OBJETIVOS DO BLOGUE
Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.
Osmar Lima de Amorim
quinta-feira, 3 de junho de 2021
A BUSCA DA VERDADE - excertos 8 e 9
terça-feira, 1 de junho de 2021
A BUSCA DA VERDADE - excerto 7
quinta-feira, 27 de maio de 2021
A BUSCA DA VERDADE - exertos 5 e 6
terça-feira, 25 de maio de 2021
A BUSCA DA VERDADE - excertos 3 e 4
quinta-feira, 20 de maio de 2021
A BUSCA DA VERDADE - excerto 2
terça-feira, 18 de maio de 2021
A BUSCA DA VERDADE - excerto 1.
quinta-feira, 15 de agosto de 2019
A PAZ DINÂMICA (PARTE FINAL)
quinta-feira, 19 de abril de 2018
RECUANDO PARA O INTERIOR, AVANÇANDO PARA O EXTERIOR
Talvez possamos dizer que a meditação deva tornar-se ação (o que inclui pensamento e sentimento), que devem ter raízes no silêncio ou na mente tranquila.
Existem muitas pessoas que gostariam de recuar para o interior, viver separadas do mundo, ganhar sabedoria e conhecimento para si mesmas, e atingir a meta em esplêndido isolamento sem preocupação para com o bem-estar dos outros ou para com o trabalho do mundo. Muitas vezes sentimo-nos bastante satisfeitos com nosso próprio progresso quando podemos passar muito tempo meditando, lendo ou estudando, afastados do bulício das preocupações do mundo. Numa tal condição frequentemente parecemos alcançar um tipo de conhecimento que somente nos ilude quando estamos preocupados com o trabalho do dia a dia. Mas não podemos, na verdade não devemos, permanecer isolados no estado meditativo, satisfeitos em deixar os outros desempenharem as funções mundanas tão necessárias para o sustento quanto para o crescimento da vida à nossa volta.
Assim, devemos 'avançar resolutamente para o exterior', testar nosso conhecimento interno, nossas percepções e compreensões internas, o fruto de nossa quieta reflexão na fornalha da vida diária e no mercado da cidade. Agora se exige uma certa coragem, um certo destemor, uma bravura da alma. Devemos estar desejosos de exibir nosso conhecimento, não apenas de 'falar por falar', mas 'caminhar o caminho', dar o testemunho de nosso saber agindo segundo nossa visão interior - ou, talvez devamos dizer, agindo a partir dessa visão."
(Joy Mills - Buscai o caminho - TheoSophia, Ano 100, Julho/Agosto/Setembro de 2011 - Pub. da Sociedade Teosófica do Brasil - p. 45/46)
sábado, 31 de março de 2018
NOSSA NATUREZA É ILIMITADA (PARTE FINAL)
sexta-feira, 15 de dezembro de 2017
CLAREZA DE VISÃO (PARTE FINAL)
segunda-feira, 23 de outubro de 2017
CORAGEM: UMA QUALIDADE INATA DA ALMA
terça-feira, 10 de outubro de 2017
TEMPO E TRANSFORMAÇÃO (1ª PARTE)
É interessante compreender que quase toda nossa vida se consome no tempo - tempo, não no sentido de sequência cronológica de minutos, horas, dias e anos, mas no sentido de memória psicológica. Vivemos pelo tempo, somos resultado do tempo. Nossas mentes são o produto de muitos dias passados, e o presente é apenas a passagem do passado para o futuro. Nossas mentes, nossas atividades, nosso ser, fundam-se no tempo. Sem o tempo, não podemos pensar, porque o pensamento é resultado do tempo, o produto de muitos dias passados, e não há pensamento sem memória. Memória é tempo, pois há duas espécies de tempo: o cronológico e o psicológico. Há o tempo, o ontem do relógio, e o ontem da memória. Não se pode rejeitar o tempo cronológico, pois seria absurdo: poderiamos perder o trem. Existirá realmente tempo, fora do tempo cronológico? É claro que há o tempo, o ontem, mas existe o tempo tal como a mente o concebe? Existe tempo, separado da mente? Não há dúvida que o tempo, o tempo psicológico é produto da mente. Sem a base do pensamento, não existe o tempo - sendo 'tempo' apenas a memória do dia de ontem em conjunção com o de hoje, moldando o amanhã. Quer dizer, a memória da experiência de ontem, em reação