Os mesmos ciclos de sete anos são aplicados às organizações. Elas passam pelos mesmos processos de crescimento e transformação que os indivíduos, e, se desejam permanecer atuais e relevantes, farão bem em abraçar a compreensão do poder dos ciclos. Se não abraçarmos a mudança nesses momentos de transformações cíclicas, ela ainda assim acontecerá, só que através da revolução, e não da evolução. O crescimento não é algo a que se possa sempre resistir no decorrer do tempo. Quanto mais resistirmos, mais fortemente a força do ciclo evolutivo impele a mudança. As mudanças nas organizações são muitas vezes facilitadas pelas pessoas que se envolvem nesse processo; no entanto, a transformação pode também ser dificultada pela geração mais velha, que muitas vezes afirma que quer aquilo que considera certo, quando na verdade pode estar apenas apegada ao passado.
Ao compreender a lei de periodicidade entendemos os ciclos em que vivemos e aprendemos a trabalhar com o ritmo e o fluxo natural da vida. Sempre temos a oportunidade de trabalhar com as leis da natureza ou a elas resistir, mas isso jamais inibe a mudança, que é a própria natureza da vida. Os ciclos sempre dizem respeito à transformação. No entanto, não temos que esperar até que o universo nos empurre para a mudança; podemos abraçá-la em nossas vidas todos os dias."
(John Vorstermans - Ciclos e mudanças - Revista Sophia, Ano 12, nº 52 - p. 16/17)
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