"A crença é o estado ou hábito mental em que se coloca crédito, confiança, numa pessoa, coisa ou doutrina; tais como as verdades da religião, por exemplo. A crença é a convicção ou sentimento da verdade ou realidade daquilo em que se acredita.
Os elementos da crença são assentimento, crédito, certeza, confiabilidade, persuasão, convicção, fé.
Crença, fé, persuasão e convicção estão presentes sozinhas ou combinadas na ideia de assentimento. A crença e a fé diferem principalmente no fato de que a crença, via de regra, sugere pouco mais do que o assentimento intelectual, enquanto a fé indica confiança total - como numa pessoa cuja persuasão ou crença já tenha amadurecido em fé plena.
Uma persuasão é uma opinião confiante, uma ideia da qual a pessoa se convenceu, como: 'Estou persuadido de que fulano é desonesto'. Isto indica que essa certeza é induzida pelos sentimentos ou desejos da pessoa, e não por argumento ou evidência.
A convicção significa uma crença fixa e estabelecida, como em: 'A persuasão dele transformou-se em sentimento de certeza'.
O crédito confere substância à crença; algo precisa ser considerado crível para ser tido como verdadeiro.
A crença também, depende da confiabilidade, que é confiar no que se acredita a partir de evidências que o sustentem.
Implícitos na crença estão os elementos da imaginação e da vontade. Sem vontade não se pode acreditar. E já que a crença é a espera incerta da esperança de se obter um resultado, ela também envolve a imaginação. João imagina que terá êxito no comércio de juta. Portanto, diz-se que ele acredita em seus negócios. Os elementos de imaginação e vontade na crença a tornam uma força poderosa para o bem ou para o mal."
Paramahansa Yogananda, Jornada para a Autorrealização, Self-Realization Fellowship, p. 306/307.
Imagem: Pinterest.
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