OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

VOCÊ NÃO PODE DAR NADA A DEUS

"A ideia de sacrifício está baseada em dar alguma coisa a Deus (seu Eu Superior). Deus é tudo o que existe, em tudo e acima de tudo, através de tudo e por tudo, já possui tudo. Por que o homem deveria sacrificar cordeiros, novilhos, pombos etc., como se Deus fosse um monstro canibalesco que precisasse ser apaziguado? Alguns tentam barganhar com Deus dizendo:

- Se Deus curar meu filho, deixarei de beber.

Tudo isso é um absurdo total. Deus é a Presença e o Poder Impessoal animando todas as coisas. A ideia de sacrifício é um resquício dos tempos da selva, quando os povos primitivos tentavam apaziguar Deus sacrificando animais e até mesmo crianças.

Não se pode dar a Deus (EU SOU em você) qualquer outra coisa que não reconhecimento, louvor e graças. Você deve é sacrificar ou renunciar às falsas crenças, medos, dúvidas e outros conceitos negativos. Leia o Salmo 100. Terá então a maneira certa de ir ao encontro do Infinito. Muitas pessoas que querem uma cura, por exemplo, imaginam que estão falando com seu Eu Superior e afirmam:

- Obrigado, Pai, por minha cura milagrosa.

Repetem a frase silenciosamente, vezes sem conta, até ficarem num estado de gratidão absoluto. Ao persistirem, elevam-se o bastante na consciência para alcançarem o nível de aceitação; assim, a mente subconsciente reage à convicção. Cada homem atende à sua própria prece."

(Joseph Murphy - Sua Força Interior - Ed. Nova Era, Rio de Janeiro, 1995 - p. 153/154)


domingo, 25 de agosto de 2013

AÇÃO ABNEGADA

"Não aspire tornar-se um servo de Deus, se hoje trabalha meramente em troca de salário. Você se rebaixa a este nível, se a Ele pede isso ou aquilo, em troca dos louvores que a Ele dá ou dos sacrifícios¹ que Lhe apresenta. Mesmo que você não peça, a atitude de barganha estará em sua mente, caso vier a se sentir desapontado por Deus não lhe ter dado desejados objetos como retorno de todos os transtornos que enfrentou para O agradar. 

Não calcule proveito. Não conte com retorno. Não planeje consequências. Faça o que tem de fazer, desde que seja seu dever. Tal é o verdadeiro puja.² Dedique a Ele tanto a ação como sua consequência. Então você se torna Ele mesmo; não é mais um empregadinho a reclamar salário. Este é o mais alto nível que, mediante o sadhana (disciplina), um bhakta (devoto) pode atingir. Esta é a razão por que o nish-kama-karma³ é tão altamente recomendado por Krishna na Gita. 

¹. Aqui está uma advertência contra a universal prática de barganhar com Deus, oferecendo-Lhe rituais, rezas, doações, mortificações, fazendo-Lhe 'promessas'... Deus é reduzido ao meio para atingir-se um bem mais alto - o objeto, a solução, a cura, a pessoa de nossos desejos... Comumente não se agrada, não se cultua Deus, não se ama Deus a não ser como uma fonte capaz de saciar nossa permanente sede de aquisições e soluções.
². Puja - ritual de adoração.
³. Nish, sem; kama, desejo; karma, ação. Nish-kama-karma ação abnegada, isto é, não motivada pelo desejo de colher seus frutos.

(Sathya Sai Baba - Sadhana O Caminho Interior - Ed. Nova Era, Rio de Janeiro - p. 64/65)


domingo, 18 de novembro de 2012

CEGUEIRA


“Disse a flor:

- Como são tolos os homens!

A mim fazem versos e cantam louvores. Mas, sem teu mergulho no fundo escuro do humo, existiria eu, para recolher orvalho, para inspirar amantes, enfeitar a meditação dos místicos e oferecer nutrição às abelhas?!

Desculpa, irmã raiz.

Mas não sou culpada.

É a cegueira dos homens que me faz usurpar teus méritos.”

(Hermógenes – Mergulho na paz – p. 134)