O Mahachoham em sua carta a A.P. Sinnett deu o seguinte conselho: 'Ensinar as pessoas a verem que a vida nesta terra, mesmo a mais feliz, é apenas um fardo e uma ilusão [...]'. Esse ensinamento nos dá uma mensagem de completo desapego.
Ser capaz de ensinar às pessoas o que é dito acima não é uma coisa fácil de ser feita. Se tomarmos estas palavras com seriedade, então é óbvio que, antes que possamos ensinar aos outros essa verdade, ela deve ser primeiramente apreendida por nós próprios. Devemos compreender que, neste belo planeta, somos convidados. Chegamos, e, depois de um certo tempo, partimos. Mas nesse meio termo vivemos nossas vidas como se fôssemos ficar aqui para sempre. Apegamo-nos muito às coisas terrestres e nosso grande mestre é o desejo, o anelo. Tornamo-nos prisioneiros de nossos desejos e realmente não estamos perceptivos desse fato. Todo desejo pelo fruto da ação é como um novo carcereiro, uma nova joia de Mâra (como diriam os budistas) com sua falsa combinação de luz. Cada desejo traz um novo apego e um novo tipo de temor e desapontamento. (...)"
(Duzan Zagar - Ação sem apego - TheoSophia - Outubro/Novembro/Dezembro de 2011 - Pub. da Sociedade Teosófica no Brasil - p. 35/36)
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