ao presente, está criando o futuro - o que constitui ainda um processo de pensamento, uma senda da mente. O processo de pensamento determina progresso psicológico no tempo, mas esse tempo será real, tão real como o tempo cronológico? Podemos utilizar esse tempo produzido pela mente, como meio de compreender o eterno, o atemporal? Como disse, a felicidade não é produto de ontem, a felicidade não é produto do tempo, a felicidade está sempre no presente, é um estado atemporal. Não sei se já notastes, que quando tendes um êxtase, uma alegria criadora - uma série de nuvens radiosas cercadas de nuvens negras - nesse momento não existe o tempo: só há o presente imediato. A mente, interferindo depois desse experimentar, do presente, lembra-se dele e deseja continuá-lo, acrescentando-se a si mesma, mais e mais, e criando assim o tempo. O tempo é criado pelo 'mais'; o tempo é aquisição e, também, renúncia, que é por sua vez uma aquisição da mente. Logo, disciplinar apenas a mente no tempo, condicionar o pensamento dentro da estrutura do tempo, que é memória, por certo não nos revela o que é atemporal.
A transformação depende do tempo? Quase todos estamos acostumados a pensar que o tempo é necessário para a transformação: sou 'tal coisa', e para modificar o que sou e transformá-lo naquilo que deveria ser, é preciso tempo. Sou ambicioso, e dessa ambição resulta confusão, antagonismo, conflito, aflição. Para realizar a transformação, que é a não ambição, pensamos ser necessário o tempo. Isto é, consideramos o tempo como meio de evolvermos para algo superior, como meio de nos tornarmos alguma coisa. O problema é este: sou violento, ambicioso, invejoso, irascível, vicioso, ou apaixonado. Para transformar o que é, há necessidade de tempo? Em primeiro lugar, por que desejamos modificar o que é, efetuar uma transformação? Por quê? Porque o que é não nos satisfaz, o que é cria conflito, perturbações, e, como não gostamos desse estado, desejamos algo que seja melhor, mais nobre, mais idealístico. Assim, desejamos a transformação porque existe sofrimento, desconforto, conflito. O conflito pode ser dominado pelo tempo? Se dizeis que sim, continuais em conflito. Podemos dizer que bastarão vinte dias, ou vinte anos, para nos livrarmos do conflito, para modificarmos o que somos, mas durante esse tempo continuaremos em conflito, e por conseguinte, o tempo não efetua transformação alguma. Quando nos servimos do tempo como meio de adquirir uma qualidade, uma virtude, ou um 'estado de ser', estamos apenas adiando, estamos evitando o que é. Julgo importante compreender este ponto. A ambição, ou a violência, causam sofrimento e perturbações no mundo das nossas relações, que constituem a sociedade; cônscios deste estado de perturbação, que denominamos ambição ou violência, dizemos para nós mesmos: 'sairei dele com o tempo; praticarei a não violência, praticarei a não inveja; praticarei a paz'. Ora, desejais praticar a não violência, porque a violência é um estado de perturbação, de conflito, e pensais que com o tempo alcançareis a não violência e dominareis o conflito. Que está realmente acontecendo? Achando-vos em estado de conflito, desejais alcançar um estado em que não haja conflito. Ora, esse estado de não conflito é resultado do tempo, de uma duração? evidentemente não é; porque enquanto estais alcançando o estado de não violência, continuais violentos e, por conseguinte, em conflito. (...)"
(J. Krishnamurti - A Primeira e Última Liberdade - Ed. Cultrix, São Paulo - p. 111/114)
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segunda-feira, 2 de outubro de 2017
RELAÇÕES E ISOLAMENTO (PARTE FINAL)
(J. Krishnamurti - A Primeira e Última Liberdade - Ed. Cultrix, São Paulo - p. 91/92)
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