"Não desperdiçarei o meu tempo falando das faltas dos outros. Se me sentir inclinado a me deleitar em criticar os outros, erguerei a voz primeiro contra mim mesmo, na presença dos demais.
A ninguém criticarei, a não ser que me peçam e, mesmo assim, só com o desejo de ajudar.
Tentarei agradar a todos com ações gentis e atenciosas, esforçando-me sempre por remover qualquer desentendimento que, consciente ou inconscientemente, eu tenha provocado.
Manterei sempre erguida e luminosa uma tocha de constante amabilidade para guiar os corações daqueles que me interpretam mal.
Enxugo minhas lágrimas de tristeza, ao descobrir que, para Ti, não importa se represento um papel grande ou pequeno, contanto que o represente bem.
Buscarei a Deus primeiro; em seguida, todos os meus desejos serão satisfeitos. Viver em um palácio ou em uma cabana não fará diferença.
Usarei meu dinheiro honestamente adquirido para viver com simplicidade, abandonando o luxo.
Tomo a decisão de que ninguém me poderá provocar, insultando-me com palavras ou ações; e que ninguém me poderá induzir, por meio de louvores, a pensar que eu seja mais do que sou.
Não darei qualquer importância à crítica cruel e falsa, nem às guirlandas do louvor. Meu único desejo é fazer a Tua vontade, para agradar a Ti, meu Pai Celestial.
Falarei a verdade, mas, em todas as circunstâncias, evitarei falar verdades desagradáveis ou prejudiciais. Não farei críticas que não sejam motivadas pela benevolência.
Onde quer que estejam as trevas do desentendimento, ali espalharei a luz solar de minha boa-vontade."
(Paramahansa Yogananda - Meditações Metafísicas - Self-Realization Fellowship - p. 124/126)
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