Não sou partidário de um ascetismo masoquista. Longe de mim achar que é preciso sofrer o martírio para poder ganhar o céu.
Ao contrário, acho loucura certos místicos praticarem: a autoflagelação. Afirmo o contrário. Creio que a tendência legítima e fundamental do ser humano é a busca da felicidade. Esta no entanto nem significa a ausência de adversidade e de dor, nem é sinônimo de gozo e prazer. Acho que ser feliz é pairar acima das vicissitudes. Ser feliz, eu creio, consiste em viver liberto tanto do apego ao prazer, como do medo da dor.
Para terminar transcrevo algo que publiquei:
Se eu fosse planta,(Hermógenes - Yoga para Nervosos - Ed. Nova Era, Rio de Janeiro, 2004 - p. 199/200)
gostaria de um meio favorável
que me fizesse crescer...
Mas sou homem,
prefiro um meio adverso
que me desafie crescer.
(Mergulho na paz)"
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