OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


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sexta-feira, 19 de maio de 2017

AUTOTERAPIA

"Você quer ter saúde?

Pois bem: evite espetáculos degradantes.

Evite tomar tóxicos (drogas, álcool, cigarros).

Evite pensamentos e emoções impuras e perturbadoras.

Evite alimentos errados (impuros, excitantes, inapropriados...)

Evite fazer, desejar e dizer maldades contra os outros.

Evite excesso de trabalho ou de preguiça.

Conserve o corpo, a mente e as emoções em 'astral muito alto' - todo o tempo.

Que meus pensamentos, sentimentos e emoções estejam sempre em sintonia com a Beleza Infinita que Tu És."

(Hermógenes - Deus investe em você - Ed. Nova Era, Rio de Janeiro, 1995 - p. 84)


sexta-feira, 4 de novembro de 2016

SATSANG

"Dize-me com quem andas...

Você anda em companhia de pessoas bondosas, puras, amorosas, sinceras, caridosas, corretas, abnegadas?...

Não precisa dizer mais nada...

Já sei muito sobre você.

O semelhante atrai o semelhante.

Se notar em você alguma tendência para buscar as rodas de 'fumo', as rodas de maledicência, de vício, de mentira, corrupção... Já sei também bastante sobre você.

Se você aspira a felicidade e a paz, a alegria e o equilíbrio, procure então viver com pessoas sábias e puras.

Senhor. Obrigado por Tua perene presença em mim!"

(Hermógenes - Deus investe em você - Ed. Nova Era, Rio de Janeiro, 1995 - p. 171/172)


terça-feira, 4 de outubro de 2016

A EXAGERAÇÃO

"É especialmente necessário que o aspirante evite toda inquietação e agitação. Muitos são os cooperadores energéticos e ardorosos que malgastam a maioria de seus esforços, sem obter deles resultados efetivos por cederem a tais vícios, pois se circundam de uma aura de trêmulas vibrações, que distorce todo pensamento ou sentimento que a atravessa e praticamente neutraliza toda influência harmoniosa procedente do interior. Sede absolutamente exatos; mas atingi a exatidão pela calma perfeita e nunca por inquietudes e agitações. 

Outro ponto que é mister incutir em nossos estudantes é que em ocultismo sempre expressamos exatamente o que dizemos, nem mais nem menos. Quando estabelecemos a regra de que não se deve dizer nada ofensivo a outrem, entende-se no sentido absoluto; não tão só que temos de passar a reduzir o número de censuras e maledicências que soltamos cada dia, senão que deve cessar definitivamente toda crítica e murmuração. Estamos muito acostumados a ouvir conselhos e máximas morais sem crer que se há de praticá-los rigorosamente, como se um assentimento superficial ou um débil esforço para tentar cumpri-los fosse tudo quanto a religião exigisse de seus fiéis. Cabe-nos eliminar por completo esta atitude mental e compreender que em ocultismo se exige a estrita e literal obediência às instruções dadas pelo Mestre ou o seu discípulo."

(C.W. Leadbeater - Os Mestres e a Senda - Ed. Pensamento, São Paulo, 2004 - p. 98/99

terça-feira, 14 de outubro de 2014

NÃO FALES MAL DE NINGUÉM (PARTE FINAL)


"(...) O que há de mais estranho e perverso é que as pessoas maledicentes costumam fazer preceder os seus maldosos mexericos de bondosas referências às vítimas que pretendem devorar com suas críticas. 'Não é por falar mal, mas...' 'Fulano é muito boa pessoa, mas...' 'Sicrana é muito minha amiga, mas o que é verdade é verdade...' Quando um caçador de arco está para disparar a flecha mortífera, puxa-a primeiro para bem perto do coração a fim de a soltar depois com maior violência - é o que fazem os difamadores.

Dizem que o vampiro, antes e depois de sugar o sangue da vítima, sopra-lhe carinhosamente a pele, talvez para efeitos de anestesia... Dizem que o crocodilo, ao engolir a sua vítma, chora...

