O ditado é famoso: 'Se a mente não é fabricada, aparece espontaneamente imbuída de uma felicidade sublime, assim como a água que se mostra naturalmente transparente e límpida quando não é agitada'. Com frequência comparo a mente em meditaçção com um jarro de água barrenta: quanto menos interferência ou agitação tiver, mais as partículas da terra se depositam no fundo, permitindo que a claridade natural da água da água transpareça. A própria natureza da mente é tal que, se você a deixa em seu estado inalterado e natural, ela encontrará sua verdadeira natureza, que é bem-aventurança e claridade.
Tome cuidade, portanto, para não impor nem cobrar nada à mente. Ao meditar, não deve haver qualquer esforço na direção do controle, nem empenho em ser pacífico. Não seja solene demais nem se sinta como se estivesse tomando parte num ritual especial; deixe de lado até a ideia de que está meditando. Seu corpo e a sua respiração devem ser entregues a si mesmos. Pense em si próprio como o céu, sustentando todo o universo."
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