"A vida é um processo de crescimento lento. A alma do homem cresce como cresce uma flor. É o jardineiro que a faz crescer? Ele pode somente ajudá-la um pouco. Ninguém pode ajudar-nos tanto quanto nosso próprio Eu Superior com seu amor. Nem mesmo o Mestre. 'Nada que esteja corporificado, nada que esteja consciente da separação, nada que esteja fora do eterno, pode ajudá-los.' (
L.C.) Pense a respeito, visualize (lembrando sempre que nenhuma forma-pensamento
é a própria coisa, mas sim um canal através do qual brilha a Realidade sem forma). Ponhamos em prática tudo que nos leve para mais perto da Eternidade e de nossos irmãos da humanidade, todos os ideais de amor, beleza e alegria, que movem o coração, não somente a cabeça. Pois o coração está mais próximo do Mestre do que a cabeça. A consciência espiritual está no
chakra dourado, próximo do coração, enquanto a consciência intelectual está na cabeça. Devemos 'Crescer como crescem as flores, inconscientemente, mas ansiosos para abrir a alma para o ar. Assim você deve fazer para abrir sua alma para o eterno. Mas deve ser o eterno que o impulsione para sua força e beleza, não o desejo de crescimento. Pois em um caso você se desenvolve na exuberância da pureza; no outro, você se endurece pela violenta paixão por estatura pessoal.' (
L.C.) Muitas pessoas assim o fizeram.
Não é fácil nos esquecermos de nós mesmos. O próprio fato de querermos fazê-lo significa pensamento no eu. Talvez o melhor meio seja cultivar interesse por tudo quanto vive e por todas as esferas da vida. Então o pensamento do 'eu' irá desvanecer-se. Interesse e benevolência o terão matado. Tome cuidado com os apegos e as rejeições pessoais. Eles são geralmente irracionais. O homem mundano ajuda as pessoas de quem gosta, sendo frequentemente injusto com aquelas de quem não gosta. Mas aquele que vier a ser discípulo ajudará, se possível, todos os homens e toda vida sem distinções de qualquer espécie. (...)"
(Clara Codd - As Escolas de Mistérios - Ed. Teosófica, Brasília, 1999 - p. 153/154)
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