"(...) Será possível definir as
condições da felicidade e conquistá-la pouco a pouco? Definições das mais
penetrantes continuam a ser dadas pelos pensadores desde o tempo de Confúcio.
Mas os homens realmente racionais para aproveitá-las têm sido sempre raros. A maioria dos homens, não tendo
encontrado à felicidade onde a procuravam, não se dão conta de que erraram o caminho
e passam a acusar o destino, como se a felicidade dependesse simplesmente da sorte e como se a encontrássemos por acaso, sem mérito pessoal, como encontramos um trevo de quatro folhas.
Um sábio oriental comparou a felicidade a
um templo sustentado por sete pilares. O templo está dentro de nós, e os
pilares são hábitos de pensar e sentir que podemos adquirir.
São eles que criam esse clima habitual de felicidade
que faz a diferença entre um homem e outro.
Eis como o sábio os definiu:
1. Conhece-te e aceita-te tal como és,
procurando tirar o máximo dos dons que a natureza depositou em ti. Se nasceste
um musgo, não estragues tua vida procurando ser um cedro. Mas sê o melhor musgo
que se possa encontrar.
2. Determina um objetivo para tua
existência e põe tuas energias a serviço desses objetivos. ‘A maioria dos meus pacientes não
padecem de doença alguma, afirma o Dr. Hehmann, mas são vítimas do vazio e da indefinição de suas vidas.’
3. Não te deixe atormentar por receios
hipotéticos. Goza plenamente a hora presente e confia no futuro. Muitos homens vivem temendo
desgraças que nunca materializam: acidentes, pobreza, insucessos, doenças, agressões,
ou deixam o medo da morte entristecer-lhes os dias (para descobrir, no momento
da morte, que ela é tão natural quanto a vida). (...)"
(Mansour
Challita - Revista Thot - nº 24, 1981 - p. 27)
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