O ser humano é
portador de uma destinação sublime: alcançar a plenitude que lhe está destinada
desde o momento da sua criação.
Para
consegui-la deverá empenhar todos os esforços, no que diz respeito à conquista
do conhecimento e ao desenvolvimento dos valores morais que se lhe encontram em
latência.
As
vicissitudes que vivencia ao largo da experiência iluminativa, fazem parte dos
procedimentos de purificação da ganga exterior que carrega, de modo que o
Espírito reflita toda a grandeza de que se faz possuidor. O mesmo fenômeno
ocorre com as gemas e metais preciosos, que necessitam de instrumentos que lhes
arranquem a beleza interna, esfacelando a forma externa grotesca encarregada de
protegê-la, guardando-a para o momento esplendoroso.
À medida que
adquire o discernimento dos objetivos existenciais, desapega-se das paixões que
o jungem ao eito da escravidão dos vícios primitivos que lhe remanescem no
comportamento, despertando-lhe o interesse superior para outros valores
existenciais que o exornam de sabedoria e de felicidade.
Concomitantemente,
desenvolve emoções que lhe devem constituir fundamentos para o amor, o grande
guia no labirinto das atividades que deve exercer.
À semelhança
do fio de Ariadne, que o pode retirar
do recinto confuso e complexo por onde peregrina, o amor é-lhe sempre a luz
guiando-o na obscuridade.
No início,
confunde-o com os impulsos dos instintos que o desgovernam, sem saber
exatamente como vivenciar o seu poder libertário, energia que tem origem na
Fonte Geradora da vida.
Logo que passa
a experimentar o seu vigor, alteram-se-lhe as áreas de manifestação, que se
desenvolvem até o momento de predominar em todos os seus campos de vibração.
Eis por que o
bem é-lhe manifestação inconfundível, ao mesmo tempo estímulo para a sua
exteriorização e campo de expressão dos conteúdos que o constituem, tais a
fraternidade, a ternura, a solidariedade, o perdão, a caridade...
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