que denominamos ambição ou violência, dizemos para nós mesmos: 'sairei dele com o tempo; praticarei a não violência, praticarei a não inveja; praticarei a paz'. Ora, desejais praticar a não violência, porque a violência é um estado de perturbação, de conflito, e pensais que com o tempo alcançareis a não violência e dominareis o conflito. Que está realmente acontecendo? Achando-vos em estado de conflito, desejais alcançar um estado em que não haja conflito. Ora, esse estado de não conflito é resultado do tempo, de uma duração? evidentemente não é; porque enquanto estais alcançando o estado de não violência, continuais violentos e, por conseguinte, em conflito. (...)"
(J. Krishnamurti - A Primeira e Última Liberdade - Ed. Cultrix, São Paulo - p. 111/114)
http://www.pensamento-cultrix.com.br/
terça-feira, 3 de outubro de 2017
INDIVÍDUO E PERSONALIDADE
segunda-feira, 7 de agosto de 2017
ABSTINÊNCIA E COMPREENSÃO
segunda-feira, 3 de julho de 2017
APRENDIZADO CONSTANTE (1ª PARTE)
sábado, 1 de julho de 2017
OS MISTÉRIOS DA REENCARNAÇÃO
A ideia de que viveremos muitas vidas pôs fim aos meus pesadelos. A explicação de que somos o que somos por causa de pensamentos e ações passados convenceu-me de que havia justiça e propósito na vida. As situações em que as pessoas se encontram são oportunidades para crescer, desenvolver a compreensão e melhorar a vida. Henry Ford acreditava nisso: 'Quando descobri a reencarnação, foi como se encontrasse um plano universal, uma oportunidade de trabalhar minhas ideias. Eu não era escravo do relógio. Havia tempo suficiente para planejar e criar.'
Todos nós temos memórias de vidas passadas, embora vagas. Frequentemente sentimos que vivemos em determinado momento em alguma existência prévia. Mas isso não é o essencial; a essência da experiência é que é valiosa e permanece conosco.
O espírito dentro de cada indivíduo usa inúmeras almas e corpos para se expressar. Cada um desses corpos, almas e espíritos está buscando a evolução por meio de um processo de repetidas corporificações. Ao examinar os processos envolvidos, podemos perceber vários aspectos da reencarnação.
Como seres humanos, nossa consciência está centrada em nosso ego encarnante, que é o veículo de expressão de nossos eus divinos e espirituais. As três partes de nossa constituição - o corpo, feito de componentes astrais-vitais-físicos; a alma, com elementos mentais e emocionais; e o espírito imortal - trabalham e evoluem juntos durante nossa estadia na Terra. Essa evolução consiste, atualmente, em refinar pensamentos e sentimentos para melhor expressar as qualidades espirituais de compaixão, inteligência, imaginação e força de vontade. Considerando isso, começamos a entender como cada vida é importante, como as lições que aprendemos e o bem que fazemos contribuem para o progresso de cada parte de nós mesmos."
(Eloise Hart - Os mistérios da reencarnação - Revista Sophia, Ano 10, nº 39 - p. 27/28)
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