Os vampiros e os crocodilos humanos também são assim, Raras vezes põem prego sem estopa. Raras vezes censuram alguém sem primeiro o elogiarem, porque uma censura depois dum elogio é muito mais eficiente do que sem elogio. E ainda por cima cria a ilusão que o difamador seja pessoa caridosa.

Nunca ninguém se arrependeu de ter calado - milhares se arrependeram de ter falado. O vício da maledicência é fonte abundante de infelicidade, não só pelo fato de criar discórdias sociais, mas também, e principalmente, porque debilita o organismo espiritual e o predispõe para novas enfermidades. 

A consciência tranquila de uma benevolência sincera, profunda e universal é a mais segura garantia de uma profunda e imperturbável felicidade."

(Huberto Rohden - O Caminho da Felicidade - Alvorada Editora e Livraria Ltda., São Paulo, 1982 - p.115/116)

domingo, 12 de outubro de 2014

NÃO FALES MAL DE NINGUÉM (1ª PARTE)

"Toda pessoa não suficientemente realizada em si mesma tem a instintiva tendência de falar mal dos outros. Qual a razão última dessa mania de maledicência? É um complexo de inferioridade unindo a um desejo de superioridade.

Diminuir o valor dos outros dá-nos a grata ilusão de aumentarmos o nosso valor próprio. A imensa maioria dos homens não está em condições de medir o seu valor por si mesmos; necessita de medir o seu valor próprio pelo desvalor dos outros. Julgam necessário apagar luzes alheias a fim de fazerem brilhar mais intensamente a sua própria luz. São como vagalumes, que não podem luzir senão por entre as trevas da noite, porque a luz das suas lanternas fosfóreas é muito fraca.

Quem tem bastante luz própria não necessita de apagar ou diminuir as luzes dos outros para poder brilhar. Quem tem valor real em si mesmo não necessita de medir o seu valor pelo desvalor dos outros. Quem tem vigorosa saúde espiritual não necessita de chamar doentes os outros para gozar a consciência da saúde própria.

Toda maledicência é confissão de inferioridade, fraqueza, raquitismo espiritual. O maledicente sente a sua inferioridade real e tem desejo de uma superioridade que não possui; e, em vez de adquirir essa superioridade por esforço próprio, prefere narcotizar-se com uma superioridade fictícia, irreal, diminuindo o valor de seus semelhantes.

No dia e na hora em que o homem consegue verdadeira superioridade espiritual desaparece todo e qualquer desejo de maledicência. O único homem que teria o direito de criticar os outros seria o homem puro e perfeito - mas é precisamente este que sente menos prurido de criticar os outros. A verdadeira pureza nunca deixa de ser sincero amor. A impureza, porém, é extremamente descaridosa. Se a pessoa descaridosa soubesse que triste publicidade faz da sua impureza, não ousaria abrir a boca!...(...)"

(Huberto Rohden - O Caminho da Felicidade - Alvorada Editora e Livraria Ltda., São Paulo, 1982 - p.111/112)

terça-feira, 26 de agosto de 2014

NÃO EXISTEM MENTIRAS INOFENSIVAS

"(...) se por uma boa razão você não quer dizer a verdade, pelo menos não minta! Suponhamos que você esteja meditando no canto, certo de que ninguém o vê. Seu desejo é que ninguém saiba o que está fazendo. Mas alguém descobre e grita: 'Ei, o que está fazendo aí?' Para esconder o fato de que estava meditando, você responde: 'Estava comendo uma banana'. É uma mentira desnecessária. Você poderia ter dito: 'Estou ocupado agora e não quero ser incomodado'. Esta afirmação verdadeira é muito melhor do que uma mentira, ainda que pequena, para ocultar da curiosidade alheia o que você fazia. É esse tipo de mentira que a maioria das pessoas conta. Evite-o, porque incentiva um padrão habitual de mentiras, mesmo quando não há necessidade de esquivar-se da verdade.

