quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

OS BARDOS (PARTE FINAL)

"(...) 2. O bardo doloroso da morte se estende do início do processo de morrer até o fim do que é conhecido como 'respiração interior'; esta, por sua vez, culmina no despontar da natureza da mente, o que chamamos a 'Luminosidade Base', no momento da morte.

3. O bardo luminoso do dharmata abrange a experiência pós-morte da radiância da natureza da mente, a luminosidade ou 'Clara Luz', que se manifesta como som, cor e luz.

4. o bardo cármico do vir a ser é o que em geral denominamos 'bardo ou estado intermediário', que dura até o momento em que assumimos um novo nascimento.

O que distingue e define cada um dos bardos é que todos eles são intervalos ou períodos em que a possibilidade do despertar está particularmente presente. As oportunidades de liberação estão ocorrendo de maneira contínua e ininterrupta ao longo da vida e da morte; os ensinamentos do bardo são a chave ou a ferramenta que nos permitirá descobrir ou reconhecer essas oportunidades e fazer o uso mais pleno delas."

(Sogyal Rinpoche - O Livro Tibetano do Viver e do Morrer - Ed. Talento/Ed. Palas Athena, 1999 - p. 143/144)


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