Qual é a mensagem que o eu espiritual transmite, a mente recebe e o corpo precisa ratificar? Se fosse possível - e de fato é - ascender ao estado de consciência espiritual e ver o universo com os olhos do espírito, o que se veria? Se, com os ouvidos do espírito, a canção da vida pudesse ser ouvida, qual seria o tema? A resposta para essas perguntas é: 'a vida é una'. Uma vida, uma luz, um poder, um amor - essa é a verdade espiritual fundamental.
A unidade é a mensagem que o eu espiritual transmite ininterruptamente ao homem através da mente. No egocentrismo do homem de mente material, unidade e amor ainda são negados. 'Cada um por si' é o lema. Indivíduos, grupos e até mesmo nações, quando não são ameaçados por um perigo comum, ainda se mostram como unidades egocêntricas, com pouca ou nenhuma consideração para com o próximo, sem mencionar para com a natureza. Os resultados saltam à vista: a grande maioria dos seres humanos está propensa a doenças; o caos e a doença do mundo são os resultados diretos da negação do homem em relação à unidade da vida.
Mas essa não é uma situação incorrigível; há cura para a humanidade que teme a guerra e é oprimida pela doença. O homem está evoluindo gradualmente. A gentileza para com o próximo e o tratamento gentil dos animais estão aumentando. A caridade está se estendendo. Para um número crescente de pessoas a voz interior se torna mais forte e mais insistente, afirmando a vida una. Consequentemente, a mente responde e o corpo cumpre. O amor se aprofunda, torna-se menos egoísta e mais universal. A saúde e a felicidade aumentam de modo correspondente.
Por fim, a mensagem da unidade da vida é reconhecida como uma instrução divina e se torna uma ordem irresistível. A mente concorda, o cérebro responde e a conduta se adapta à consciência. A clemência torna-se o evangelho da vida. A caridade arde como uma chama no coração. O autointeresse se perde no altruísmo. Esse é o segredo da saúde perfeita, da vitalidade radiante e da felicidade interior, pois o reconhecimento da unidade é a panaceia individual e universal. (...)"
(Geoffrey Hodson - Os caminhos da saúde - Revista Sophia, Ano 12, nº 50 - p. 37/38)
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