Também é errado dizer a verdade quando, assim fazendo, traímos alguém desnecessariamente, sem nenhum propósito positivo. Vamos supor que um homem beba, mas tente esconder o vício do resto do mundo. Você conhece essa fraqueza e, em nome da verdade, anuncia aos amigos: 'Vocês sabem que fulano de tal bebe, não é?' É um comentário impróprio; ninguém deve se ocupar da vida alheia. Silencie sobre os defeitos pessoais dos outros, desde que não prejudiquem ninguém. Converse em particular com o transgressor, se tiver a oportunidade ou a responsabilidade de ajudá-lo; mas nunca fale propositalmente para feri-lo, sob o pretexto de ajudar. Você só o 'ajudará' a ficar seu inimigo, além de possivelmente sufocar qualquer desejo que ele possa ter de melhorar como pessoa.

A verdade é sempre benéfica; os fatos às vezes podem ser nocivos. Por mais verdadeiro que seja, um fato que vá de encontro ao bem é apenas um fato, não é a verdade. Nunca revele fatos desagradáveis que causem sofrimento inútil, como falar desnecessariamente sobre o caráter alheio. Isso é o que jornais e revistas sensacionalistas frequentemente fazem com pessoas famosas. Visam ferir a reputação do indivíduo ou obter vantagens pessoais à custa de alguém. Não atraia para si o mau karma resultante da revelação de fatos danosos sobre outras pessoas quando isso não servir a um propósito autêntico ou nobre. E, quando omitir um fato desagradável, certifique-se de que também não deixará implícito o fato de estar escondendo alguma coisa. Afinal de contas, Deus é misericordioso e nós, Seus filhos, também devemos ser. Por que ser o instrumento que causa dano a outra pessoa? Sua ação lesiva vai repercutir e voltará para feri-lo também. Vivemos os resultados de toda experiência que causamos aos outros. Existem pessoas que vivem em paz e pessoas que vivem preocupadas e infelizes. As últimas não tiveram a sabedoria de experimentar e descobrir que é possível viver em paz. Do contrário, teriam aprendido a não mentir e não falar dos outros de modo maledicente e prejudicial."

(Paramahansa Yogananda - O Romance com Deus - Self-Realization Fellowship - p. 38/39)

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

AMOR - PARTE II

"(§57) Não contente por ter feito todo este dano a si mesmo e à sua vítima, o maledicente tenta, com todas as suas forças, tornar outros homens cúmplices de seu crime. Ansiosamente lhes conta sua perversa história, com a esperança de que nela acreditem; e eles, então, unem-se a ele a enviar maus pensamentos ao pobre sofredor. E isso se repete dia após dia, e é feito não por um homem, mas por milhares. Começas a ver quão vil, quão terrível é este pecado? Tens de evitá-lo por completo. Nunca fales mal de ninguém; recusa ouvir quando alguém falar mal de outrem, porém dize gentilmente: "Talvez isto não seja verdade, e mesmo que seja, é mais amável não falarmos nisso."

(§58) Quanto à crueldade, pode ser de dois tipos: intencional e não intencional. A crueldade intencional consiste em causar dor propositalmente a outro ser vivo; e este é o maior de todos os pecados - obra mais própria de um demônio do que de um homem. Dirias que nenhum homem poderia fazer tal coisa; mas os homens a têm feito frequentemente, e ainda hoje a estão fazendo diariamente. Os inquisidores a fizeram; muitas pessoas religiosas fizeram-na em nome de sua religião. Os vivisseccionistas a fazem; muitos professores de escola a fazem habitualmente. Todas estas pessoas tentam desculpar a sua brutalidade dizendo que é o costume; mas um crime não deixa de ser crime porque muitos o cometem. O carma não leva em conta o costume; e o carma da crueldade é, de todos, o mais terrível. Na índia, pelo menos, não pode haver desculpa para tais costumes, pois o dever de não causar dor é bem conhecido de todos. O destino reservado aos cruéis terá de cair também sobre todos os que intencionalmente matam criaturas de Deus, chamando a isso de "esporte".

