quinta-feira, 9 de junho de 2016

O PLANO DIVINO (PARTE FINAL)

"(...) O Plano Divino, que se pode dizer ser eterno dos céus, é uma esquema de evolução no tempo. Ele atua em e através das mentes e vontade dos homens, cuja evolução prossegue segundo seu livre-arbítrio em vários graus e pensamento individual. Mas, se toda nossa liberdade é compreendida por sua onisciência, e embora sejamos livres para escolher. Aquele que tudo sabe, sabe como escolheremos. Do nosso ponto de vista inferior temos de planejar o melhor, e tudo que é aceitável desse melhor é abarcado e descoberto como sendo parte de seu plano em florescimento.

Assim como a intelecção ou vontade do Manu - para ele os dois atos devem ser um - é um baixar do depósito infinito de pensamento divino, a perfeição que é alcançada aqui em baixo por nossos melhores esforços é a corporificação de uma perfeição divina que está sempre esperando para descer. O movimento ascendente da matéria é interceptado e mistura-se com a corrente descendente do espírito que, quando reflete a natureza da matéria, é fragmentada numa infinidade de formas e ideias divinas - e na união dessas forças, de baixo e de cima - é gerada aquela perfeição que é tanto objetiva quanto subjetiva."

(N. Sri Ram - o Interesse Humano - Ed. Teosófica, Brasília, 2015 - p. 104)


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