"Temos dois órgãos muito conhecidos no corpo físico, o
corpo pituitário (ou hipófise) e a glândula pineal (ou epífise), situados no
interior do cérebro e cuja função os fisiólogos muito pouco conhecem. Esses
órgãos, que são considerados rudimentares pelo biólogos, teriam tido sua função
nos primitivos estágios da evolução e no presente têm o papel secundário de
fornecer certas secreções para o crescimento e conservação do corpo físico. A
função real desses órgãos, de grande importância nos futuros estágios da
evolução humana, é conhecida somente dos ocultistas.
O corpo pituitário é o órgão que serve como válvula
para a transmissão de vibrações pertencentes aos planos de intuição e do mental
superior ao cérebro físico; sendo sua vivificação parte do treinamento pelo
qual tem que passar todo estudante avançado de Ocultismo prático. Esta
vivificação permite o contato direto com o Ego superior, mas esta tarefa
somente poderá iniciar quando o estudante estiver sob a instrução direta de um
Mestre de Sabedoria, após ter subjugado o seu eu inferior, aí então será
prudente trazer ao cérebro as forças dos planos superiores.
A glândula pineal é o órgão de transmissão do
pensamento e sua vivificação capacita o homem a enviar qualquer pensamento de
seu cérebro para o de outrem. Um pensamento pode enviar-se diretamente de um
corpo mental ao de outrem no plano mental ou mesmo pode enviar-se desde o corpo
mental, via corpo emocional, para o cérebro físico, onde poderá produzir
vibrações no éter contido na glândula pineal. Estas vibrações viajam através do
éter físico e quando chegam ao cérebro físico do receptor despertam vibrações
similares, exatamente pelo mesmo princípio sob o qual funciona um telefone. A
vantagem deste método de transmissão, em relação ao anterior, é que as
vibrações chegam diretamente ao receptor no cérebro físico e não existe a
possibilidade de que o pensamento seja distorcido e mal compreendido em seu
descenso do plano mental."
(I.K. Taimni - O
Corpo Pituitário e a Glândula Pineal - Revista Theosophia, Ano 95,
julho/agosto/setembro/2006 - p. 67)
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