OBJETIVOS DO BLOGUE
Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.
Osmar Lima de Amorim
domingo, 4 de junho de 2017
O MALTRATO DOS ASPIRANTES (PARTE FINAL)
quarta-feira, 1 de março de 2017
HABILIDADE PARA LIDAR COM A DOR (PARTE FINAL)
Uma vida de tranquilidade traz decadência. Uma vida de dificuldades estimula o crescimento. Francis Bacon observou que 'a prosperidade revela melhor o vício e a adversidade revela melhor a virtude'. Ele escreveu também: 'A virtude da prosperidade é a temperança; a virtude da adversidade é a firmeza, que em termos de moral é a mais heróica virtude.'
Vencendo as adversidades comuns da vida - grandes e pequenas -, começamos a compreender o que está vinculado à busca daquela meta final de todo ser humano: a libertação total, a autorrealização; tornar-se um ser perfeito, livre da roda de nascimentos e mortes.
Não é de se admirar que os grandes instrutores não recomendem seguir o caminho estreito do discipulado a não ser que tenha chegado a hora em que o discípulo esteja pronto, tendo atravessado as dores e as lições da vida humana e sido aprovado. Somente então ele estará preparado para os testes finais da vida - testes tão formidáveis capazes de esmagar até mesmo homens de coragem e firmeza.
Numa carta a A. P. Sinnett, o mestre K. H. descreveu esse desafio em poucas palavras: 'Permitimos que nossos candidatos sejam tentados de milhares de maneiras diferentes, para extrair a totalidade de sua natureza interior e permitir-lhes a oportunidade de permanecerem conquistadores de uma maneira ou de outra. (...) Todos nós fomos testados assim. A coroa da vitória é apenas para aquele que prova ter valor para usá-la. (...) Não foi uma frase sem significado do Tathagata [Buda] que 'Aquele que domina o eu é maior que aquele que vence milhares de homens em batalha': não existe outra batalha tão difícil.'
Devemos, portanto, dar o valor devido a cada adversidade e a cada desafio por que passamos. Deixemos que sejam o fogo que forja o aço em nosso caráter, o polimento que é necessário à pedra preciosa de nossas almas."
(Vicente Hao Chin Jr - Oportunidades para crescer - Revista Sophia, Ano 7, nº 26 - p. 34/35)
terça-feira, 28 de fevereiro de 2017
HABILIDADE PARA LIDAR COM A DOR (1ª PARTE)
Assim como não nos afligimos quando uma criança tira nota baixa no exame escolar, do mesmo modo não precisamos nos afligir quando nos defrontamos com um fracasso temporário - pois, observando-se a vida como um longo processo de nascimento e renascimento, é uma certeza absoluta que todas as adversidades são temporárias.
Nossos automóveis, casas, contas bancárias e reputação, tudo isso desaparecerá e será esquecido daqui a cinquenta ou quinhentos anos. Se ficarmos excessivamente ansiosos em preservá-los, estaremos apenas buscanto pirita, que é o ouro dos tolos.
O que perdura são as qualidades interiores, não os corpos físicos ou as propriedades. Por isso, quando somos atingidos pela adversidade, não deveríamos perguntar 'o que eu perdi?', e sim 'como respondi a essa adversidade? Chorei e fiquei amargurado? Ou fiquei humilhado, porém fortalecido?'
Francis Bacon observou: 'Não conhece sua própria força aquele que não enfrentou adversidades.' Isso não quer dizer que devemos ficar entorpecidos e indiferentes às dificuldades. O próprio fato de perceber uma dificuldade significa que não estamos indiferentes, que somos emocionalmente afetados por ela. Negar a dor do infortúnio pode ser uma forma de escape ou de neurose - a falta de habilidade de lidar com a realidade.
Porém, embora reconheçamos e aceitemos a dor, não ficaremos subjugados ou desencorajados por ela. Na verdade, buscaremos a lição inevitável e o crescimento que ela traz. Procuraremos a pedra preciosa na cabeça do sapo venenoso. Ela estará lá. Sempre está. (...)"
(Vicente Hao Chin Jr - Oportunidades para crescer - Revista Sophia, Ano 7, nº 26 - p. 34/35)