OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


sábado, 13 de dezembro de 2014

O PRECONCEITO (2ª PARTE)

"(...) O estudante teosófico tem por obrigação aprender a ver as coisas como elas são, e isso significa controle, vigilância e muito trabalho. No Ocidente, por exemplo, as pessoas estão cheias de preconceitos na área religiosa, pois, tendo nascido numa determinada religião, somos ensinados, perseverantemente, a considerar todas as outras meras superstições. Nossas ideias, por conseguinte, são desequilibradas desde o início, e até quando aprendemos a conhecer um pouco de outras religiões e a respeitá-las, fica difícil para nós figurar-nos nascidos nelas. (...)

Quanto mais ignorantes forem as pessoas, maior será a sua desconfiança daquilo a que não estão acostumados. Os camponeses, por exemplo, desconfiam instintivamente de todos os estrangeiros, e em muitos lugares no interior da Inglaterra, um francês, por exemplo, se não estiver na pobreza e necessitado de auxílio, será, por certo, olhado com desconfiança. Se estiver com fome, será alimentado e tratado com compaixão; mas se se apresentar como colega de trabalho, tudo o que fizer será criticado, metido a ridículo e objeto de suspeita. Ora, está visto que tudo isso promana da ignorância e ocorre porque os camponeses não estão acostumados a conviver com estrangeiros. (...)

Do modo como andam as coisas, nossas opiniões se alicerçam em fundamentos muito leves; encontramos uma pessoa pela primeira vez, e uma palavra sua, ou algum gesto trivial, desperta em nós uma pequena antipatia, de modo que se ergue um murozinho entre nós e ela. Isso pode parecer uma questão sem importância, mas, se não tomarmos cuidado, a antipatiazinha pela pessoa se avolumará e transformará em barreira, que nos impedirá, para sempre, de compreendê-la. Até certo ponto, poderemos vê-la através da forma de pensamento que nós mesmo fizemos, e não podemos vê-la corretamente, pois é o mesmo que olhar por um vidro torcido e colorido que tudo deforma. (...)"

(C.W. Leadbeater - A Vida Interior - Ed. Pensamento, São Paulo, 1999 - p. 99/100)

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