OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


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quinta-feira, 22 de setembro de 2016

DE ONDE PROVÉM AS DOENÇAS (2ª PARTE)

"(...) O nosso subconsciente (que é o concentrado de nossas experiências passadas) recebe toda a impressão do que pensamos e sentimos. As camadas psíquicas (planos mental e emocional) e as camadas densas (planos etérico e físico) do planeta também recebem todas as nossas emanações. Tanto o subconsciente quanto essas camadas reagem então segundo o estímulo que lhes enviamos. Se, portanto, alguém confirma em si mesmo, com sua atitude, somente a sua aparência humana, está, sem perceber, se abrindo à possibilidade de ficar enfermo. Para estar relativamente livre dessa condição de desarmonia é necessário que aprenda a permanecer estável na ideia de que a maior parte de seu ser se encontra em níveis supramentais, e que lhe cabe tomar consciência disso de maneira cada vez mais clara. 

Por longos períodos de tempo em que se desenvolvia a civilização terrestre atual, o homem habituou-se a identificar-se com os aspectos densos e pessoais do seu ser, sem saber que, com isso, polarizava sua atenção nos níveis em que ocorre o atrito entre as forças construtivas solares e a atmosfera terrestre contaminada pelas forças lunares. Seguindo no passado essa tendência (que nos dias de hoje está rapidamente declinando), os eus superiores estiveram mais receptivos à realidade do mundo concreto do que ativos em outras direções. Ainda estão vivos em nossa memória os ensinamentos típicos de épocas passadas, como, por exemplo, as doutrinas emanadas de religiões organizadas que enfatizavam a imperfeição e as limitações do homem, reforçando assim sua identificação com os níveis onde a doença existe.

A propaganda de remédios, a descrição pormenorizada (e nem sempre necessária) dos aspectos das doenças, os costumes alimentares retrógrados, a ansiedade produzida pelo hábito da concorrência e da competição e o desejo canalizado para coisas da matéria mais densa, levaram-nos a uma identificação progressiva com as áreas enfermas do planeta. Atualmente, os poderes superiores que existem dentro do homem estão sendo reconhecidos por ele, e a progressiva concentração de sua mente nas dimensões supramentais lhe propiciará certa imunidade, desde que ele persista em seu trabalho de colocar sua personalidade em alinhamento com a vontade superior. Tal trabalho nada mais é que a contínua atenção em manter-se coerente (nas ações, sentimenos e pensamentos) com a meta espiritual escolhida.

Quem assume esse processo precisa saber de um ponto básico e essencial: o antagonismo com a enfermidade reforça o desequilíbrio e o perpetua. Fomos educados para 'combater' as moléstias, e para julgá-las sempre negativas, e por isso não nos damos conta de outros aspectos que possam ter. Na realidade, elas nos estão sempre demonstrando que há algum ponto a ser transformado em nossa vida e atitude."

(Trigueirinho - Caminhos para a cura interior - Ed. Pensamento, São Paulo, 1995 - p. 34/36


segunda-feira, 6 de junho de 2016

AS CAUSAS OCULTAS DAS DOENÇAS (PARTE FINAL)

"(...) As atuais forças lunares, sendo restos de um planeta que fracassou, evocam um passado remotíssimo, marcado por lutas subjetivas e objetivas que, por fim, resultaram na situação presente: a Lua existindo como satélite da Terra e mantendo sobre esta algumas influências diretas, concretas, além de várias outras, indiretas e menos evidentes. Entre as visíveis, encontram-se as que produzem a oscilação das marés e o ritmo do crescimento e da vida das plantas: entre as influências menos palpáveis, pode-se citar a estimulação instintiva e emocional no homem, esse ser que já ultrapassou o estado irracional, mas que ainda não está liberto do comportar-se como aqueles que não pensam.

A presença das enfermidades é, portanto, uma realidade planetária que transcende o próprio homem. Essa situação será resolvida em um futuro mais ou menos próximo, a depender da influência benéfica que outras energias possam ter sobre a órbita física e psíquica da Terra. Tais energias, algumas das quais extraplanetárias, sempre estiveram presentes, mas intensificarão cada vez mais sua ação, dado o grau de necessidade de cura em que atualmente nos encontramos. 

Neste momento cíclico, estrelas e planetas muito mais adiantados do que a Terra fazem incidir sobre nós sua irradiação especial e benéfica; e não só esses 'logos' estelares e planetários estão fazendo tal trabalho criativo, mas também o estão os seres ou entidades de evolução superior que vivem e têm sua essência nas órbitas internas desses 'logos'. Esses seres mantêm sua energia espiritual voltada para todos os níveis de consciência da Terra e alguns têm ação positiva sobre os próprios níveis humanos das criaturas."

(Trigueirinho - Caminhos para a cura interior - Ed. Pensamento, São Paulo, 1995 - p. 11/13)


domingo, 5 de junho de 2016

AS CAUSAS OCULTAS DAS DOENÇAS (1ª PARTE)

"Diz-se que o assunto da cura é antigo como a Terra, o que para mim é verdadeiro: enfermidade há desde que o planeta existe. A razão disso está no próprio ato das forças construtivas que, vindas através dos raios solares, entram em contato com a atmosfera terrestre. Essa atmosfera, por ser ainda heterogênea e cheia de elementos antievolutivos, está impregnada de resquícios de tempos remotíssimos, que datam da convivência mais íntima que havia entra a substância da Terra e a da Lua, quando esta última era um planeta em pleno vigor e com tarefa bem diferente da que tem hoje. Os raios solares, deslizando dentro dessa atmosfera, inserindo-se em seu espaço, produzem um atrito que gera o que chamamos de 'doenças'.

