terça-feira, 2 de junho de 2020

A MORTE

A vida após a morte em diferentes religiões"Ao ocorrer a morte física, não no momento exato de expirar, o duplo etéreo se desliga por completo do corpo denso que, sem sua sutil contraparte, já não pode subsistir como organismo coerente e vai se desintegrando até que toda a matéria que o constituía recobre sua independência. Pouco a pouco o duplo etéreo se desprende do cadáver, que se vai esfriando, primeiro nas extremidades e depois em todo o corpo. O momento preciso da morte não é quando a pessoa expira, muito embora possa com ele coincidir, e sim quando o duplo etéreo se desliga por completo do cadáver, deixando-o hirto no leito mortuário. Então os clarividentes vêem flutuar o duplo etéreo como roupagem externa do ego, que continua vivendo em todos os seus corpos, menos no físico denso. Não obstante, o duplo etéreo vai se desintegrando também pari passu com o cadáver até deixar o corpo astral como roupagem externa do ego. Daí ser o incineramento dos cadáveres o melhor meio de apressar sua desintegração e com ela o duplo etéreo, que assim não pode ser aproveitado pelas entidades maliciosas e intrometidas do mundo astral."

(Annie Besant - A Vida do Homem em Três Mundos - Ed. Pensamento, São Paulo - p. 57/58)

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