domingo, 25 de outubro de 2015

SOMOS O QUE COMEMOS

"Se uma coisa é verdadeira, há um meio pela qual é verdadeira. Quando, na Bíblia, a Oração do Senhor diz o pão nosso cotidiano dai-nos de dia em dia (Lucas, 11:3), não está se referindo ao pão na mesa. É o pão dos céus, que significa comer mentalmente a confiança, fé, boa vontade e alegria.

O homem deve se alimentar com disposições e emoções que o anime, fortaleçam e sustentem. É verdade que precisamos de alimento para o corpo, assim como proteínas, vegetais e todos os minerais necessários para sustentar a vida que provém do solo. ... Não só de pão viverá o homem (Lucas, 4:4). Ele deve ter ideias que curem, abençoem, inspirem, elevem e dignifiquem sua alma. Como pode um homem viver sem um mínimo de paz, harmonia, amor, fé em Deus e todas as coisas boas? 

Nossa mente deve ser nutrida. Quando a mente se torna carregada de medo, ansiedade, preocupação e maus presságios, tais emoções geram todas as espécies de aflições e sofrimentos. O homem precisa viver na alegre expectativa do melhor. Irá descobrir então que invariável e inevitavelmente o melhor lhe acontecerá. Conseguimos o que esperamos na vida. Espere sempre o melhor. Nunca se contente com o segundo melhor. 

Quantas vezes você já levantou da mesa de banquete, que estava repleta de comidas deliciosas, mas continuou com fome de amor, paz, alegria interior ou ansiando por alguma espécie de satisfação indescritível que a comida na mesa não podia lhe proporcionar? Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos (Mateus, 5:6). Compreenda que sua herança espiritual muniu-o com todos os poderes e capacidades necessárias para vencer e levar uma vida triunfante.

Melhor é um prato de hortaliças onde há amor do que o boi cevado e com ele o ódio (Provérbios, 15:17). Você pode comer a mais suculenta das comidas; se estiver com raiva, ressentimento ou ódio, a comida se transformará em veneno. Não há nada bom ou mau, o pensamento é que torna tudo uma coisa ou outra. (...)"

(Joseph Murphy - Sua Força Interior -Ed. Record, Rio de Janeiro, 1995 - p.120/121


Nenhum comentário:

Postar um comentário