Tal fenômeno não é exclusivamente físico. Sua contraparte existe em outras dimensões do planeta, fazendo das enfermidades um fato bem concreto em três níveis de realidade: físico-etérico, astral ou emocional e mental pensante. Além da dimensão mental pensante, entretanto, esse desequilíbrio já foi transcendido pelas energias de planos mais sutis.

As enfermidades são, portanto, um fato planetário, e não apenas uma característica dos seres humanos ou dos seres de outros reinos da natureza, tais como o mineral, o vegetal e o animal. Assim, mesmo que os homens conscientemente deixassem de dar motivos para ficarem enfermos, mesmo que conseguissem modificar tantas condições desfavoráveis provocadas pelos maus hábitos de vida e mesmo que os demais seres tivessem sempre ambientes adequados para um viver saudável, continuariam sujeitos às doenças, por serem elas, como vimos, inerentes à própria atmosfera física e psíquica da Terra, por enquanto. Por atmosfera psíquica entendemos, neste estudo, a vibração do plano mental pensante e do plano astral ou emocional, que está em vias de ser purificado por fatos universais, que não são assunto deste livro. (...)"

(Trigueirinho - Caminhos para a cura interior - Ed. Pensamento, São Paulo, 1995 - p. 11/12)


quarta-feira, 30 de julho de 2014

UM PRESENTE DA ALMA (2ª PARTE)

"(...) Recolher-se, entrar no silêncio, refletir como a lua, ser, é feminino. Lançar-se no mundo, criar e expressar quem somos, brilhar como o sol, fazer, é masculino. Precisamos do equilíbrio desses dois. Quando a inspiração e a orientação interiores estão equilibradas pelo atendimento às necessidades do mundo, encontramos equilíbrio e harmonia.

Receber é feminino, doar é masculino. Precisamos receber para sermos capazes de doar. Para receber precisamos abrir nossos corações, sermos vulneráveis. Permita que sua taça transborde com os tesouros do céu e da terra, e enquanto você continuar passando esses tesouros adiante, sua taça estará constantemente cheia. Para todo amor que se dá, recebe-se amor.

Em nossas mentes refletimos a luz consciente do masculino sobre o inconsciente feminino, trazendo-o à luz do dia. Vemos aquilo que precisa ser curado. Os relacionamentos com os outros nos mostram nossas crenças limitantes, nosso condicionamento e nossa antiga maneira de ser. É no relacionamento com os outros que verdadeiramente chegamos ao correto relacionamento com nosso eu. Ao unir masculino e feminino, yin e yang dentro de nós, somos capazes de atrair parceiros às nossas vidas que nos auxiliam a nos pôr em equilíbrio.

Como mulheres encontramos o homem com quem podemos entrar em contato, permitindo que o divino feminino, a energia da alma, flua para o mundo, nutrindo e alimentando. Ele nos fixa no mundo físico, e nos sentimos conectadas. Como homens, encontramos a mulher que nos permite ser tudo que somos, permite-nos criar poderosamente através da conexão com nossas almas, com o espírito, e servir ao mundo provendo exatamente aquilo que é necessário, aquilo que estamos aqui para fazer.

Assim, aprendemos como manter corretas relações no nível profundo com outro ser humano. Encontramos equilíbrio e harmonia através do dar e receber, ao verdadeiramente ouvir e falar nossa verdade a partir de nosso coração, sendo verdadeiros com aquilo que somos e dando vez para que uma outra pessoa conecte-se com tudo que somos. (...)"

(Teresa McDermott - O Segredo dos relacionamentos corretos - Revista Sophia, Ano 10, nº 40 - p.28/29)

terça-feira, 20 de novembro de 2012

A PSICOLOGIA DA TRANQUILIDADE


“Se você colocar uma vasilha de água sob o luar e então agitar a água, criará um reflexo distorcido da lua. Quando as ondas na vasilha se aquietam, o reflexo se torna nítido. A água tranquila na vasilha, refletindo a lua com nitidez, é comparável ao estado meditativo de paz e ao estado ainda mais profundo de tranquilidade. Na paz da meditação todas as ondas das sensações e dos pensamentos se ausentam da mente. No estado mais profundo de tranquilidade a pessoa percebe no silêncio o reflexo, semelhante ao da lua, da presença de Deus.

À medida que a paz da meditação se aprofunda para converter-se em tranquilidade e no estado positivo final de bem-aventurança, a pessoa que medita experimenta uma alegria que é sempre nova e que a tudo satisfaz.”

(Paramahansa Yogananda – Paz Interior – p. 28)

sábado, 17 de novembro de 2012

O LUZIR DA LUA


“A noite estava tão bela que despertou inveja na cachorrada da redondeza, e os cães estupidamente começaram a uivar, querendo acuar a lua.

Ela, nas alturas, nobre, indiferente e fria, continuava luzindo, para o maior desespero dos bichos.

Não te perturbe com a maledicência dos que não gostam de ti. Continua a luzir, indiferente.”

(Hermógenes – Mergulho na paz – p. 127)