"Ninguém disse o que Jesus disse quando todas as células do seu corpo morriam. Ele nos deu lições inesquecívieis da aurora ao ocaso de sua vida, enquanto proferia belíssimos discursos até às suas reações ofegantes. Mostrou-nos que a vida é o maior espetáculo do mundo!
A vida que pulsa na criatividade das crianças, na despedida dos amigos, no abraço apertado dos pais, na solidão de um doente, no choro dos que perdem seus amados era para o mestre dos mestres a obra prima do Autor da existência. Por isso planejou derramar a sua alma na morte para que a vida humana continuasse a pulsar.
Quando você estiver só no meio da multidão, quando errar, fracassar e ninguém o compreender, quando as lágrimas que você nunca teve coragem de chorar escorrerem silenciosamente em sua emoção e sentir que não tem mais forças para continuar sua jornada, não se desespere!
Pare! Faça uma pausa na sua vida! Não dispare o gatilho da agressividade e do autoabandono! Enfrente seu medo! Faça do seu medo nutriente para sua força. Destrave a sua inteligência, abra as janelas da sua mente, areje o seu espírito! Não seja um técnico na vida, mas um pequeno aprendiz. Permita-se ser ensinado pelos outros, aprenda lições dos seus erros e dificuldades. Liberte-se do cárcere da emoção e dos pensamentos negativos. Jamais se psicoadapte à sua miséria!
Lembre-se do mestre da vida! Ele nos convidou para sermos livres, mesmo diante das turbulências, perdas e fracassos, mesmo sem haver nenhum motivo exterior para nos alegramos. Tenha a mais legítima de todas as ambições: ambicione ser feliz! A matemática da sua emoção agradece. (...)"
(Augusto Cury - O Mestre da Vida - Ed. Academia de Inteligência, São Paulo, 2001 - p. 224/225)
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