- Deixe a consciência fazer o trabalho.
- Não interfira no fluxo.
- Enxergue a todos como uma extensão de você.
- Fique alerta à mudança e use-a com sabedoria.
- Reúna informação de todas as fontes.
- Espere até que sua intenção fique clara.
- Compreenda que nada é pessoal - o universo está agindo através de você.
- Peça por nada menos que inspiração.
- Considere cada passo como parte do processo.
OBJETIVOS DO BLOGUE
Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.
Osmar Lima de Amorim
quinta-feira, 22 de abril de 2021
EM SUA VIDA: PARTICIPAÇÃO ÍNTIMA (1ª PARTE)
terça-feira, 20 de abril de 2021
REGRAS DO JOGO (PARTE FINAL)
quinta-feira, 15 de abril de 2021
AS REGRAS DO JOGO (2ª PARTE)
terça-feira, 13 de abril de 2021
AS REGRAS DO JOGO (1ª PARTE)
quarta-feira, 25 de novembro de 2015
MAHA LILAH*
Ele decidiu se multiplicar, tornar-se vários.
Colocou a si mesmo como regra que, uma vez em um corpo, ele esqueceria quem era. O objetivo da brincadeira seria tentar se lembrar de si.
E assim foi.
Transformou-se em homem, mulher, flores, animais. Em vários seres.
E elaborou um mundo só para si.
E se pôs a dormir.
Como homem e mulher, decidiu ser
Bom e mau.
Pintor e médico.
Eletricista e engenheiro.
Músico e encanador.
Professor e esportista.
Mendigo e rei.
Ele não se lembrava mais de quem era, mas cada ser multiplicado intuía que tinha poderes.
E construíam casas, pontes, parques.
Foram cada vez mais se esquecendo de sua origem e achavam realmente que eram quem eram.
Destruíam florestas, matavam, faziam guerras.
Morriam e voltavam desempenhando novos papéis.
Numa vida era professor, noutra rei.
Noutra mendigo, noutra soldador.
Em todas, esses personagens do Criador tinham alegrias, mas também sofriam.
E se cansavam.
Intuitivamente inventaram um deus, para quem pediam e com quem brigavam.
Eles se revoltavam, outras vezes amavam.
E quando se cansavam de sofrer, buscavam aquele algo que sentiam dentro de si como distante.
Era o Absoluto sentindo saudades de si mesmo.
E então buscavam, rezavam, meditavam, acendiam incensos, se contorciam em posições.
Jejuavam.
Dançavam em círculos.
Alguns assim achavam que chegavam mais próximo do que buscavam.
E chegavam. Porém, eles se identificavam tanto com isso, achando que o que buscavam estava longe e fora de si, que se perdiam igual.
Alguns, cansados disso também, começaram a prestar atenção no que faziam.
Não julgavam nada, apenas observavam o que faziam, o que sentiam, com uma curiosidade sem fim.
E, nessa atenção, o personagem inventado pelo Absoluto perdia a força.
E era então que aquele que pensava ser o que era parava, silenciava.
E nesse silêncio espontâneo, o Criador acordava.
Espiava pra si mesmo.
E de tão tolo e simples que era essa descoberta o ser gargalhava.
O Criador, no seu esconde-esconde, havia se redescoberto.
E fazia a dança cósmica da expansão e da alegria.
O jogo havia terminado."
* Termo hindi que significa “Suprema diversão; Grande brincadeira”
Sílvia Correr