"Diante de qualquer dificuldade que estejamos
enfrentando na vida, devemos saber antes de tudo que ‘nós somos o problema’ –
por mais que isso seja decepcionante.
Outra forma de dizer a mesmo coisa é que é impossível
existir um problema sem a nossa colaboração. O motivo é simples: dependendo da
forma como a encaramos, a circunstância pode significar um problema angustiante
ou algo completamente trivial. A opção de sofrer é nossa.
Essa verdade lembra a declaração de um mestre de
sabedoria: no mundo astral - onde não há dor física para o desencarnado, porque
seu corpo voltou para natureza e foi entregue ao reino mineral – a pessoa pode
parar de sofrer a qualquer momento, desde que perceba a fantasia do seu
sofrimento. Contudo, é no astral que se encontra o inferno ou o purgatório de
que fala o cristianismo, ou ainda o umbral, segundo a doutrina espírita. Seria
todo esse horror verdadeiro ou falso?
Quem viu o filme Nosso
lar teve a oportunidade de conhecer a versão do umbral. A situação da
pessoa mergulhada em uma substância viscosa, com frio, sede e fome insaciável,
altera-se logo que seu pensamento se eleva, modificando suas vibrações.
Contudo, mesmo depois que tenha mudado para melhor, se a vibração do indivíduo
baixar outra vez, com pensamentos de ódio ou de luxúria, ele pode voltar para o
inferno do qual se livrou.
Uma alma desencarnada pode perceber a cor, o som, o
cheiro e até o sabor de um pensamento, coisa impossível no plano físico. Em
virtude dessa percepção mais sutil, fica claro que um pensamento de ódio tem
uma força terrível no plano astral, emitindo raios em todas as direções. O
remorso pode ser uma dor imensa. Mas essa dor tem conexão com a vibração que
ela representa, e pode cessar quando o pensamento muda. (...)"
(Walter Barbosa - Não existem problemas fora de você - Revista Sophia, Ano 9, nº 36 - p. 10/11)
Nenhum comentário:
Postar um comentário