(§59) Sei que tu não farias coisas tais como estas; e pelo amor de Deus, quando a oportunidade se oferecer falarás claramente contra elas. Existe, porém, a crueldade no falar tanto quanto no agir; e um homem que diz uma palavra com a intenção de ferir a outrem é culpado deste crime. Isto tu também não farias; mas, às vezes, uma palavra descuidada causa tanta dor quanto uma maliciosa. Deves, pois, estar alerta contra a crueldade não intencional.

(§60) Ela procede, usualmente, da irreflexão. Um certo homem é tão cheio de cobiça e avareza que nunca pensa sequer quanto sofrimento causa a outros pagando-lhes muito pouco, ou por deixar meio famintos sua mulher e filhos. Outro pensa apenas em sua própria luxúria, pouco lhe importando quantas almas e corpos ele arruína para satisfazê-la. Um outro, ainda, somente para poupar-se uns poucos minutos de incômodo, não paga os seus empregados no dia apropriado, sem pensar nas dificuldades que lhes causa. Tanto sofrimento é causado meramente pela irreflexão - por esquecer-se de pensar como uma ação afetará os outros. Porém, o carma nunca esquece, e não leva em conta o fato de que os homens esquecem. Se desejas entrar na Senda, tens de pensar nas consequências do que fizeres, para que não sejas culpado de crueldade irrefletida. (...)"

(Krishnamurt – Aos Pés do Mestre – Ed. Teosófica, Brasília)


domingo, 17 de fevereiro de 2013

AMOR - PARTE I


"(§50) De todas as Qualificações, o Amor é a mais importante, pois se for bastante forte em um homem, impele-o a adquirir todas as demais, e todas as demais sem o Amor nunca seriam suficientes. Frequentemente é expresso como um intenso desejo pela libertação da roda de nascimentos e mortes, e de união com Deus. Porém, entendê-lo deste modo parece egoísta, e transmite apenas uma parte de seu significado. Não é tanto desejo como vontade, resolução, determinação. Para produzir seu resultado, esta resolução deve preencher de tal modo toda a tua natureza que não deixe lugar para qualquer outro sentimento. É, na verdade, a vontade de ser uno com Deus, não para que possas escapar à fadiga e ao sofrimento, mas para que, por causa de teu profundo amor por Ele, tu possas agir com Ele, e como Ele age. E porque Ele é Amor, tu, se quiseres tornar-te uno com Ele, deves também estar pleno de perfeito altruísmo e amor.

(§51) Na vida diária isto significa duas coisas: primeira, que deves ser cuidadoso para não causar dor a nenhum ser vivo; e segunda, que deves estar sempre vigiando por uma oportunidade de prestar auxílio.

(§52) Primeiro, não causar dor. Há três pecados que causam mais dor do que todos os outros no mundo - a maledicência, a crueldade e a superstição - porque são pecados contra o amor. Contra esses três pecados, o homem que quiser encher seu coração com o amor de Deus, deve vigiar incessantemente.

(§53) Vê o que a maledicência produz. Inicia com um mau pensamento, e este em si mesmo já é um crime. Pois em todos e em tudo existe o bem; em todos e em tudo existe o mal. Podemos reforçar qualquer um deles pelo pensamento, e deste modo podemos auxiliar ou retardar a evolução; podemos fazer a vontade do Logos ou a Ele resistir. Se pensares no mal que existe em outrem, estarás fazendo ao mesmo tempo três ações más:

(§54) (1) Estás enchendo a tua vizinhança de maus em vez de bons pensamentos, e assim estás aumentando a tristeza do mundo.

(§55) (2) Se existir neste homem o mal que imaginas, estás reforçando e alimentando esse mal; e assim estás tornando teu irmão pior em vez de melhor. Geralmente, porém, o mal não existe, e tu o criaste apenas em tua fantasia; então o teu mau pensamento tentará teu irmão acometer erro, pois, se ele ainda não for perfeito, poderás torná-lo tal qual o imaginaste.

(§56) (3) Enches tua própria mente com maus em vez de bons pensamentos; e assim retardas teu próprio crescimento, e tornas-te, para aqueles que podem ver, um objeto feio e penoso em vez de belo e amável. (...)"

(Krishnamurt – Aos Pés do Mestre – Ed. Teosófica, Brasília)