"Os Mundos nos quais o homem está evoluindo à proporção que faz sua caminhada pelo círculo de nascimentos e mortes são três: o mundo físico, o astral ou intermediário e o mundo mental ou celeste. Nesses três mundos ele vive, do nascimento à morte, em sua vigília do dia a dia; nos dois primeiros ele vive, do nascimento à morte, em sua vida noturna de sono e por algum tempo depois da morte; no último, ocasionalmente, mas raramente, ele entra, durante o sono, em alto transe, e ali passa a parte mais importante da sua vida depois da morte, alongando-se o período ali vivido à proporção que ele evolui.
Os três corpos nos quais ele funciona nesses três mundos são todos mortais: nascem e morrem. Melhoram vida após vida, tornando-se mais e mais valiosos para servir como instrumentos do Espírito revelado. São cópias, em matéria mais densa, dos corpos espirituais imortais, não influenciados pelo nascimento ou pela morte, e formam o vestuário do Espírito nos mundos superiores, onde ele vive como o Homem espiritual, enquanto aqui vive como o homem de carne, o homem 'carnal'. Esses corpos espirituais imortais são aquilo de que fala São Paulo: 'Sabemos que, se a morada terrena deste tabernáculo fosse dissolvida, teríamos uma casa de Deus, uma casa que não foi feita com as mãos, e que é eterna nos céus. Por esta, nos lamentamos, desejando ardentemente sermos providos com a nossa morada que está no céu.' Esses são os corpos imortais, e deles trataremos em outro capítulo.
Os três corpos mortais são: o físico, o astral e o mental, e estão relacionados, individualmente, com os três mundos nomeados anteriormente."
(Annie Besant - O Enigma da Vida - Ed. Pensamento)
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